CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS

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6A obra “Capital, Reservas e Resultados Transitados” é umaobra essencialmente prática, com a apresentação de múltiplosexemplos elucidativos dos conceitos expostos.Para cada tipo de operação (subscrição, aumento do capital,ações próprias. revalorizações, subsídios, etc.) é apresentadaa definição da operação e, em seguida, apresentam-se casos.Na parte final da obra, é apresentado um caso geral e igualmentesão apresentados casos diversos.CADERNOSCONTABILIDADEE GESTÃOCAPITAL,RESERVASE RESULTADOSTRANSITADOSCadernos Contabilidade e Gestão1. O Balanced Scorecard (BSC) e os Indicadores de Gestão2. IFRS9 – Instrumentos Financeiros - Introdução às regras de reconhecimentoe mensuraçãoEDUARDO SÁ SILVA3. Tipologia dos Riscos – uma introdução4. Derivados e Produtos Complexos – aspetos essenciais5. A Prova em Auditoria e as Metodologias de Amostragem6. Capital, Reservas e Resultados Transitados7. Prestação de Contas e Relatório de Gestãowww.vidaeconomica.pt,6%1 Visite-nos emlivraria.vidaeconomica.pt9 789897 684906

ÍndiceNota de apresentação. 71 – Introdução . 92 – Capital Social. 113 – Reservas. 224 – Aumento do capital. 295 – Redução de capital. 326 – Ações (quotas) próprias. 347 – Distribuição de lucros. 368 – Adiantamento por conta de lucros . 429 – Excedente de revalorização. 4510 – Ajustamento em ativos financeiros. 5911 – Outros instrumentos de capital próprio. 6312 – Subsídios. 6713 – Doações. 7314 – Auditoria na área dos capitais próprios. 7415 – Procedimentos a ter em consideração na áreados capitais próprios. 8016 – Caso geral. 8317 – Casos diversos. 87Caso 17. 1 – Revalorização. 875

Eduardo Sá SilvaCaso 17.2 – Método de equivalência patrimonial. 91Caso 17.3 – Subsídios do Governo. 95Caso 17.4 – Aplicação de resultados. 101Caso 17.5 – Aquisição e alienação de ações próprias. 103Caso 17.6 – Subscrição das ações. 1056

Nota de ApresentaçãoA obra Capital, Reservas e Resultados Transitados é uma obraessencialmente prática, com a apresentação de múltiplos exemploselucidativos dos conceitos expostos.Para cada tipo de operação (subscrição, aumento do capital,ações próprias, revalorizações, subsídios, etc.) é apresentada adefinição da operação e, em seguida, apresentam-se casos.Na parte final da obra, é apresentado um caso geral e igualmente são apresentados casos diversos.Agradeço à Dra. Fátima Monteiro pela revisão do texto.7

1 - IntroduçãoO capital próprio corresponde ao património líquido daempresa e é composto pelas seguintes rubricas com traduçãocontabilística: capital social, reservas, prestações suplementarese resultados transitados. O capital próprio de uma empresa ésempre igual ao seu ativo deduzido do passivo. Na alínea c) do §49 da Estrutura conceptual, o capital próprio é definido de formaresidual, pois é entendido como “o interesse residual nos ativosda entidade depois de deduzir todos os seus passivos”.Embora o capital próprio seja definido como um resíduo,ele pode ser subclassificado no balanço. Por exemplo, os fundosprovenientes dos sócios/acionistas, os resultados transitados, asreservas que representam apropriações de resultados e as reservasque apresentam ajustamentos de manutenção de capital devemser evidenciados separadamente. Tais classificações podem serrelevantes para quem toma decisões económicas. Por exemplo,a existência de restrições legais ou outras sobre a capacidade daempresa em distribuir os resultados ou aplicar o capital própriocondicionam a decisão de investir ou não numa determinadaempresa.A criação de reservas é algumas vezes exigida pelos estatutosou por outra legislação, a fim de dar à empresa e aos seus credoresuma medida adicional de proteção dos efeitos de perdas. Podem,inclusive, ser estabelecidas outras reservas se a legislação fiscal9

Eduardo Sá Silvaassim o impuser. A existência e dimensão destas reservas legais,estatutárias e fiscais é informação que igualmente é importantepara a tomada de decisões económicas.No entanto, a quantia pela qual o capital próprio é evidenciadono balanço está dependente da mensuração dos ativos e dos passivos. Regra geral, a quantia agregada do capital próprio somentepor coincidência corresponde ao valor de mercado agregado dasações da empresa ou à soma que poderia ser obtida pela alienaçãoquer dos ativos líquidos separadamente quer da empresa comoum todo, no pressuposto da continuidade.A rubrica do capital próprio pode provir de: Elementos patrimoniais entregues pelos detentores dasparticipações sociais; Retenção de resultados; Aumento de valores de elementos patrimoniais (p.e., reavaliações ou revalorizações); Entrega por parte de terceiros de elementos patrimoniaisde forma gratuita e não reembolsável.Esta diversidade de origens pode ser revelada através do seguinte quadro elaborado a partir do plano de contas.10

Capital, reservas e resultados transitadosQuadro 1 – Origens do capital próprioRubrica51 capital subscrito52 ações (quotas próprias)53 outros instrumentos de capitalpróprio54 prémios de emissão55 reservas56 resultados transitados57 ajustamentos em ativosfinanceiros58 excedentes de revalorização deativos fixos tangíveis e intangíveis59 outras variações do capitalpróprioDescriçãoEstas rubricas correspondem aentradas de dinheiro ou benscom origem nos detentores departicipações socias.As ações/quotas própriascorrespondem a reembolsos departes de capitalSão rubricas que resultam deretenção de resultadosSão rubricas que resultamda aplicação do método deequivalência patrimonial (conta 57)ou de revalorização de ativos fixostangíveis e intangíveis (conta 58)São rubricas que resultam,nomeadamente, de doações oude subsídios ao investimento nãoreembolsáveis (fundos perdidos)2 - Capital socialO capital social corresponde à quantia que os proprietáriosentregam à sociedade e constitui o capital de risco, ou seja, ocapital que é necessário para iniciar ou desenvolver determinadaatividade. O capital social é uma massa patrimonial que integra ocapital próprio e a sua importância prende-se, fundamentalmente,com a autonomia financeira de uma empresa. Por outro lado, ocapital social é um indicador importante porque condiciona odireito aos lucros e o direito de voto de cada um dos sócios. O seu11

Eduardo Sá Silvavalor pode variar muito, mas existem algumas situações em queexiste um mínimo a respeitar. Tudo depende da sua forma jurídicaÉ evidente que, ao longo do percurso de uma empresa, o capitalsocial pode sofrer alterações, quer no sentido do aumento (aumento do capital social) quer no sentido da diminuição (reduçãodo capital social).O normativo que regula o capital social encontra-se no Códigoda Sociedades Comerciais (CSC) e noutra legislação específicapara certos tipos de sociedades e pode ser resumido no seguintequadro para as sociedades por quotas e anónimas.Quadro 2 – Capital social mínimo e período de diferimentoTipo desociedadeQuotasAnónimasCapital socialmínimoDiferimentoSuportenormativoQuota mínima de 1euro. No entanto,existem atividadespara as quais a leiestabelece um capital social mínimoO contrato pode estipularo diferimento das entradasem dinheiro. No entanto, operíodo máximo é de cincoanos. No caso das entregasem espécie não existe diferimentoArts. 201ºa 203º, 219ºe 270º - Gdo CSC50 000 eurosPode ser diferida a realização de 70% do valor nominal das ações. O valor doprémio da emissão não podeser diferido. O período máximo é igualmente de cincoanos. No caso das entregasem espécie, também nãoexiste diferimentoArts. 276º,277º e 285ºdo CSC12

Capital, reservas e resultados transitadosNo ato de subscrição as pessoas físicas ou jurídicas tornam-sedevedoras da sociedade, pelas quantias subscritas. O não cumprimento do prazo pode conduzir à cobrança de uma penalização,ou, no limite, à expulsão do sócio/acionista.A subscrição pode assumir as seguintes modalidades no casodas sociedades anónimas: Subscrição de capital fechado – nesta modalidade, quandoqualquer interessado quiser comprar ações, terá de convencer um dos atuais acionistas a vendê-las; Sociedade de capital aberto – as ações são livremente negociadas na Bolsa de ValoresO valor de subscrição corresponde ao preço pelo qual o títuloé colocado à venda. Na primeira emissão (constituição da sociedade ou aumento do capital), o valor da subscrição não pode serinferior ao valor nominalA relação entre o valor de subscrição e o valor nominal dotítulo denomina-se: Ao par – o valor de subscrição é igual ao valor nominal; Acima do par – o valor de subscrição é superior ao valornominal. Neste caso, tem-se um prémio de emissão; Abaixo do par – o valor de subscrição é inferior ao valornominal. Neste caso, tem-se um desconto.No caso de realização do capital em espécie e de acordo com oartº 26º do CSC, não pode existir diferimento. A expressão entrada em espécie tem sentido lato, compreendendo, nomeadamente,terrenos, edifícios, equipamentos, direitos a crédito, marcas, patentes, outros ativos e outros passivos. De acordo com o artº 28º do13

Eduardo Sá SilvaCSC, as entradas em bens diferentes de dinheiro devem ser objetode um relatório elaborado por um revisor oficial de contas seminteresses na sociedade, designado por deliberação dos sócios naqual estão impedidos de votar os sócios que efetuam as entradas.As despesas com a constituição da sociedade ou com o aumentodo capital devem ser reconhecidas como gastos do exercício, ou,quando diretamente associadas à emissão do capital, devem serdeduzidas à quantia inscrita no capital próprio.De acordo com o Decreto-Lei nº 98/2015, e a exemplo do queacontecia na vigência do Plano Oficial de Contabilidade (POC), apartir de 2016 a apresentação do capital social volta a ser registadono balanço pelo valor do capital subscrito (note-se que até 2015 erao capital realizado), sendo o valor do capital ainda não realizadoapresentado como um valor a receber na respetiva rubrica do ativo.Exemplo de subscrição e realização integral de capitalA e B resolveram constituir uma sociedade por quotas comum capital social de 5000 euros, com uma quota de 60% para Ae uma quota de 40% para B.Em 31/3/N procederam ao respetivo registo comercial dasociedade. A comprovação do pagamento foi realizado através deum depósito numa conta bancária à ordem da sociedade.Subscrição do capitalDescriçãoDébitoSubscrição do capitalCréditoValor5115000Sócio A26213000Sócio B2622200014

Capital, reservas e resultados transitadosRealização do capitalDescriçãoDébitoDepósitos à ordem12CréditoValor5000Sócio A26213000Sócio B26222000E transferência do capital subscrito para capital realizadoDescriçãoDébitoSubscrição do capital511Realização do capitalCréditoValor50005125000No caso de as entradas serem superiores ao capital subscrito,existe uma diferença que deve ser levada a crédito do sócio, ou considerada como prémio de emissão que reverte a favor da sociedade.Refira-se que o prémio de emissão é a diferença positiva entreo preço de subscrição e o seu valor nominal.Assim, se A entregar 4200 e B entregar 2800, ter-se-á um prémiode emissão de 2000 e o movimento da subscrição passaria a ser:Subscrição do capital com prémio de emissãoDescriçãoDébitoSubscrição do capitalCréditoValor5115000Sócio A26213000Sócio B26222000Prémio de emissão542000No caso de não ser considerado um prémio de emissão, mas,antes, considerado um empréstimo (suprimentos) que será reembolsado num determinado prazo, ter-se-á:15

Eduardo Sá SilvaDescriçãoDébitoSubscrição do capitalCréditoValor5115000Sócio A26213000Sócio B26222000Suprimentos2532000Exemplo com constituição de uma sociedade anónima comentrada em dinheiro e em espécieEm 1/3/N, foi constituída uma sociedade anónima com umcapital social de 100 000 euros. O capital foi subscrito por cincoinvestidores nas seguintes proporções:SubscritorPercentagem subscrita do capitalA20%B15%C40%D20%E5%Os subscritores A, B e E realizaram a totalidade do capital porentradas em dinheiro (cheque). O subscritor C só realizou 50%e o subscritor D realizou parte em espécie, através da entregaà sociedade de um conjunto de bens, direitos e obrigações queconstitui o seu património e parte em dinheiro. Realce-se que asentregas diferentes de dinheiro têm de ser suscetíveis de penhora eavaliadas por um revisor oficial de contas sem interesses na sociedade (art.º 28º do CSC), designado por deliberação dos detentoresdas participações sociais (os detentores de participações sociaisque efetuam as entradas em espécie estão impedidos de votar).16

Capital, reservas e resultados transitadosEntregas em espécie do subscritor D (após relatório do revisor)ElementoValor atribuído (em euros)Veículo automóvel10 000Dívida a fornecedor3000Inventários (mercadorias)7000As despesas com a constituição da sociedade ascenderam a1000 euros.Subscrição do capitalDescriçãoDébitoCréditoValor511100 000Subscrição do capitalAcionista A261120 000Acionista B261215 000Acionista C261340 000Acionista D261420 000Acionista E26155000Realização em dinheiro de A, B, C e EDescriçãoDébitoDepósitos à ordem12CréditoValor60000Acionista A261120000Acionista B261215000Acionista C261320000Acionista E2615500017

Eduardo Sá SilvaRealização em espécie e em dinheiro de DDescriçãoDébitoCréditoValorDepósitos à da a fornecedor2213000Acionista D261420000Despesas com a constituição da sociedadeDe acordo com 68 da NCRF6, “O dispêndio com um itemintangível deve ser reconhecido como um gasto”. Assim, as despesas com constituição de uma empresa são gastos do períodoDescriçãoDébitoContencioso e Notariado6265Depósitos à ordemCréditoValor1000121000Realce-se que, neste caso, o capital subscrito foi de 100 000euros, enquanto o capital realizado foi de 80 000 euros.Em termos fiscais, a legislação sobre a remuneração convencional do capital, constante do artigo 41.º-A do EBF, tem sofridoalterações.Na sequência do Programa Capitalizar, aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros nº 42/2016, de 18 de agosto,foram introduzidas no artigo 41º-A do EBF, pela Lei orçamentalde 2017, significativas melhorias face ao normativo anterior.Este programa pretende criar condições para o aumento doinvestimento e por essa via contribuir decisivamente para umcrescimento económico mais robusto e sustentável.18

BibliografiaAlmeida, R. et al (2013), SNC – Casos Práticos e ExercíciosResolvidos, 3ª Edição, ATFAlves, J. (2015), Princípios e prática de auditoria e revisão decontas, Edições SílaboCosta, C. & Alves, G. (2001), Casos Práticos de AuditoriaFinanceira, 3ª Edição, VisLIsGonçalves, C. et al (2016), Contabilidade Financeira, 2ª Edição,Vida EconómicaJesus, J. et al (2011), site acedido em 9/12/16 .pdfLopes, I. (2017), Contabilidade Financeira – Exercícios resolvidose propostos, AlmedinaOCC (2016), Manual de Formação: Aspetos Contabilísticos eFiscais do Encerramento de Contas 2016Silva, E. et al (2015), O novo SNC, Vida Económica109

6A obra “Capital, Reservas e Resultados Transitados” é umaobra essencialmente prática, com a apresentação de múltiplosexemplos elucidativos dos conceitos expostos.Para cada tipo de operação (subscrição, aumento do capital,ações próprias. revalorizações, subsídios, etc.) é apresentadaa definição da operação e, em seguida, apresentam-se casos.Na parte final da obra, é apresentado um caso geral e igualmentesão apresentados casos diversos.CADERNOSCONTABILIDADEE GESTÃOCAPITAL,RESERVASE RESULTADOSTRANSITADOSCadernos Contabilidade e Gestão1. O Balanced Scorecard (BSC) e os Indicadores de Gestão2. IFRS9 – Instrumentos Financeiros - Introdução às regras de reconhecimentoe mensuraçãoEDUARDO SÁ SILVA3. Tipologia dos Riscos – uma introdução4. Derivados e Produtos Complexos – aspetos essenciais5. A Prova em Auditoria e as Metodologias de Amostragem6. Capital, Reservas e Resultados Transitados7. Prestação de Contas e Relatório de Gestãowww.vidaeconomica.pt,6%1 Visite-nos emlivraria.vidaeconomica.pt9 789897 684906

O capital social corresponde à quantia que os proprietários entregam à sociedade e constitui o capital de risco, ou seja, o capital que é necessário para iniciar ou desenvolver determinada atividade. O capital social é uma massa patrimonial que integra o capital próprio e a sua importância prende-se, fundamentalmente,

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