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Terapias alternativas/complementares:o saber e o fazer das enfermeiras do distritoadministrativo 71 - Santo Amaro - São Paulo*Terapias alternativas/complementares:o saber e o fazer dasenfermeiras doDistrito Administrativo71 - Santo Amaro São PauloALTERNATIVE OR COMPLEMENTARY THERAPIES: KNOWLEDGE AND ACTION OF THE NURSES AT THE71st ADMINISTRATIVE DISTRICT - SANTO AMARO, SÃO PAULO, BRAZILTERÁPIAS ALTERNATIVAS /COMPLEMENTARIAS: EL SABER Y EL HACER DE LAS ENFERMERAS DELDISTRITO ADMINISTRATIVO n. 71 - SANTO AMARO- SAN PAULO-BRASILHelena Maria Fekete Nuñez1, Suely Itsuko Ciosak 2RESUMOEste estudo objetivouverificar o saber e o fazerdas enfermeiras que atuamnas unidades municipais deSaúde do DistritoAdministrativo 71-SantoAmaro -São Paulo, frente àsTerapias Alternativas/Complementares(TA/C).A pesquisa, de abordagemquantitativa com análisequalitativa dos dados,permitiu evidenciar que89% dos enfermeirosacreditam nas TA/C porém,apenas 22,2% têmconhecimento do respaldolegal e 5,5% têm cursosnesta área; 44,4% aplicamem si mesma e 11,1%aplicam nos pacientes, seteTA/C distintas, classificadasem cinco grupos de HILL.Desvendou-se que hánecessidade de buscarnovos saberes como opçõesde assistência à promoçãoda saúde da população.ABSTRACTThe purpose of this study isto investigate the nursesknowledge and actions takenregarding alternative orcomplementary therapies(AT or CT) at the County(municipal) Health Units ofthe 71st AdministrativeDistrict, in Santo Amaro, SP.The research use aquantitative aproach and aqualitative analysis of the fielddata that showed that 89% ofthe nurses have confidence inAT/CTs but only 22,2% knowthe legal basis for its use and5,5% had courses on thetechniques. 44,4% use thesetherapies on themselves and11,1% on their patients.Altogether 7 diferent AT/CTswere listed and classified in5 Hill’s groups.It was found that there is aneed for including newknowledge as acomplementary option forthe promotion of thepopulation’s health.RESUMENEste estudio tuvo por objetivoverificar el saber y el hacer delas enfermeras que trabajanen las unidades municipalesde Salud del DistritoAdministrativo n. 71, deSanto Amaro -San Paulo Brasil, en relación a lasTerapias Alternativas/Complementarias (TA/C).La investigación, de abordajecuantitativo con análisiscualitativo de los datos,demonstró que el 89% de lasenferrmeras creen en lasTA/C, sin embargo apenas22,2% tienen conocimientodel fundamento legal y 5,5%hicieron cursos en esta area;44,4% aplican en sí mismasy 11,1% aplican en lospacientes siete TA/C distintas,clasificadas en cinco gruposde HILL. Se constató lanecesidad de buscar nuevosconocimientos como opcionesde asistencia para lapromoción de la salud dela población.PALAVRAS-CHAVEEnfermagem holística.Terapias alternativas.Terapias complementares.Promoção da saúde.Pesquisa em enfermagem.KEYWORDSHolistic nursing.Alternative therapies.Complementary therapies.Health promotion.Research on nursing.PALABRAS-CLAVEEnfermería holística.Terápias alternativas;Terápias complementares;Promoción de la salud;Investigación en enfermeria.* Trabalho extraído daDissertação deMestrado emEnfermagem intitulada“Terapias alternativas/complementares: osaber e o fazer dasenfermeiras do DistritoAdministrativo 71Santo Amaro - SãoPaulo” do Programa dePós-Graduação emEnfermagem deSaúde Coletiva-Escolade Enfermagem daUSP (EEUSP), 2002.1 Enfermeira doPrograma da Saúde daFamília, Jd MonteAzul, Vila das Belezas,DS São Luiz, SãoPaulo; Mestre emEnfermagem na áreade Saúde Coletiva(EEUSP).2 Profa Dra doDepartamento deEnfermagem emSaúde Coletiva daEEUSP; Diretora doDepartamento deEnfermagem doHospital Real eBenemérito daSociedade Portuguesade Beneficência.11Rev Esc Enferm USP2003; 37(3):11-8.

Helena Maria F. NuñezSuely Itsuko CiosakINTRODUÇÃONa época da minha formação profissional, na década de setenta, pouco se falavasobre tratamentos alternativos à medicina tradicional, também conhecidos como terapiasalternativas ou complementares ( TA/C).Após muitos anos de experiência na enfermagem alopática, em 1998, prestei serviços de enfermagem numa clínica formada poruma equipe multidisciplinar, onde os pacientes, na grande maioria oncológicos, ou portadores de doenças imunológicas, recebiamalém de tratamentos convencionais, tratamentos complementares como: homeopáticos,antroposóficos, fitoterápicos, imunoterápicos, toque terapêutico, Reiki, desbloqueioe alinhamento dos chakras, terapia artística,euritmia curativa, relaxamento, visualização,troca de vivência em grupo, meditação e trabalho biográfico antroposófico, que visavamtorná-los mais conscientes e colaboradoresna promoção, prevenção e recuperação dasua saúde.Percebi que com esta atuação mais integral, no cuidar, o paciente relatava grandemelhora na qualidade de vida durante seuprocesso de doença.um amplo domínio de recursos de curaque engloba todos os sistemas de saúde,modalidades e práticas e suas teorias ecrenças acompanhantes; inclui todas aspráticas e idéias auto-definidas por seususuários como prevenindo ou tratando asdoenças ou promovendo a saúde e bemestar. (5)Nesta pesquisa foram adotados os termos terapias alternativas e terapias complementares, indicando a mesma prática, embora não sejam sinônimos, mas porque o termoalternativas é o mais divulgado.Nas Teorias que fundamentam a Enfermagem, de Martha Rogers e Myra E. Levine,o Homem é visto como um ser holístico (2) .Com a expansão do modelo mecanicistanewtoniano da Física pela visão einsteinianada Física Quântica, os seres humanos passam a ser vistos não mais apenas como máquinas (3,4) e sim, como campos de energiaque se interpenetram e se influenciam reciprocamente. Com isso, Gerber(3) introduziu naExistem ainda outras terapias que não sãomencionadas por Hill(6), porém são relatadaspor muitos profissionais da saúde e terapêutas,tais como a Calatonia, Cura Prânica, Reiki, Toque Terapêutico, Neurolingüística, Terapia Biográfica Antroposófica, Tai-Chi-Chuan, LianGong, Do-In.o paradigma emergente, também chamadode holístico (etimologicamente, holístico eholismo derivam do grego holikós, que significa todo, inteiro, completo e na filosofia éa síntese de unidades em totalidades organizadas), evita tratar de forma isolada oprocesso saúde-doença, que tende a servisualizado com um continuum, em que asaúde deixa de ser um estado estático deperfeito bem estar, subentendendo-semudança contínua aos desafios ambientaise ao equilíbrio dinâmico do organismo, queenvolve aspectos físicos, psicológicos,mentais, sociais e espirituais.Rev Esc Enferm USP2003; 37(3): 11-8.É baseado neste conceito que as TA/Csão consideradas, pois elas podem ser definidas comoNa organização de Hill(6), as correntesterapêuticas básicas das medicinas alternativas são classificadas em quatro: MedicinaOriental, Hindu ou Ayurvédica, Homeopática e a Medicina ampliada pela Antroposofiae as técnicas ou práticas complementares nemsempre pertencem apenas a uma corrente demedicina alternativa/complementar; por exemplo, tanto a medicina chinesa quantoayurvédica, homeopática e antroposófica,fazem uso da fitoterapia, mas cada uma com oenfoque de sua corrente. A população, quefaz uso das TA/C, procura em geral as práticas que lhe fazem bem, não se importando namaioria dos casos em seguir uma determinada linha de medicina. A autora, classifica asTA/C em sete grupos distintos: terapias físicas, hidroterapias, fitoterapias, terapiasnutricionais, terapias mentais-espirituais, eterapias de exercícios individuais.Silva, Gimenes(1) afirmam que12medicina convencional um sistema de pensamentos que estuda o funcionamento corpo humano a partir de uma perspectiva queconsidera ser ele constituído por múltiplossistemas energéticos que se influenciam reciprocamente e que nossos pensamentos eemoções afetam nossa fisiologia e que terapias simples, como ervas, água, essências florais, por exemplo, podem ser agentes de curamuito eficazes.

No Brasil, podemos destacar como enfermeiras pioneiras nos estudos na área de TA/C, Dra Maria Jacyra Nogueira (7) e Dra MariaAlves Barbosa (8) .Para sedimentar as TA/C, o próprio COFENapoiou, através do Parecer Normativo nº 004/95, o reconhecimento das práticas alternativas (Acupuntura, Iridologia, Fitoterapia,Reflexologia, Quiropraxia, Massoterapia, dentre outras), como atividade profissional vinculada à saúde e não estando vinculados aqualquer categoria profissional; e através daResolução COFEN-197/97 queestabelece e reconhece as Terapias Alternativas como especialidade e/ou qualificação do profissional de Enfermagem,desde que o profissional de Enfermagemconclua e tenha sido aprovado em cursoreconhecido por instituição de ensino ouentidade congênere, com uma carga horária mínima de 360 horas (9) .Segundo Antunes(10),a implantação do Sistema Único de Saúdeno Brasil, trouxe um grande desafio paraa enfermagem: redirecionar suas práticaspara o atendimento integral à saúde coletiva e individual da população brasileira,o que poderia ser amparada pelas TA/C,porém a falta de uma pesquisa voltada à atenção primária à saúde com as TA/C, levou àpresente investigação, cujo objetivo principal é verificar o saber e o fazer das enfermeiras, que atuam nas unidades de saúde do Dis-trito Administrativo-71 Santo Amaro, doMunicípio de São Paulo, sobre as TA/C, e osobjetivos específicos são: caracterizar as enfermeiras que atuam nas unidades de saúde,junto à população, identificar quais são asTA/C conhecidas e utilizadas pelas enfermeiras, verificar os resultados obtidos com asTA/C, as facilidades e dificuldades encontradas pelas enfermeiras, nas Unidades de Saúde, para exercerem as TA/C.Terapias alternativas/complementares:o saber e o fazer dasenfermeiras doDistrito Administrativo71 - Santo Amaro São PauloMATERIAL E MÉTODOSO projeto recebeu parecer favorável doComitê de Ética em Pesquisa (CEP/EEUSP),sob o parecer n. 148/2001.Após autorização escrita de cada diretordas nove unidades de saúde, foi solicitandoanuência das(os) enfermeiras(os), através doconsentimento livre, em participar do presente estudo, sendo assegurado o anonimato.Foi realizado um estudo exploratórioprospectivo, sobre o conhecimento e a práticaque as enfermeiras têm sobre as TA/C, atravésda aplicação de um questionário à todas as enfermeiras que atuam diretamente com usários,nas unidades municipais de saúde do DistritoAdministrativo–71 (DA-71) Santo Amaro.Os nove Serviços de Saúde do DA SantoAmaro que possuem enfermeiras e atendem diretamente a população em assistência primáriae secundária, e que são foco desta investigação, encontram-se na Tabela 1, a seguir:Tabela 1 - Relação da Unidades de Saúde do DA -71 e total de enfermeiraslotadas nas respectivas unidades (São Paulo- jun/ago- 2001)13Rev Esc Enferm USP2003; 37(3):11-8.

Helena Maria F. NuñezSuely Itsuko CiosakRESULTADOSPercorrendo as nove Unidades de Saúdedo DA-71 Santo Amaro, foram entrevistadas18 enfermeiras, que correspondem ao total dosprofissionais destas unidades, sendo17(94,4%) do sexo feminino e 1(5,6%), do sexomasculino. Os mesmos resultados foram também constatados por Bezerra(11),Oguisso(12,13)e Ciosak(14), confirmando mais uma vez queesta profissão continua sendo predominantemente feminina (cerca de 95%).Como algumas práticas religiosas ou filosofias de vida condenam ou reforçam algu-mas práticas alternativas, buscou-se entre asentrevistadas conhecer esta prática e verificamos que embora 15(83,3%) enfermeiras referem ter uma filosofia de vida ou uma religião, existe uma grande heterogeneidadequanto à sua prática: 4(22,2%) enfermeirassão Católicas; 3(16,7%) são Adventistas e 3Kardecistas.Também foram referidas o Budismo, Messiânica, Batista e Protestante, a filosofia de vida de “amar ao próximo”, mostrando existir oito diferentes religiões ou filosofias e um ateísmo entre as enfermeiras entrevistadas; 2 (11,1%) não responderam, nestequesito (Quadro 1).Quadro 1 - Relação das Religiões, Escolas de Graduação e Pós-Graduações das Enfermeiras doDA-71 - (São Paulo - 2001)**Escolas de Graduação: abreviaturas:N* é o número de enfermeriasFez-se um levantamento das Escolas deEnfermagem, buscando, ainda, apreender ainfluência da formação no conhecimento, percepção e aceitação das TA/C; as Escolas deEnfermagem foram classificadas em públicas(EEPú) e privadas ( EEPr) (Quadro 1).As enfermeiras se graduaram em 11 diferentes Escolas de Enfermagem das quais5(45,4%) são EEPú, e 6(54,6%) são EEPr; amaioria da enfermeiras, 12(66,7%) é oriundade EEPr e 6 (33,3%) de EEPú (Quadro 1).14Rev Esc Enferm USP2003; 37(3): 11-8.Foi realizado, também, um levantamentosobre as Pós Graduações (PG) cursadas pelas enfermeiras, para averiguar quais os cursos ou tendências que as enfermeiras buscaram, para complementar sua formação básicae se algumas já demonstravam interesse nasáreas de TA/C. Verificou-se que as enfermeiras do DA-71, frequentaram um total de 27cursos de PG, sendo 23(85%) cursadas pelasenfermerias de EEPr. Chama atenção, ainda,que nenhuma das enfermeiras entrevistadascursou PG em TA/C (Quadro 1).Das enfermeiras do DA-71, 17(94,4%) temmais de 35 anos de idade e 8(44,4%) tem de 15a 20 anos de formada, sugerindo estar nomercado de trabalho há muitos anos, confirmados pelos dados seguintes: 13(72,2%) enfermeiras tem mais de dez anos de trabalhono Serviço Público, revelando ser um grupode enfermeiras estável no sistema de trabalho, acrescentando assim ao saber acadêmico, um saber enriquecido pela prática da profissão. Das 18 enfermeiras, 11(61,1%), atuamhá menos de cinco anos na unidades atuais.Quanto ao modo como as enfermeiras percebem e reagem frente às TA/C, 16(89%) acreditam nas TA/C, mostrando não haver interferência da religião nem da formação acadêmicae 8(44,4%) têm experiência na área(Figura 1).

Terapias alternativas/complementares:o saber e o fazer dasenfermeiras doDistrito Administrativo71 - Santo Amaro São ,50%0,00%FEZCONHECEFigura 1 - Saber das enfermeiras do(São Paulo jun/ago- 2001)CURSOSCURSOSILEIACONHECEEDIBILS/ R ESPCRNÃOEXPERIÊNCIDADE0%S IM5,50%0%DA 71 em relação às TA/CForam levantadas as experiências com asTA/C que as enfermeiras têm consigo mesmas, com seus familiares, usuários/clientes efuncionários de sua unidade de saúde e outros que as procuram.Chama a atenção o fato de apesar doCOREN ter promulgada a Resolução COFEN197 em 1997, 14 (77,8%) do total dasenfermeiras referem não conhecer o respaldolegal e 16 (89%) não conhecem cursos que astornariam especialistas em TA/C. Somente umprofissional disse ter feito curso na área deTA/C, com carga horária de 20hs, durante agraduação (FAE) ( Figura 1).Quanto à aplicação em si próprias, maisda metade, ou seja, 10(55,6%) não responderam a esta questão, o que mostra, talvez, umacerta resistência em aceitar e adotar estas práticas. De uma forma coerente, verificamos que12(66,7%) não responderam, também, as questões relativas às aplicações em seus familiares 15(83,3%), em usuários e funcionários e16(89,9%) em outros (Figura 2).Podemos constatar na população destapesquisa, que estas enfermeiras, não tiveramformação para conhecerem as TA/C e assim,poderem usá-las, recomendá-las, distingui-lasdentre as que realmente contribuem no atendimento e sem riscos à ,30%11,10%0%0%Figura 2: Fazer das enfermeiras do(São Paulo jun/ago- 2001)11,10%5,60%5,60%11,10%0%DA 71, em relação àsTA/C15Rev Esc Enferm USP2003; 37(3):11-8.

Helena Maria F. NuñezSuely Itsuko CiosakOito(44,4%) enfermeiras mencionaramusar para si mesmas: meditação, fitoterapiascom chás, alho, limão, própolis, recebiamacupuntura, do-in, florais de Bach, homeopatia,dietoterapia, e alguns tratamentos naturais;6(33,3%) enfermeiras utilizam para seus familiares: meditação, chás de plantas, com alho,cebola, limão, maracujina, capim santo, chá dechuchu, do-in, florais, homeopatia, dietoterapiae alguns tratamentos naturais; 2(11,1%), enfermeiras aplicam em usuários e clientes daunidade: do-in e dietoterapia em gestantes ealguns tratamentos naturais; 2(11,1%) empregam em funcionários a dietoterapia, alguns tratamentos naturais e Lian Gong, e para outrosque as procuram 2(11,1%) enfermeiras utilizam: chás de erva cidreira, capim santo, hortelã, dietoterapia e alguns tratamentos naturais.Sintetizando o fazer das enfermeiras e,considerando a Classificação de Hill(6), verificamos que as TA/C foram citadas de formasvariadas. Averiguamos, também, que algumasenfermeiras utilizavam mais de uma prática.Pudemos notar que, foram mencionadas nototal, nove diferentes práticas de TA/C:acupuntura, florais de Bach, do-in, meditação, dietoterapia, ervas medicinais, Lian Gong,(homeopatia e “alguns tratamentos naturais”,não foram classificados nos grupos deTA/C) , fazendo parte de um total de cincogrupos distintos de TA/C, ou sejam: terapiasfísicas (meridianas), mentais e espirituais, fitoterapia, nutrição e de exercíciosindividuais. (Tabela 2).Tabela 2 - Relação de Grupos de TA/C na classificação de Hill e total de enfermeirasdo DA-71 que as aplicam (São Paulo jun/ago– 2001)Aplicam*:A si mesma ; B familiares; C usuários/clientes da unidade de saúde; D funcionários eE outrosque aprocuram.16Rev Esc Enferm USP2003; 37(3): 11-8.Nos dados encontrados por Barbosa(8) eSouza(5), podemos observar que os quatrogrupos de TA/C de maior incidência, utilizadas pelas enfermeiras também foram, em ordem decrescente, a Fitoterapia, Nutrição, Terapias Físicas–meridianas e Terapias Mentaise Espirituais, reforçando os dados desta pesquisa.Ao conceituar TA/C, 11(61,1%) das enfermeiras afirmaram que “é um tratamento”:ministrado ao paciente sem medicamentos tradicionais, que o profissional podeutilizar junto ou não à medicina propriamente dita, com terapias complementares;qualquer ação de intervenção natural oucomportamental nos hábitos, que verifiquem na alimentação, repouso, lazer, ouem todas as necessidades humanas básicas; e tem como objetivos a cura, amelhora da qualidade de vida ou minimizaro sofrimento dos pacientes.

A maioria, ou seja, 15(83,3%) mesmo semter experiência com TA/C, apoiam a sua prática, principalmente: a dietoterapia, fitoterapia,acupuntura, do-in, florais de Bach, toqueterapêutico e a meditação.Poucas foram as facilidades e muitas asdificuldades encontradas para aplicar TA/C,sendo que: 11(61,1%) descreveram sobre facilidades aquelas relacionadas à aquisição deervas medicinais, demanda espontânea paraatendimento com TA/C, oportunidade demaior aproximação com o usuário/ cliente efavorecimento da introdução das TA/C naunidade de saúde, por ser pública.Quinze(83,3%) referiam dificuldades paraexercer as TA/C, relacionadas em quatro grupos: quanto a recursos físicos e humanos daunidade de saúde: espaço físico restrito, escassez de enfermeiras para demanda de pacientes na unidade, falta de credibilidade nasTA/C; capacitação: pouquíssimo materialescrito, de pesquisa e audio-visual, falta decursos e reciclagem, e desconhecimento dosprofissionais de saúde; equipe de trabalho:não aceitação da prática por enfermeiros, chefia, médicos, necessidade de ter aprovaçãoda Diretoria, falta de contribuição, pouca disponibilidade de tempo e quanto aos usuários/clientes da unidade de saúde: falta deconscientização e dilvulgação para a população em geral, baixa compreensão, pouca crença, relacionar TA/C com fatos sobrenaturais.Estes dados reforçam os achados de Barbosa(8), que relatou as facilidades e dificuldades encontradas pelos enfermeiros ao utilizarem as TA/C, referindo-se aotríduo apoio-aceitação-rejeição, tantoinstitucional quanto da equipe de trabalhodestes profissionais, falta de amparo legal, e ausência de disciplinas oficializadas nos currículos das escolas.A investigação mostrou o quão grande éo interesse da enfermeiras sobre as TA/C, e oquanto se encontram limitadas pela falta deinformação e formação.Realizar esta investigação foi gratificante, pois o fato de estar averiguando o saber eo fazer das enfermeiras na área das TA/C,despertou em muitas delas o sentimento deutilidade, interesse em ampliar seus conheci

Amaro que possuem enfermeiras e atendem di-retamente a população em assistência primária e secundária, e que são foco desta investiga-ção, encontram-se na T abela 1, a seguir: Tabela 1 - Relação da Unidades de Saúde do DA -71 e total de enfermeiras lotadas nas respectivas unidades (São Paulo- jun/ago- 2001)

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