AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM

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AVALIAÇÃODOPROCESSOENSINOEAPRENDIZAGEM:SUPERANDO AS PRÁTICAS AVALIATIVASAutor: Newton Cesar Souza NevesOrientadora: Ângela Pereira Teixeira Victoria PalmaRESUMOEste artigo inclina esquematizar o caminho visto na dinâmica de umtrabalho educativo em relação às práticas avaliativas em Educação Física e emoutras disciplinas presentes no meio educacional. Os aspectos localizadosnesse processo discorrem com o desenvolvimento histórico das propostasavaliativas, focalizando e estruturando as novas formas de avaliar que temcomo função de exercer a apropriação do conhecimento. O aprofundamentoteórico-prático teve na sua essência elementos que visaram à construção deestratégias avaliativas, com a finalidade de oferecer condições a materializaçãode uma prática pedagógica crítica e responsabilizada com a formação humanado aluno. As ações concretizadas na prática visaram principalmente oenfrentamento dos problemas existentes em relação à avaliação escolar,levando em conta as reais necessidades dos alunos. A concepção materialistae o método dialético constituíram-se de um importante referencial para oreferido estudo na perspectiva de superação da avaliação classificatória,excludente e punitiva que ainda permeia parte da educação brasileira. Osestudos empíricos foram realizados junto ao Colégio Estadual Padre JoséCana Le no município de Apucarana, através da organização de um Grupo deEstudos com professores do Quadro Próprio do Magistério. A coleta de dadosse deu por meio de um questionário com 05 perguntas abertas. O tratamentodos dados foi por meio de categorias. No decorrer dos estudos encontramosvárias ações positivas que facilitaram a superação dos métodos tradicionais,classificatórios que apresentam um caráter excludente tais como: crítica sobrea maneira como o processo avaliativo se relaciona com a organização dotrabalho pedagógico; a desconstrução da avaliação como elemento delegitimação da exclusão social, isso implica lutar por uma escola e um ensino

de qualidade para todos; uma concepção de conhecimento que oriente aunidade entre teoria/prática, sujeito/objeto.Palavras-chave: formação de professores, avaliação do processo ensino eaprendizagem; Educação Física.1. INTRODUÇÃOO estudo veio reforçar alguns elementos considerados essenciais,quando pretendemos usufruir de uma avaliação que tem como finalidadesuperar o quadro relacionado com a seleção e classificação dos alunos embons, ruins, aptos ou inaptos, prática essa, que na maioria das vezes aindasustenta o trabalho na escola. A busca de estudos e reflexões trouxe para essecampo de conhecimento uma ampliação dos fundamentos epistemológicos,viabilizando a busca da unidade dialética entre teoria e prática.Esse olhar sobre o processo formativo visou uma reconstrução daorganização do trabalho pedagógico na escola, que reconhece a avaliaçãocomo elemento central do processo de ensino e da aprendizagem. Assim, aavaliação tem como função primeira orientar o trabalho do professor e o estudodos alunos, falamos de uma avaliação formativa, que está presente durantetodo o processo educativo, exigindo uma reflexão e interpretação do trabalhorealizado.Essa ruptura na avaliação exigiu estudos sistemáticos que foramrealizados durante o período do Programa de Desenvolvimento Educacional(PDE), trazendo muitas explicações e argumentos enquanto elementopedagógico adequado à concretização de uma efetiva igualdade deoportunidades de sucesso, indicando com maior segurança a formação dosalunos na Educação Básica.Neste sentido, pode-se afirmar que a ação mais importante durante oPrograma foi a Implementação das ações previstas no Projeto de IntervençãoPedagógica na Escola, garantindo por sua vez, a efetiva contribuição noprocesso educacional, visando assim, assegurar a relação teórico-prática quetem como base uma concepção de avaliação que contribui para a formaçãocrítica do aluno.

Esse processo ocorreu na escola por meio de um Grupo de Estudo,que objetivou compartilhar com os professores de todas as áreas de ensino, doColégio Estadual Padre José Canale município de Apucarana, os estudos, asexperiências e vivências desenvolvidas. Destaca-se a construção do materialDidático-Pedagógico - O Conhecimento e os Processos Avaliativos – queresultou a partir do esforço realizado, numa tentativa de garantir a ampliaçãoda avaliação para além de um mero sistema de juízo.É inquestionável a necessidade do aprofundamento nos estudos, poiseste é o único caminho para a superação de concepções que não justificammais o trabalho com a disciplina na escola. Enfim, o texto que subsidiou asreflexões no grupo trouxe o suporte necessário para potencializar a práticapedagógica na escola.O diálogo intenso com as professoras da rede Estadual de Ensinotrouxe problemáticas específicas em relação à avaliação da disciplina.As constatações em relação ao trabalho pedagógico na escola aolongo dos encontros levaram a identificar que o processo decorre,principalmente, do conhecimento que o professor adquire na sua formaçãoinicial, de forma restrita. O maior desafio proposto neste momento, foi àimplementação na prática de procedimentos avaliativos seguindo as DiretrizesCurriculares Estaduais de avaliação.2.FUNDAMENTAÇÃO TEORICA2.1 AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEMSegundoSantos (2004), a avaliação tem sido sistematicamente usadapela instituição escolar como “medidora” do conhecimento observável do aluno,reproduzindo uma prática seletiva, discriminatória e excludente. Assim, aavaliação reduz-se a aplicar prova, a dar uma nota, verificar o resultado final dedeterminada atividade feita pelo aluno.A avaliação faz parte do processo de ensino/aprendizagem não paraexcluir o aluno, mas para verificar, observar em que medida o conhecimentoapreendido permite organizar, interpretar, compreender a realidade que ocerca, e também par favorecer em que medida as escolhas que o professor faz

estão adequadas a este processo. Compreender isto significa ir além daavaliação formal, que se presta muito mais a satisfazer as necessidadesburocráticas da instituição escolar.Conforme Luckesi (2002), a avaliação da aprendizagem deve servir desuporte para a qualificação daquilo que acontece com o educando, diante dosobjetivos que o professor tem.Na visão de Hoffmann (2003), o que tem ocasionado a maioria dasdiscussões em torno da avaliação é a tentativa de definição do significadoprimordial de sua prática na ação educativa. Vários educadores notáveis e comformação diversa voltam sua atenção para o processo de avaliaçãoeducacional.Observa-se, entretanto, que os estudos realizados ainda se detêm,prioritariamente, no “não deve ser” ao invés do “ser melhor” da avaliação.Reconhecendo-se a serviço do autoritarismo e do direito de cátedra doprofessor, desde os primórdios da educação, os estudiosos em avaliaçãoimportam-se, sobretudo, em estabelecer críticas e paralelismos entre açãoavaliativa e diferentes manifestações pedagógicas, deixando, entretanto, deapontar perspectivas palpáveis ao educador que deseja exercer a avaliação embenefício da educação.Algumas vezes, ocorre a educadores conscientes do problema, apontaraos alunos as falhas do processo, criticá-las a contento e profundidade,exercendo, entretanto, em sua sala de aula, uma prática avaliativa improvisadae arbitrária.De onde decorre essa contradição? Hoffmann (2003), diz perceber queos estudos vêm questionando, prioritariamente, pressupostos teóricos, modelose metodologias da avaliação tradicional vinculada a um determinado contextoeducacional, e analisando-a a partir de um contexto social e político maisamplo. Tais estudos não chegam a desvelar, em profundidade, os reflexosoriundos desse contexto na formação e prática avaliativa dos professores. Aautora diz ainda que suas investigações sobre avaliação sugerem fortementeque a contradição entre o discurso e a prática de alguns educadores e,principalmente, a ação classificatória e autoritária, exercida pela maioria,encontra explicação na concepção de avaliação do educador, reflexo de suahistória de vida como aluno e professor. É necessária a tomada de consciência

produza,inconscientemente, a arbitrariedade e o autoritarismo que se é contestado pelodiscurso.Conforme Libâneo (1991) pode-se definir a avaliação escolarcomo um componente do processo de ensino que visa, através da verificação equalificação dos resultados obtidos, determinar a correspondência destes comos objetivos propostos e, daí, orientar a tomada de decisões em relação àsatividades didáticas seguintes.Nos diversos momentos do processo de ensino, são tarefas deavaliação: Verificação: coleta de dados sobre o aproveitamento dos alunos,através de provas, exercícios e tarefas ou de meios auxiliares, comoobservação de desempenho, entrevistas etc. Qualificação: comprovação dos resultados alcançados em relaçãoaos objetivos e, conforme o caso, atribuição de notas ou conceitos. adosresultados, referindo-os a padrões de desempenho esperados.A avaliação escolar cumpre pelo menos três funções: pedagógicodidática, de diagnóstico e de controle.A função pedagógico-didática se refere ao papel da avaliação nocumprimento dos objetivos gerais e específicos da educação escolar. Ao secomprovar sistematicamente os resultados do processo de ensino, evidenciase ou não o atendimento das finalidades sociais do ensino, de preparação dosalunos para enfrentarem as exigências da sociedade, de inseri-los no processoglobal de transformação social e de propiciar meios culturais de participaçãoativa nas diversas esferas da vida social. Ao mesmo tempo, favorece umaatitude mais responsável do aluno em relação ao estudo, assumindo-o comoum dever social. Cumprindo sua função didática, a avaliação contribui para aassimilação e fixação, pois a correção dos erros cometidos possibilita oaprimoramento, a ampliação e o aprofundamento de conhecimentos ehabilidades e, desta forma, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas.A função de diagnóstico permite identificar progressos e dificuldadesdos alunos e a atuação do professor que, por sua vez, determinammodificações do processo de ensino para melhor cumprir as exigências dos

objetivos. Na prática escolar cotidiana, a função de diagnóstico é maisimportante porque é a que possibilita a avaliação do cumprimento da funçãopedagógico-didática e a que dá sentido pedagógico à função de controle. Aavaliação diagnóstica ocorre no inicio, durante e no final do desenvolvimentodas aulas.A função do controle se refere aos meios e à frequência dasverificações e de qualificação dos resultados escolares, possibilitando odiagnóstico das situações didáticas. Há um controle sistemático e contínuo queocorre no processo de interação professor-aluno no decorrer das aulas, atravésde uma variedade de atividades, que permite ao professor observar como osalunos estão conduzindo-se na assimilação de conhecimentos e habilidades eno desenvolvimento das capacidades mentais. Neste caso, não se devequantificar os resultados. O controle parcial e final se refere a verificaçõesefetuadas durante o bimestre, no final do bimestre e no final do semestre ouano, caso a escola exija o exame final.E, neste sentido, conforme adverte Hoffmann:[.] o papel do avaliador, ativo em termos do processo,transforma-se no de partícipe do sucesso ou fracasso dosalunos, uma vez que os percursos individuais serão maisou menos favorecidos a partir de suas decisõespedagógicas que dependerão, igualmente, da amplitudedas observações. Pode-se pensar a partir daí, que não émais o aluno que deve estar preparado para a escola,mas professores e escolas é que devem preparar-se paraajustar propostas pedagógicas favorecedoras de suaaprendizagem, sejam quais forem seus ritmos, seusinteresses e ou singularidades (Hoffmann 2003, p. 223).Hoffmann (2003) propõe para a realização desta avaliação duaspremissas fundamentais: a) confiança na possibilidade do aluno construir assuas próprias verdades e b) valorização de suas manifestações e interesses.Para a autora, a ocorrência de erros e indagações é um elemento significativopara a prática pedagógica, pois possibilitará ao professor a constatação àconstrução/elaboração de suas verdades, legitimando, assim, o diálogo, narelação professor/aluno, como referência de aprendizagem e como reflexão dopróprio fazer pedagógico.

A teoria construtivista talvez possa favorecer a busca para atendermelhor as expectativas da comunidade escolar, embora uma única teoria nãoresolva os problemas de uma escola, não basta à escola ter um projetopedagógico que traz como princípio de ensino o construtivismo, se não aplicarde forma concreta as ideias de Piaget, entende-se que a interação do sujeitocom o meio em que vive inicia-se desde a mais tenra idade.Essa observação sobre o construtivismo é porque atualmente buscamse muitas respostas na teoria de Piaget. E um dos princípios da teoriaconstrutivista é fundamental à avaliação: o desenvolvimento do indivíduo se dápor estágios evolutivos do pensamento a partir de sua maturação e suasvivências: “os novos comportamentos cujo aparecimento define cada fase,apresentam-se sempre como um desenvolvimento das fases precedentes.”(Piaget, 1987, p.358). Tal desenvolvimento depende da mesma forma, do meiosocial que pode acelerar ou retardar esse desenvolvimento.Nessa visão não há como se fugir da necessidade de revisão dosobjetivos educacionais coerentes aos alunos em seus diferentes estágiosevolutivos do pensamento. E essa revisão não é diferente quando se trata deavaliar na área de Educação Física.Como todas as disciplinas, a Educação Física deve ser planejada paraatingir seus objetivos de forma organizada. O planejamento e a organizaçãodevem estar adequados à faixa etária dos alunos, proporcionando motivação,nível e condições para que eles passem de praticantes eventuais a praticantesregulares, buscando a saúde, mesmo na fase adulta.Luckesi vislumbra como um ato acolhedor, integrativo, inclusivo eamoroso:[.] o ato amoroso é aquele que acolhe a situação, na suaverdade (como ela é). Assim, manifesta-se o ato amorosoconsigo mesmo e com os outros. O mandamento “ama oteu próximo como a ti mesmo” implica o ato amoroso que,em primeiro lugar, inclui a si mesmo e, nessa medida,pode incluir os outros. O ato amoroso é um ato queacolhe atos, ações, alegria e dores como eles são: acolhepara permitir que cada coisa seja opõe é neste momento.(Luckesi 2002, p. 171).Avaliar é um processo de análise, de discussão, de reavaliação e dereorganização do projeto pedagógico. Ao ser integrante do projeto educacional,

deve partilhar dos princípios fundamentais a ele vinculados. A avaliação éidealizada para verificar o aluno individualmente, situação que redimensiona ovalor numérico, da quantificação classificatória e excludente, para o sentidoqualitativo, isto é, o que é observado é a compreensão do conteúdo pelo aluno.Neste intervalo de tempo, Luckesi, promove uma reflexão acerca doerro na aprendizagem, pois entende que:[.] o erro deve ser usado como fonte de virtude, nãocomo castigo. (.) o erro não é fonte para castigo, massuporte para o crescimento. Nessa reflexão, o erro é vistoe compreendido de forma dinâmica, na medida em quecontradiz o padrão, para, subsequentemente, possibilitaruma conduta nova em conformidade com o padrão oumais perfeita que este. O erro, aqui, é visto como algodinâmico como caminha para o avanço. (Luckesi 2002, p.58).Apresentar procedimentos utilizados pela Educação Física comoprática avaliativa dentro de uma perspectiva construtivista é uma tarefacomplexa. O objetivo maior da avaliação da aprendizagem é possibilitar aoprofessor o ajuste, durante o desenvolvimento do conteúdo estudado, da ajudapedagógica às dificuldades individuais dos alunos. É a mediante ao resultadoda avaliação da aprendizagem que o professor irá se aprofundar,proporcionando as diversas relações entre os assuntos estudados. Sempre queo professor iniciar um novo conteúdo, independentemente do nível de ensino, éinteressante que promova discussão ou debate entre o grupo da sala e soliciteaos estudantes que se posicionem sobre o assunto a ser construído imprecisões,contradições e graus de conhecimentos dos alunos, é que o professor deveráelaborar seu roteiro de trabalho, de como os assuntos serão abordados. Essaavaliação inicial, a cada novo conteúdo, além de favorecer muito o trabalhoensino do professor, possibilitará aos alunos perceberem suas lacunas, seusequívocos, e motivarem-se para o aprofundamento do assunto proposto.O ato de avaliar deve ocorrer durante toda a aula, cabendo aoprofessor verificar como o aluno está reagindo aos conflitos cognitivospropostos por ele. A avaliação pode ser por meio de: a) questionamentosdiretos em situação de aula, tanto do professor, quanto a partir das perguntas

do aluno, que são fundamentais para perceber as suas formas de elaboraçãodo conhecimento; b) discussões em pequenos grupos; c) auto avaliação peloaluno, após estabelecimentos de indicadores de aprendizagens; d) avaliaçãoescrita (prova); e) observação direta do fazer do aluno; f) seminários; g)pesquisas; entre outros procedimentos.Segundo Palma (2008, p 103) a disciplina Educação Física, entendidacomo área de conhecimento, isto é, ensinando seus conteúdos específicos,deve ser compreendida e vivenciada como um momento real para a construçãoda motricidade, por meio da produção de abstrações pelo aluno, levando-o arelacioná-las com as generalizações, ou seja, a usar o mesmo movimento emdiversas e diferentes situações, e estas com os processos de pensamento.Assim, o movimento que acontece nas aulas deve avançar em relação aosaspectos puramente repetitivo e adaptativo, com o fim em si mesmo, e sercompreendido pelo professor como uma manifestação viva e complexa dacorporeidade.De acordo com Palmaet al:As aulas de Educação Física devem ser entendidas comoespaços concretos para construção da compreensão damotricidade humana [.]. , deve ser compreendida peloprofessor como uma manifestação viva e complexa dacorporeidade. (Palmaet al2008, p. 36)A ação motora está presente na vida do ser humano por meio de suasmanifestações corporais. Tendo como princípio que essas ações sãocomplexas e concretizadas pelos movimentos, portanto possuem significado eintencionalidade, transforma-se em meios de adaptação, transformação e deinteração do ser humano no e com o mundo. (PALMAet al, 2008, p. 35).Entende-se que essa concepção de avaliação seja adequada eindicada para as metas educacionais que se defende: educar para aautonomia, entendendo esta, ainda que relativa, como possibilidade, para oaluno, de análise, reflexão, abstração e operação sobre a motricidade e dasrelações desta com o mundo.2.2 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

A avaliação é uma tarefa didática necessária e permanente do trabalhodocente e que para Libâneo (1991, p.195), deve acompanhar passo a passo oprocesso de ensino e aprendizagem.No entanto, observa-se que o processo de avaliar tem sido umaferramenta, normalmente mal utilizada pelo professor e mal compreendida peloaluno. O professor, muitas vezes, continua avaliando utilizando métodostradicionais e os alunos continuam se rebelando e desafiando o professornesse processo.Muitos fatores dificultam a superação da prática tradicional, já tãocriticada, mas, dentre muitos, desponta sobre maneira a crença doseducadores de todos os graus de ensino na manutenção da ação avaliativaclassificatória como garantia de um ensino de qualidade, que resguarde umsaber competente dos alunos.Essa não é apenas a concepção vigente entre professores, mas acrença de toda a sociedade e que transparece em noticiários de jornais e datelevisão, nos comentários de pessoas pertencentes a diferentes níveis sociaisou categorias profissionais.As escolas justificam seus temores em realizar mudanças a partir dasérie res

da avaliação para além de um mero sistema de juízo. É inquestionável a necessidade do aprofundamento nos estudos, pois este é o único caminho para a superação de concepções que não justificam mais o trabalho com a disc

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3.1 A origem da ciência Biologia 14 3.2 Considerações sobre o Ensino das Ciências e da Biologia 16 3.3 A Importância do Ensino da Biologia no Cotidiano 18 3.3.1 A importância das aulas práticas no Ensino da Biologia 21 3.3.2 Metodologias alternativas em ciências 23 4 METODOLOGIA DE PESQUISA 29

Metodologia de ensino de ciências e biologia / Luana von Linsingen. - Florianópolis : Biologia/EaD/UFSC, 2010. 122 p. Inclui bibliografia Licenciatura em ciências Biológicas na Modalidade a Distância ISBN 978-85-61485-35-1 1. Ciência - Metodologia. 2. Ciências - Estudo e ensino. 3. Biologia - Estudo e ensino. I. Título. CDU: 5/6:37