A Medida Funcional Da Intensidade Das Emoções* Armando

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Revista Psicologia e Educação115A Medida Funcional da Intensidade das Emoções*Armando M. Oliveira**Francisco M. Cardoso**Marta Teixeira**Resumo: O reconhecimento da natureza multidimensional da intensidade subjectivadas emoções suscita problemas de medida particulares, aos quais a teoria da medidafuncional parece em princípio capaz de dar resposta. O presente artigo procura assinalaro potencial de convergência entre o programa de estudo da estrutura e determinantesda intensidade emocional desenvolvido por N. Frijda e a teoria da integração dainformação de N. H. Anderson, base da medida funcional. Uma experiência pilotorelativa à construção de uma tarefa de integração é apresentada, como forma de ilustraras condições associadas à utilização da medida funcional neste domínio.Palavras-chave: psicofísica, intensidade emocional, medida funcional, regra integrativa.Abstract: Overall emotional intensity has been increasingly acknowledged asmultidimensional in character. That poses specific measurement problems, whichfunctional measurement seems able to address in a suitable way. The research agendaon the intensity of emotions settled by N. Frijda and the information theory of N.H. Anderson, of which functional measurement is an organic part, are presented aspotentially convergent frameworks. A pilot experiment is presented, as a way to illustratespecific requirements for the use of functional measurement into substantive fields.Key-words: psychophysics; emotional intensity; functional measurement; integrationrule.A intensidade emocional constitui umtópico negligenciado do estudo dasemoções (Frijda et al., 1992). Para issocontribuiu de forma significativa opredomínio das concepções dimensionaisda emoção, que tenderam a confiar osaspectos quantitativos da emoção a umadimensão única de arousal ou «activação»(Schlosberg, 1952; Russell, 1979; Lang,1993). Na verdade, a intensidade daexperiência emocional está longe decorresponder a um conceito simples,* Trabalho desenvolvido no âmbito do projectoPOCTI/PSI/41235/2001, financiado pela Fundaçãopara a Ciência e a Tecnologia.** Instituto de Psicologia Cognitiva - Universidadede Coimbra, Portugal - l.dinis@fpce.uc.ptencontrando-se determinada por váriosconstituintes ou componentes intensivos,como a magnitude da activação corporal,a intensidade do impulso para a acção, ograu de recorrência da emoção, aimportância do acontecimento desencadeador, etc. (Sonnemans, 1995). Numatentativa de resumir a natureza múltiplada intensidade emocional global,Sonnemans e Frijda propuseram a seguintefórmula descritiva:IE f (C, E, Ap, A,P, R),na qual IE denota a intensidade emocionalsentida, o parâmetro C a importância dosobjectivos ou interesses envolvidos(concerns), E a magnitude doVol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002

116acontecimento, Ap uma componente deavaliação (appraisal), A o potencial deacção, P componentes relevantes depersonalidade (eg., a «intensidade doafecto» como traço individual) e R umacomponente de contenção, inibição ouregulação (Sonnemans e Frijda, 1994;Frijda, 2002). De acordo com umaadvertência dos autores, a lista dosparâmetros é apenas provisória e detendência seguramente crescente. Seconsiderarmos a posição da intensidadeglobal IE nesta equação, pode ver-se queo seu estatuto é claramente o de umadimensão integradora, e que o principalproblema associado consiste noesclarecimento das regras de integraçãodos seus constituintes e determinantes.A necessidade de uma teoria da medidaadequada à integração múltiplaO reconhecimento de uma funçãointegradora da intensidade da experiênciaemocional coloca dificuldades do ponto devista da medida e da metodologia. Comoassinala N. Frijda (2002, 182), o laçopsicofísico simples entre o estímulo e asensação encontra-se aqui desdobradonuma diversidade de relações psicofísicasentre propriedades da situação e diferentesespécies de respostas internas e externas,que deverão posteriormente conjugar-se naexperiência global de intensidade.Centrada na noção de função psicofísica,a tradição do scaling não fornece por issoum quadro apropriado à medida daintensidade emocional, que requer umadeslocação de acento para a funçãopsicológica de integração e a utilizaçãosimultânea de múltiplas variáveisindependentes. Em particular, serianecessário que a própria operaçãointegrativa constituísse a fonte deVol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002Revista Psicologia e Educaçãometrificação dos diferentes determinantes,de forma a colocá-los numa escala comum,com a mesma unidade e potencialmentea mesma origem, autorizando desse modoa comparação de variáveis e dimensõesqualitativamente distintas.Aproximações insatisfatórias(1) A opção de medir independentementecada uma das fontes parciais deintensidade, a par da intensidade global(cf. Sonnemans, 1991), com vista à suacombinação posterior, não constituineste sentido, como reconhece Frijda,senão uma aproximação insatisfatóriaa uma verdadeira psicofísica daintensidade emocional.(2) O mesmo sucede com o emprego dacorrelação múltipla como forma deescrutinar as relações de integraçãoentre as diferentes fontes de intensidadeparcial (cf. Sonnemans, 1991): acorrelação múltipla pressupõe ummodelo de integração do tipo aditivo,assente numa média ponderada (compesos iguais ao longo de todo odomínio de variação de cada preditor),que constitui apenas um de entre váriosmodelos de integração possíveis e nãodispõe de justificação empíricaadicional.(3) Finalmente, as considerações deimportância relativa, como aquelasimplicadas no «efeito de negatividade»(impacto diferencial do afecto negativo:cf. Larsen, 2002), requerem para seremadequadamente tratadas a noção depeso, só determinável no quadro deuma operação de integração, e não ade valor de escala, que constitui apreocupação exclusiva da tradição doescalonamento psicológico (Anderson,1982, pp. 262 passim).No cômputo geral, ao mesmo tempo queestabelecem o carácter complexo da noção

Revista Psicologia e Educaçãode intensidade emocional, os trabalhos deFrijda e colaboradores convocam tambéma necessidade de uma teoria da medidasuficientemente abrangente para (1) nãoapenas produzir uma medida válida daintensidade da experiência emocional eseus determinantes, como (2) permitircomparações numa escala comum deintensidade entre diferentes emoções (semo que os aspectos qualitativos equantitativos da emoção permanecem noessencial confundidos: cf. Frijda et al.,1992, 80-87).Teoria da Integração de Informação(IIT) e medida funcionalA teoria da medida funcional constitui umaspecto orgânico da Teoria da Integraçãoda Informação (IIT) desenvolvida por N.H. Anderson (1981; 1982; 1996). São duas,segundo ele, as características definidorasda medida funcional:1) A primeira é a de oferecer um critériode validade para as escalas de medida.A validade da escala de medida diz respeitoà sua capacidade para traduzir semdistorção os processos de integração deinformação (cf. Anderson, 1996, 79-80).Uma breve explicação do seu significadoserá dada à frente.Entretanto, duas propriedades podem jánotar-se: (1.1) a dependência da medidafuncional relativamente aos modelos deintegração manifesta uma prioridade dainvestigação substantiva relativamente àprática da medida: para estabelecer escalasde medida funcionais é necessário começarpor estabelecer, empiricamente, a existênciade operações integrativas, das quais derivaem última análise a possibilidade de medir;(1.2) como a métrica dos estímulos117depende inteiramente do seu papelfuncional no processo de integração, nãoé necessário que o estímulo disponha deuma métrica física a priori ou, no casode a possuir, não é indispensável conhecê-la.2) A segunda é a de pôr o acento emmedidas de resposta contínuas.A utilização de variáveis de respostacontínuas confere a possibilidade essencialde investigar interacções e regrasconfigurais em tarefas de integração. Aobjecção classicamente levantada àsmedidas contínuas como particularmentevulneráveis aos enviesamentos de resposta(Diener et al., 1985) é ultrapassada, emprimeiro lugar, pela existência de umcritério de validade para a escala deresposta (ver ponto 1) e, em seguida, pelodesenvolvimento de uma metodologiaexperimental de resposta linear (i.e.,contribuindo para que a resposta seja umafunção linear da sensação ou sentimentosubjacente: cf. Anderson, 1982, 23-35;1996, 91-98). Estas características sãoparticularmente favoráveis à utilização docontínuo de intensidade emocional comovariável de resposta e ao esclarecimentodo jogo dos seus determinantes.Paralelismo e lógica central da IITA lógica central da medida funcional (eda IIT) pode ilustrar-se-se simplesmentecom um exemplo relativo ao paralelismográfico. Consideremos um desenhobifactorial, com cruzamento completo detodos os níveis dos dois factores. Seadmitirmos a existência de uma integraçãoaditiva entre os factores, a observação deparalelismo no gráfico só poderá ocorrerno caso da escala de resposta fornecer umaimagem não-distorcida das sensaçõesresultantes da integração. Todo oparalelismo observado implica assim duasVol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002

118coisas em simultâneo: (1) a existência deuma regra integrativa de tipo aditivo e(2) a linearidade (no sentido antesindicado) da escala de resposta. Nestascondições, as médias marginais dodesenho factorial podem utilizar-se comoescalas de medida de cada uma dasvariáveis de estímulo, ao nível de intervaloe com unidade comum. A regra deintegração aditiva contém portantoimplicitamente uma métrica intervalar dosestímulos, que corresponde ao seu valorfuncional no quadro da tarefa integrativa(cf. Anderson, 1982, 4-5).A regra da média (averaging rule)O que ficou dito para a regra aditiva vale,ao preço de complicações adicionais, paraum conjunto de outras regras, como amultiplicação ou a média. A regra damédia é a mais geral e permite, na suaversão mais ampla, uma representaçãoexplícita da medida psicológica assenteem dois parâmetros – peso e valor. Estapropriedade é essencial para oesclarecimento de todas as matériasrelativas à importância ou impactodiferencial das dimensões e dos seusníveis. É ainda a regra da média que, emcondições particulares, oferece apossibilidade de uma determinação deescalas de razão, com unidade e origemcomuns, tanto para os pesos como paraos valores, possibilitando a comparaçãodirecta entre dimensões de naturezadistinta (Norman, 1976; Anderson, 1981,68). Esta circunstância justifica o interessede nalguns casos prescrever a aplicaçãode regras. Se o sujeito se mostrar capazde obedecer à instrução que solicita umaintegração por média, por exemplo, tornase então possível explorar as propriedadesdesta regra e, ao mesmo tempo,estabelecer a linearidade da escala deresposta utilizada.Vol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002Revista Psicologia e EducaçãoPrioridade das considerações relativas aodesenho e procedimento experimentaisDiferentemente do que sucede geralmentena área de estudo das emoções, repousandona utilização de técnicas de redução dedadoscomooescalonamentomultidimensional (MDS) e a análisefactorial, a medida funcional depende damanipulação experimental dos factores eseus níveis no quadro de desenhosfactoriais e incorpora uma lógica de análiseem larga medida coincidente (embora nãoidêntica) com o modelo da análise davariância (ANOVA). Constitui assim uminstrumento real para uma abordagemexperimental da intensidade subjectiva dasemoções. Independentemente dosobjectivos procurados através do uso damedida funcional, o primeiro passo a darconsiste invariavelmente no estabelecimento empírico de uma regra deintegração susceptível de operar nodomínio de interesse, e de uma escala deresposta linear. É esta a dupla condiçãosem a qual a teoria da medida funcionalpermanece incapaz de fornecer umcontributo válido. Uma vez que nenhumadas duas coisas se encontra garantida apriori, a própria aplicabilidade da medidafuncional permanece em última instânciaum problema empírico, mais do quematemático ou teórico.A experiência apresentada em seguidapertence a um conjunto de experiênciasrealizadas com o objectivo de estabelecera aplicabilidade da medida funcional àmedida da intensidade das emoçõesexpressas por palavras e faces. Osresultados relativos às palavras encontramse já publicados (Oliveira et al., 2002) eofereceram indicações favoráveis ao usoda IIT neste contexto. Os resultadosrelativos às faces serão aqui apresentadoscom o propósito, sobretudo, de ilustrar as

Revista Psicologia e Educaçãodificuldades inerentes à construção evalidação de tarefas integrativas em novosdomínios substantivos.A construção de uma tarefa integrativa:regra de média imposta à integração deintensidades emocionais veiculadas porfaces.Método3 estudantes da licenciatura em Psicologiada Universidade de Coimbra, todos do sexofeminino, foram utilizados como sujeitosnuma experiência que obedecia a umdesenho factorial completo 5 x 5. Cadafactor correspondia a uma categoriaemocional distinta (e.g. cólera-tristeza), ecada um dos níveis em cada factorespecificava um grau de intensidade na suacategoria respectiva (e.g., um grau de medoou de tristeza). Os estímulos utilizadosforam faces extraídas de um conjuntofrequentemente empregue no estudo dapercepção categorial de expressões faciais(De Gelder et al., 1997), obtidas atravésde uma deformação em passos iguais (de10%) de alguns «protótipos» de expressãoemocional. Desta forma, foi possível disporde 5 níveis de intensidade para cadacategoria emocional, desde uma expressãopróxima do neutral até um máximoprototípico. Aos sujeitos era pedido queestimassem a intensidade média expressapor cada par de expressões faciais,utilizando para isso uma escala de 1 a 20.A natureza dos estímulos não permitiu que,ao contrário do que sucedeu nasexperiência paralelas realizadas compalavras, fossem utilizadas âncorasterminais. Cada sujeito foi submetido aoplano factorial completo por duas vezese os pares de expressões foramaleatoriamente apresentados num ecrã decomputador.119ObjectivosEmbora na sua forma geral a regra damédia seja compatível com resultados denão-paralelismo, o desenho experimentalaqui utilizado apenas permite analisarpadrões de paralelismo. A ocorrência deparalelismo nos dados implicaria, nestecontexto, (1) a operação de uma regra demédia com ponderação igual dos níveisdos estímulos (no caso de igualponderação, a integração por média reduzse a um modelo de tipo aditivo: cf.Anderson, 1981, pp. 85-86) e (2) anatureza linear da escala de respostautilizada. Os dados recolhidos nasexperiências com palavras revelaram-sefavoráveis a esta dupla eventualidade.ResultadosAs figuras 1 a 4 ilustram, respectivamente,o gráfico factorial dos dados de grupo(correspondente a uma ANOVA de medidasrepetidas) e os três gráficos factoriaisfornecidos por cada um dos sujeitos (cadaum correspondendo a uma ANOVA do tipo«entre-sujeitos», em que as duasreplicações de cada sujeito são tratadascomo independentes).Fig. 1Padrão factorial de grupo(medidas repetidas)Vol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002

120Fig. 2Padrão factorial individual (suj. 24)Fig. 3Padrão factorial individual (suj. 23)Fig. 4Padrão factorial individual (suj. 21)Vol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002Revista Psicologia e EducaçãoO mais importante instrumento de análisedo paralelismo é a inspecção visual dosgráficos. A análise da variância associadapode contribuir com um teste analíticosuplementar através da análise do termoda interacção. Como uma regra de tipoaditivo prevê teoricamente uma interacçãode zero (0), na prática espera-se umainteracção não-significativa. No caso destaexperiência piloto, a análise estatísticadispõe apenas de um reduzido valor, devidoà potência inadequada para a detecção deinteracções e, sobretudo, ao facto de a merainspecção visual revelar problemas óbviosquanto à linearidade dos dados. O factoprincipal a notar é a sobreposição dostraçados que sugere, em primeiro lugar,dificuldades com a discriminação entreníveis dos factores. Esta sobreposiçãoobserva-se tanto ao nível dos dados degrupo como individuais. Apontando nomesmo sentido (dificuldades dediscriminação) registaram-se casos em queum dos factores principais não logrouproduzir efeitos significativos (Suj. 23,factor Tristeza: Sign F .147, para umapotência observada .717). Nenhumainteracção significativa foi detectada querna ANOVA de medidas repetidas quer nasANOVAS individuais mas, como foireferido, esta conclusão está severamentelimitada pelos níveis de potênciaobservados (apesar de tudo, na análise demedidas repetidas, a potência situou-se nos.766 nos casos de admissão de esfericidadee do epsilon de Huynh-Feldt).Contrariamente aos resultados dasexperiências com palavras, os dados dotrabalho piloto com faces fornecem assimsobretudo orientações para o refinamentode procedimentos. A utilização de estímulosfaciais produzidos por morphing parecevulnerável a questões de discriminação.Uma possibilidade em aberto seria a dereduzir o número de níveis de intensidade

Revista Psicologia e Educaçãoem cada factor, passando a um desenhode 4 x 4 ou mesmo de 3 x 3; no entanto,a manutenção de espaçamentos grossomodo iguais entre cada nível tornar-se-ádesse modo progressivamente mais difícil,o que pode dificultar as análises deparalelismo. Uma segunda solução poderáconsistir na utilização de outro género deestímulos faciais, como as expressõescodificadas em 5 níveis de intensidade peloFacial Action Coding System (Ekman etal., 2002); no entanto, existem no quadrodeste sistema diversas formas de obter umamesma pontuação de intensidade e o modocomo as intensidades associadas a cadaunidade de acção da face (AU) se integramna intensidade da expressão global não foinunca objecto de estudo sistemático.Conclusão segura: o estabelecimento deuma tarefa de integração no domínio daintensidade das expressões faciais daemoção, bem como a validação de umaescala de resposta linear, mantêm-se aindaum programa em aberto.Discussão finalA teoria da medida funcional, desenvolvidapor N. H. Anderson, parece oferecer umquadro conceptual e tecnicamenteadequado ao estudo da intensidadeemocional enquanto dimensão integrativa.As duas condições necessárias para a suaaplicação – linearidade da escala deresposta e existência de operaçõesintegrativas - necessitam no entanto de serempiricamente estabelecidas neste novodomínio. Enquanto alguns resultadosfavoráveis foram já produzidos para aintegração de intensidades veiculadas peloléxico emocional, o mesmo não sucedeuainda quanto à integração da intensidadeexpressa por faces. Este facto ilustra anatureza cumulativa da teoria da medida121funcional que, em cada uma das suas novasaplicações, requer a construção de tarefasexperimentais adequadas.O simples estabelecimento de uma escalade resposta linear neste domínio pode teruma função de unificação metodológicatransversal a diferentes quadros teóricos:a mesma lógica empregue no trabalho comcategorias emocionais discretas (comoexemplificado na experiência anterior) é,em princípio, igualmente aplicável noquadro das concepções dimensionais emulticomponenciais da emoção (cf. Frijda,1999, 200-203). Do mesmo modo, apossibilidade de avançar no nível dequantificação da intensidade emocional (atéao nível de razão, idealmente) e nacomparaçãointer-emocionaldeintensidades parece compreendida, emprincípio, nas virtualidades da medidafuncional. Todavia, como um traçocaracterístico, todos os desenvolvimentosconcebíveis se encontram fundamentalmente dependentes de consideraçõesrelativas ao desenho e cas:Anderson, N. H. (1981). Foundations ofinformation integration theory. NewYork: Academic Press.Anderson, N. H. (1982). Methods ofinformation integration theory. NewYork: Academic Press.Anderson, N.H. (1996). A functionaltheory of cognition. Mahwha, NJ;Lawrence Erlbaum Associates.De Gelder, B., Teunisse, J-P. & Benson,P. (1997). Categorical perception offacial expressions: Categories and theirinternal structure. Cognition andEmotion, 11, 1-23.Vol. 1, nºs 1 e 2, Dez. 2002

122Diener, E., Larsen, R.J., Levine, S, and Emmons,R.A. (1985). Frequency

A Medida Funcional da Intensidade das Emoções* Armando M. Oliveira** Francisco M. Cardoso** Marta Teixeira** Resumo: O reconhecimento da natureza multidimensional da intensidade subjectiva das emoções suscita problemas de medida particulares, aos quais a teoria da medida

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