IMPLANTAÇÃO E USO DE HORTA MEDICINAL NA ESCOLA

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁDIRETORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃOESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE CIÊNCIASSIMONE APARECIDA MARTINS CINTRAIMPLANTAÇÃO E USO DE HORTA MEDICINAL NA ESCOLAMONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃOMEDIANEIRA2018

SIMONE APARECIDA MARTINS CINTRAIMPLANTAÇÃO E USO DE HORTA MEDICINAL NA ESCOLAProjeto de pesquisa apresentado como requisitoparcial para avaliação da disciplina demetodologia da Pesquisa do Curso deEspecialização Ensino de Ciências, modalidadeà distância, da Universidade Tecnológica Federaldo Paraná - Câmpus Medianeira.Orientadora: Profª. Dra. Saraspathy NaidooTerroso Gama de MendoncaMEDIANEIRA2018

Ministério da EducaçãoUniversidade Tecnológica Federal do ParanáDiretoria de Pesquisa e Pós-GraduaçãoEspecialização em Educação: Métodos e Técnicas deEnsinoTERMO DE APROVAÇÃOIMPLANTAÇÃO E USO DE HORTA MEDICINAL NA ESCOLAPorSIMONE APARECIDA MARTINS CINTRAEsta monografia foi apresentada às 13h30 do dia 01 de setembro de 2018 comorequisito parcial para a obtenção do título de Especialista no Curso deEspecialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino – Polo de Franca,Modalidade de Ensino a Distância, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná,Câmpus Medianeira. O candidato foi arguido pela Banca Examinadora compostapelos professores abaixo assinados. Após deliberação, a Banca Examinadoraconsiderou o trabalho Aprovado.Profa. Dra. Saraspathy Naidoo Terroso Gama de MendonçaUTFPR – Câmpus Medianeira(orientadora)Prof Dr.Ismael Laurindo da Costa JúniorUTFPR – Câmpus MedianeiraProfa. Dra. Silvana Ligia VincenziUTFPR – Câmpus Medianeira- O Termo de Aprovação assinado encontra-se na Coordenação do Curso-.

Dedico este trabalho primeiramente а Deus,pôr ser essencial em minha caminhada,autor de mеυ destino, mеυ guia, socorropresente na hora de angústia, о qυе seria demіm sem а fé qυе tenho nele.Dedico ао meu filho Lucas por ser a razãoda minha vida, ao meu esposo Danilo peloamor e companheirismo para comigo, aomеυ pai João, minha mãe Ana, е às minhasirmãs, por estarem ao meu lado em todos osmomentos de minha vida, principalmentenos momentos mais difíceis.À professora Dra. Saraspathy NaidooTerroso Gama de Mendonça. pela paciênciana orientação е incentivo qυе tornarampossível а conclusão desta monografia.

AGRADECIMENTOSA Deus pelo dom da vida, pela fé e perseverança para vencer os obstáculos.Ao meu filho Lucas por ser ele a minha inspiração e a razão pela qual eu lutodiariamente pela vida.Ao meu esposo Danilo pela parceria, dedicação e incentivo nessa fase docurso de pós-graduação, por estar sempre ao meu lado.Aos meus pais, pela orientação, dedicação e incentivo durante toda minhavida.A minha orientadora professora Dra. Saraspathy Naidoo Terroso Gama deMendonça pelas orientações ao longo do desenvolvimento da pesquisa.Agradeço aos professores do curso de Especialização em Ensino deCiências, professores da UTFPR, Câmpus Medianeira.Agradeço aos tutores presenciais e a distância que nos auxiliaram no decorrerda pós-graduação.Enfim, sou grata a todos que contribuíram de forma direta ou indireta pararealização desta monografia.

RESUMOCINTRA, Simone Aparecida Martins. Implantação e uso de horta medicinal naescola. 2018. 35 páginas. Monografia Especialização Ensino de Ciências.Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2018.Este trabalho teve como temática a implementação da horta medicinal na escola, e ouso das plantas medicinais pelos alunos e comunidade, resgatando os valores, oshábitos e a cultura dos mesmos, explorando os saberes e práticas populares quantoà promoção e a recuperação da saúde, através da utilização de plantas medicinais.Difundindo os saberes e fazeres da cultura popular tradicional, proporcionando odesenvolvimento e o aprendizado crítico - reflexivo dos alunos. A horta foiimplantada em uma escola na cidade de Franca/SP, com a participação de cemalunos do ensino fundamental, professores e funcionários, com o propósito dedisseminar e incentivar o uso destas ervas. Os dados levantados mostraram que a72% dos alunos e 56% dos funcionários aprenderam a utilizar ervas com finsmedicinais ou alimentícios através de familiares. O trabalho mostrou que 90% dosentrevistados, utilizam plantas medicinais diariamente, no preparo de chás combenefícios terapêuticos, temperos e condimentos. Portanto o trabalho apresenta umaanálise sobre os conhecimentos e uso das plantas pelos alunos e funcionários,comprovando que o conhecimento popular das plantas medicinais é compartilhadoao longo das gerações.Palavras-chave: cultivo, cultura, ervas, saúde, comunidade.

ABSTRACTCINTRA, Simone Aparecida Martins. Implementation and use of medicinal gardens atschool. 2018. 35 páginas. Monografia Especialização Ensino de Ciências. UniversidadeTecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2018.This work was the subject of the implementation Of the medicinal garden in theschool, and the use of medicinal plants by the students and the community, rescuingthe values, habits and culture of them, exploring the popular knowledge and practicesfor the promotion and recovery of health, through the use of plants Medicinal.disseminating the knowledge and making of the traditional popular culture, providingthe development and the critical-reflective learning of the students. The Horta wasdeployed in a school in the city of Franca/SP, with the participation of one hundredelementary school students, teachers and staff, with the purpose of disseminatingand encouraging the use of these herbs. The data raised showed that 72% ofstudents and 56% of employees learned to use herbs for medicinal or food purposesthrough family members. The work showed that 90% of respondents, use medicinalplants daily, in preparation of teas with therapeutic benefits, spices and condiments.Therefore the work presents an analysis on the knowledge and use of the plants bythe students and employees, proving that the popular knowledge of medicinal plantsis shared along the Generations.Key words: Cultivation, culture, herbs, health, community.

LISTA DE ILUSTRAÇÕESFotografia 1. Imagem da estufa.16Fotografia 2. Imagem dos canteiros.17Gráfico 1 – Dados sobre a idade dos alunos . .19Gráfico 2 – Sexo. .20Gráfico 3 – Conhecimento de planta medicinal.20Gráfico 4 – Uso de plantas medicinais no dia a dia. .21Gráfico 5 – Formas de uso das ervas . .22Gráfico 6 – Cultivo de planta medicinal em residência .22Gráfico 7 – Como a família aprendeu a cultivar e utilizar as plantas medicinais.23Gráfico 8 – Experiência dos funcionários no cultivo de plantas.24Gráfico 9 – Como os funcionários aprenderam a cultivar plantas medicinais .24Gráfico 10 – Disponibilidade para o cuidado e manutenção da horta.25Gráfico 11 – Necessidade de capacitação sobre o cultivo de plantas.25Fotografia 3. Imagem apresentação da horta.26Fotografia 4. Imagem lateral da estufa.27

SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO. . 092 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA . 112.1 CONCEPÇÃO CIENTÍFICA SOBRE AS PLANTAS . 112.1.1 Concepção científica sobre as plantas medicinais. . 122.2 AS PLANTAS E O TRATAMENTO DE DOENÇAS . 132.3 O USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL E NO MUNDO. 143 PROCEDIMENTOS . 163.1 LOCAL DA PESQUISA . 163.2 INTRUMENTO DE COLETA DE DADOS. 173.3 POPULAÇÃO E AMOSTRA. . 183.4 ANÁLISE DOS DADOS . 184 RESULTADOS E DISCUSSÃO. . 195 CONSIDERAÇÕES FINAIS . 29REFERÊNCIAS. 30APÊNDICES . 33APÊNDICE A – Questionário para alunos . 34APÊNDICE B – Questionário para professores e funcionários. .35

91 INTRODUÇÃOA utilização de plantas medicinais pela população mundial tem aumentadosignificativamente nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde cercade 80% da população mundial já fez uso de alguma planta e cerca de 30 % foi indicadapor um médico ou fitoterapeuta, incentivada por fatores sociais e econômicos(MARTINS, CASTRO, CASTELLANI e DIAS, 2000).Desde novembro de 2005 o Conselho Nacional de Saúde criou a PolíticaNacional de Medicina e Práticas Naturais no Sistema Único de Saúde, demonstrando agrande importância das plantas medicinais no contexto da saúde no Brasil. Dentreestas políticas estão: investimentos, pesquisas, fomento ao uso de plantas medicinaisno SUS, formação e educação de profissionais para atuarem com plantas medicinais.Tudo isso para oferecer maior segurança e qualidade na aplicação de métodosalternativos (RODRIGUES e SANTOS, 2006)A Assembleia Legislativa do estado de São Paulo também criou o ProgramaEstadual de Fitoterápicos, Plantas Medicinais e Aromáticas, para promover aimplantação de diretrizes e políticas na área de fototerápicos e plantas medicinais emâmbito estadual. Os objetivos do programa são: cultivar, distribuir, pesquisar, produzir edivulgar à comunidade médica e usuários da saúde, informações a respeito dautilização dos fitoterápicos, numa clara preocupação com o acesso às plantasmedicinais para toda a população, principalmente a de baixa renda (SILVA, 2005).O trabalho busca o resgate da fitoterapia. Antigamente, tínhamos o hábito de iraté a horta para colher ervas para tempero ou para chá. Hoje, as ervas são compradasnas feiras e supermercados, sem muitas vezes saber como elas são cultivadas nanatureza. O projeto em questão buscou recuperar uma qualidade de vida que não setem mais, proporcionando o contato com a terra, estreitando a relação das pessoascom a natureza que nos cerca e que muitas vezes passa despercebida.A vida moderna está distanciando o homem da natureza, nos quintais, já nãose planta mais nada, somente impermeabiliza quintais e jardins para não sujar ascasas, em com isso, separando o homem da natureza da qual são totalmentedependentes. Muitos estudos científicos suportam e confirmam a eficácia e a

10segurança do uso terapêutico de determinadas plantas medicinais. Por outrolado, todas as plantas devem ser consideradas, em princípio, como perigosas, mesmoaquelas com que o homem parece particularmente familiarizado.O intuito do trabalho foi a implantação de uma estufa de plantas medicinaisnas dependências de uma escola na cidade de Franca-SP, para difundir e conjugarsaberes e fazeres da cultura popular tradicional presentes na medicina popular,proporcionando o desenvolvimento e o aprendizado crítico - reflexivo dos alunosexpandindo-os a comunidade. Desenvolvendo ações educativas junto à escola e acomunidade; a compreensão dos benefícios para o organismo, ao se utilizar ervasmedicinais; e a difusão dos conhecimentos científicos acerca dos princípios ativos dasplantas e ervas medicinalNesse trabalho foram abordados os cuidados no cultivo, manipulação econsumo das plantas medicinais, juntamente com os erros e problemas mais comunsna sua utilização, buscando um maior conhecimento das pessoas em relação ao bemcomum.

112 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA2.1 O CONHECIMENTO EMPÍRICO SOBRE PLANTAS MEDICINAISO conhecimento sobre o uso de plantas medicinais ocorreu na civilizaçãochinesa há 3.000 anos a.C., enquanto os assírios, egípcios e hebreus têm registrodesta prática desde 2.300 anos a.C. (MARTINS et al. 1994). A fitoterapia foiamplamente empregada, no passado, por várias civilizações fazendo parte até hoje dacultura das mesmas (COAN e MATIAS, 2013)No século XVI, a medicina era muito diferente do que é hoje em dia. Osmédicos, que eram também denominados físicos, estudavam pelos livros de filósofosantigos e curavam os doentes de acordo com os métodos indicados nesses. Asdisciplinas ensinadas na Medicina eram filosofia e lógico em vez de Anatomia Química.A Botânica não existia separada da Medicina e os médicos eram verdadeirosbotânicos. Era assim porque a maioria dos remédios eram preparados a partir deplantas medicinais, também chamadas “simples”. As faculdades de Medicina tinhamsempre o “jardim dos simples” onde se ensinavam os futuros médicos a conhecer ecultivar as plantas medicinais que lhe seriam necessárias na cura dos doentes. Muitosdesses hortos médicos ou “jardim dos simples” originaram os jardins botânicos, comona Universidade de Coimbra (FIGUEIREDO et. al., 2003).O uso de plantas medicinais não é novidade, e praticamente todas aspessoas já utilizaram em algum momento determinado tratamento caseiro aprendidocom a família e, a medicina popular sempre existiu, principalmente entre as camadasdas populações menos favorecidas economicamente. (HOEFFEL et al., 2011).

122.1.1 CONCEPÇÃO CINETÍFICA SOBRE AS PLATAS MEDICINAISQualquer vegetal usado pelo homem com intuito terapêutico é consideradouma planta medicinal, e todos medicamentos produzidos a partir de plantas sãoconsiderados fitoterápicos, os quais são utilizados pela medicina popular desde 2500anos a.C. (FLOR e BARBOSA, 2015).Há 4000, anos antes de conhecer a extração da morfina, o homem jáutilizava as propriedades do ópio a partir da planta dormideira. Egípcios, gregos eromanos já conheciam as propriedades das plantas e estes conhecimentos jáqueestascivilizaçõesdesapareceram. Dentre as plantas utilizadas pelos egípcios temos o zimbro, aromãzeira, as coloquíntias, semente de linho, funcho, boldo, carda momo, cominho,alho, folha de sene, lírio e rícino, além de conhecer o efeito analgésico da dormideirapara a preparação do ”remédio contra as crises anormalmente prolongadas”. Osbabilônios utilizavam a beladona contra espasmos, tosse e asma. Os gregos utilizavamas plantas na forma de pó, dissolvidos em álcool, água ou vinagre para conservar oscomponentes ativos da planta. Na idade média estes conhecimentos quase seperderam, pois eram considerados feitiçaria. Entretanto, os monges detiveram estessaberes em seus “jardins dos simples“, como a arnica que era usada para aliviar a dor(ALMEIDA, ntíficaedaexperimentação que as plantas voltaram a ganhar interesse médico. A partir do séculoXIX, Iniciou-se a síntese de substâncias das plantas e muitos compostos químicosartificialmente, gerando o processo de produção dos medicamentos alopáticos, sendoque muitos ainda são retirados das plantas. Neste momento a fitoterapia foi colocadaem segundo plano, pois apareceram os grandes laboratórios (FIRMO et al., 2011).

132.2 AS PLANTAS E O TRATAMENTO DE asapresenta,fundamentalmente, influências de cultura indígena, africana e, naturalmente, europeia,principalmente portuguesa. Martins et al. (2000), falam a respeito destas influências. Oconhecimento das propriedades medicinais das plantas, dos minerais e de certosprodutos de origem animal é uma das maiores riquezas da cultura indígena. Umasabedoria tradicional que passa de geração em geração. Vivendo em permanentecontato com a natureza, os índios e outros povos da floresta estão habituados aestabelecer relações de semelhança entre as características de certas substânciasnaturais e do seu próprio corpo. O índio tem um profundo conhecimento da floramedicinal, e dela retira os mais variados remédios, que emprega de diferentes formas.As práticas curativas das tribos indígenas estão profundamente relacionadas com amaneira que o índio percebe a doença e suas causas. (MARTINS et. al., 2000).Neste contexto, a investigação etnobotânica pode desempenhar funções degrande importância como reunir informações acerca dos possíveis usos de plantas, edesta forma contribuir para o desenvolvimento de novas formas de exploração dosecossistemas que se opõe às formas destrutivas vigentes. Os conhecimentos etecnologias tradicionais, enriquecidas pelo conhecimento cientifico tanto oriental comoocidental, podem ser desenvolvidos tanto localmente nas comunidades estudadas,como amplamente, dentro de programas regionais de desenvolvimento, volvimentomaisracionais“ecologicamente” falando, mas como parte de estratégia política do intercambio social(ALVES, et al., 2008).Dos medicamentos produzidos nos países desenvolvidos, 60% vem dasíntese orgânica e os outros 40% são oriundos de recursos naturais, sendo 30% deplantas e 10% de animais e microrganismos. Esta porcentagem pode variar em algunspaíses. Na França, por exemplo, 82% da população se trata com medicamentosnaturais (CALIXTO, 2003).O cultivo de plantas medicinais e aromáticas com fins terapêuticos deve serrealizado pela “agricultura sustentável” onde os sistemas produtivos devem,simultaneamente, conservar os recursos naturais e fornecer produtos mais saudáveis,isto é, a agricultura não deve prejudicar o meio ambiente e a saúde (BRASIL, 2005).Por essas razões é que os trabalhos de difusão e resgate do conhecimentodas plantas medicinais vêm se difundindo cada vez mais, principalmente nas áreasmais carentes. Estes trabalhos podem ser regionalizados, pois cada região tem suas

14necessidades, em função das condições de saúde, clima e solo para odesenvolvimento das plantas (HOEFFEL et al., 2011).2.3 USO DE PLANTAS MEDICINAIS NO BRASIL E NO MUNDONo Brasil a fitoterapia vem sendo praticada a tempos, a qual foi herdada dastribos indígenas, e influenciada pelas culturas africanas e europeias. O cultivo destasplantas no país está aumentando, uma vez que são muito utilizadas na medicinapopular e muitas delas já tiveram suas propriedades confirmadas pela pesquisacientífica. (FRANÇA; SPUZA; BAPTISTA; BRITTO, 2008)A regulamentação do uso de fitoterápicos no Brasil é de responsabilidade daAgência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) desde 1999, essa agência foi criadapela publicação da Lei 9782/1999 com a missão de “Promover e proteger a saúde dapopulação”. O registro de medicamentos fitoterápicos segue normas específicas desdeo ano de 1967, e as mesmas foram sendo adaptadas ao longo dos anos de acordocom os avanços tecnológicos e, foram republicadas no ano de 2006 levando emconsideração a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (CARVALHO etal., 2013).O Brasil se destaca pela sua biodiversidade, a qual representa cerca de 15%a 20% do total mundial, sendo que as plantas são a matéria-prima para a fabricação demedicamentos e fitoterápicos, e as mesmas também são utiliza

A Deus pelo dom da vida, pela fé e perseverança para vencer os obstáculos. . Este trabalho teve como temática a implementação da horta medicinal na escola, e o uso das plantas medicinais pelos alunos e comunidade, resgatando os

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