INFLUÊNCIA DO TEOR DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS DE

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EMENGENHARIA CIVILTOBIAS JUN SHIMOSAKAINFLUÊNCIA DO TEOR DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS DEAÇO EM CONCRETOS AUTOADENSÁVEISPATO BRANCO2017

TOBIAS JUN SHIMOSAKAINFLUÊNCIA DO TEOR DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS DEAÇO EM CONCRETOS AUTOADENSÁVEISDissertação apresentada ao Programa dePós Graduação em Engenharia Civil daUniversidade Tecnológica Federal doParaná, como requisito parcial à obtençãodo título de mestre.Orientador: Prof. Dr. Mário Arlindo PazIrrigaray.PATO BRANCO2017

S556iShimosaka, Tobias Jun.Influência do teor de diferentes tipos de fibras de aço emconcretos auto adensáveis / Tobias Jun Shimosaka . -- 2016.121 f. : il. ; 30 cm.Orientador: Prof. Dr. Mário Arlindo Paz IrrigarayDissertação (Mestrado) - Universidade Tecnológica Federaldo Paraná. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil.Pato Branco, PR, 2016.Bibliografia: f. 98 – 103.1.Concreto - Aditivos. 2. Concreto - Resistência. 3. Concreto armado.4. Concreto - Fibras. I. Irrigaray, Mário Arlindo Paz, orient.II. Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Programa dePós-Graduação em Engenharia Civil. III. Título.CDD 22. ed. 624Ficha Catalográfica elaborada porSuélem Belmudes Cardoso CRB9/1630Biblioteca da UTFPR Campus Pato Branco

Ministério da EducaçãoUniversidade Tecnológica Federal do ParanáCâmpus Pato BrancoPrograma de Pós-Graduação em Engenharia CivilTERMO DE APROVAÇÃO Nº 03Título da DissertaçãoMinistério da EducaçãoUniversidade Tecnológica Federal do Paraná“Influência do teor de diferentes tipos de fibras de aço emconcretos autoadensáveis”,Câmpus Pato BrancoAutorProgramade Pós-Graduaçãoem DesenvolvimentoTobiasJun ShimosakaRegionalEsta dissertação foi apresentada às 14 horas do dia 11 de novembro de 2016, comorequisito parcial para a obtenção do título de MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL– Linhade pesquisa em materiais e componentes da construção – no Programa de PósGraduação em Engenharia Civil. A autora foi arguida pela Banca Examinadora abaixoassinada, a qual, após deliberação, considerou o trabalho aprovado.Prof. Dr. Mario Arlindo Paz IrrigarayUTFPR/PBPresidenteProfa. Dra. Giovanna Patrícia Gava OyamadaUnioeste/CascavelExaminadoraProfa. Dra. Marina RochaUTFPR/PBExaminadoraVisto da CoordenaçãoProf. Dra. Caroline Angulski da LuzCoordenadora do Programa de Pós-Graduação emEngenharia Civil- PPGEC

DEDICATÓRIAAos meus amados pais, Edson e Yole,e minha amada esposa Tania, por todo amor.

AGRADECIMENTOSAgradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida, pela imensa misericórdia epor seu amor incondicional.Aos meus pais Edson Hitomi Shimosaka e Yole Aparecida Fabrício Shimosaka,por todo amor, carinho e cuidado comigo. Por terem priorizado em suas vidas, que eu emeus irmãos tivemos uma boa educação, não medindo esforços para a mesma.A minha esposa Tania Mara Bonadiman Shimosaka pela sua grandecompreensão em toda a minha trajetória acadêmica, sempre proferindo palavras deincentivo, ânimo e amor.Ao professor Dr. Mario Arlindo Paz Irrigaray por toda orientação,companheirismo, conhecimento transmitido e pela sua compreensão durante a realizaçãodeste trabalho.As professoras Dra. Marina Rocha e Dra. Giovanna Patrícia Gava Oyamada porterem feito parte da banca avaliadora e pelas contribuições feitas ao trabalho.Ao professor Dr. Gustavo Lacerda por toda a atenção dada e por todo auxílio,sempre se mostrando disponível.Aos colegas de mestrado Andrea Resende, Maurício Pegoraro e Bruna Graciollipela amizade durante esse tempo, e por todo auxílio para finalização de todo esseprocesso.Ao técnico de laboratório Vitor Baldin, pelo auxílio na elaboração dosdispositivos de ensaios.Agradeço a Capes, ao PPGEC e ao CNPQ.A todos que de alguma forma contribuíram, quero deixar meus sincerosagradecimentos.

“ Porque onde está o teu tesouro, látambém está teu coração. ”Mateus 6:21.

RESUMOSHIMOSAKA, Tobias Jun. Influência do teor de diferentes tipos de fibras de aço emconcretos autoadensáveis. 2016. 121 f. Dissertação – Programa de Pós-graduação emEngenharia Civil, Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pato Branco, 2016.O emprego de concreto em estruturas é bastante elevado em todo o mundo. Entretanto, oconcreto convencional pode apresentar problemas relacionados com a durabilidade daestrutura, como o caso dos vazios de concretagem. O concreto autoadensável (CAA), vemse caracterizando como uma evolução do concreto convencional, pois apresentavantagens como capacidade de preencher espaços, devido a auto adensabilidade, eliminafalhas de concretagem e possibilita estruturas mais duráveis. Apesar dessas melhoras noestado plástico, no estado endurecido, as características do CAA se assemelham muitocom as de um concreto convencional, ou seja, boa resistência à compressão, porém baixaresistência à tração e à fadiga. Assim, como forma de mitigar essas limitações, tem-secomo evolução o emprego de concretos reforçados com fibras (CRF), os quais pelainterferência da fibra atuando como costura nas fissuras presentes, resultam emcompósitos, com melhor desempenho frente a esses esforços. Dentro desse contexto, apresente pesquisa analisou o desempenho de concretos autoadensáveis, com incorporaçãode fibras de aço, para que como resultado, fosse possível manter todas as melhoras ganhasno estado endurecido em suas propriedades mecânicas, sem que fossem perdidas ascaracterísticas de auto adensabilidade do CAA. Dessa forma, foram produzidas misturas,com diferentes tipos de fibras de aço (ancorada, corrugada e reta), com diferentes teorespara cada tipo (0,4%, 0,8%, 1,2% e 1,5% em volume) e uma mistura de controle (semadição de fibras), para então poder avaliar o comportamento do CAA quandoincorporados diferentes tipos de fibras, com diferentes teores. A avaliação dessecomportamento, se deu tanto no estado plástico do concreto, quanto no estado endurecido.Para as características no estado plástico, foram realizados os ensaios de espalhamento,t500 e Anel J. Para as propriedades no estado endurecido foram realizados ensaios deresistência à compressão axial, resistência à tração por compressão diametral, módulo deelasticidade. Além disso, buscou-se associar a resistência à fadiga do concreto, através deum ensaio não normatizado. Objetivando analisar a zona de transição, realizou-se o ensaiode microscopia eletrônica de varredura. Para analisar os resultados, foi necessário oemprego de tratamento estatístico, que avaliou a significância dos resultados. Osresultados mostram que foi possível manter a característica de auto adensabilidade doCAA para todos os teores de fibras empregados, e ainda obter ganhos, menos expressivospara resistência à compressão e de módulo de elasticidade, porém, resultados satisfatóriospara resistência à tração e fadiga.Palavras chave: Concreto autoadensável, fibras de aço, concreto autoadensávelreforçado com fibras, propriedades estado plástico, propriedades estado endurecido.

ABSTRACTThe use of concrete structures is fairly high throughout the world. However, conventionalconcrete can present problems related to the durability of the structure, as in the case ofconcrete voids. The concrete self compacting concrete (CAA), has been characterized asan evolution of conventional concrete, for advantages like ability to fill spaces throughself adensabilidade eliminates concreting failures and enables more durable structures.Despite these improvements in the plastic state, in the hardened state, CAA characteristicsclosely resembling those of a conventional concrete, i.e., good compressive strength butlow tensile strength and fatigue. Thus, in order to mitigate these limitations, we have toprogress the use of reinforced concrete with fibers (CRF), which by the interference ofthe fiber acting as sewing in these cracks, result in composites with better performanceagainst these efforts. In this context, the present study examined the self compactingconcrete performance with the incorporation of steel fibers, so as a result, it was possibleto keep all the improvements gained in the hardened state in their mechanical properties,without the self characteristics were lost adensabilidade CAA Thus, blends wereproduced with different types of steel fibers (anchored, and corrugated line), withdifferent levels for each type (0.4%, 0.8%, 1.2% and 1.5% by volume ) and a mixturecontrol (without fibers) and then to assess the CAA behavior when incorporated differenttypes of fibers with different contents. The evaluation of this behavior occurred both inthe plastic concrete state, as in the hardened state. For the characteristics in the plasticstate, the scattering assays were performed, t500 and J. ring for the properties in thehardened state were performed resistance tests compressive, tensile strength bydiametrical compression modulus. Furthermore, it sought to associate the fatigue strengthof concrete, through a non-standardized assay. Aiming to analyze the transition zone,there was the scanning electron microscopy test. To analyze the results, employment wasnecessary statistical analysis, which evaluated the significance of the results. The resultsshow that it was possible to maintain the characteristic of self adensabilidade CAA for alllevels of employees fibers, and still obtain gains less significant compressive strength andmodulus of elasticity, however, satisfactory results in tensile strength and fatigue.Keywords: Self-compacting concrete, steel fiber, self-compacting concrete reinforcedwith fibers, plastic proprieties, hardened proprieties.

LISTA DE ILUSTRAÇÕESFigura 01 - Falha de concretagem (“bicheiras”) . 15Figura 02 - Modelos reológicos . 23Figura 03 – Classificação e geometria das fibras de aço . 35Figura 04 – Concentração de tensão para concreto sem (esquerda) e com (direita) fibras. 36Figura 05 – Possíveis distribuições de tensão . 37Figura 06 – A – Concreto sem compatibilidade entre as fibras; B – Com compatibilidade . 38Figura 07 – Comportamento volume de fibras. 38Figura 08 – Aglomerado de fibras de aço mal misturadas ao concreto. 40Figura 09 – Curvas para concretos com fck 20MPa com diferentes teores de fibras . 44Figura 10 – Curva granulométrica do agregado miúdo . 48Figura 11 – Determinação do material pulverulento do agregado miúdo . 49Figura 12 – Determinação da massa específica aparente da brita . 51Figura 13 – Teor de vazios e peso específico de cada mistura. 57Figura 14 – Slump flow do concreto de controle . 58Figura 15 – Vista em planta do posicionamento do molde . 61Figura 16 – Anel J . 62Figura 17 – Vista em planta do posicionamento do molde e do Anel J . 63Figura 18 – Disposição do corpo de prova para ensaio de compressão diametral . 64Figura 19 – Ensaio de módulo de elasticidade . 65Figura 20 – Ciclos de carga e descarga para determinação do módulo de elasticidade . 66Figura 21 – Aparato envolvendo rompedor e extensômetros . 67Figura 22 – Ensaio t500. 69Figura 23 – Espalhamento . 70Figura 24 – Espalhamento da mistura C0 sem anel J (esquerda); com anel J (direita) . 71Figura 25 – Anel J . 71Figura 26 – Resistência à compressão (MPa) . 72Figura 27 – Intervalo de confiança de 95% para resistência à compressão fibra ancorada . 74Figura 28 – Intervalo de confiança 95% para resistência à compressão fibra corrugada . 75Figura 29 – Intervalo de confiança de 95% para resistência à compressão fibra reta . 76Figura 30 – Resistência à tração (MPa) . 77Figura 31 – Intervalo de confiança de 95% para resistência à tração fibra ancorada. 78Figura 32 – Intervalo de confiança de 95% para resistência à tração fibra corrugada . 79Figura 33 – Intervalo de confiança de 95% para resistência à tração fibra reta . 80

Figura 34 – Módulo de elasticidade (GPa). 81Figura 35 – Intervalo de confiança de 95% para módulo elasticidade fibra ancorada . 82Figura 36 – Intervalo de confiança de 95% para módulo elasticidade fibra corrugada . 83Figura 37 – Intervalo de confiança de 95% para módulo elasticidade fibra reta . 84Figura 38 – Ensaio de fadiga . 85Figura 39 – Intervalo de confiança de 95% para fadiga fibra ancorada . 86Figura 40 – Intervalo de confiança de 95% para fadiga fibra corrugada . 86Figura 41 – Intervalo de confiança de 95% para fadiga fibra reta . 87Figura 44 – Ganho resistência à compressão 7 dias . 89Figura 43 – Ganho resistência à compressão 28 dias . 90Figura 44 – Ganho resistência à tração 7 dias . 91Figura 45 – Ganho resistência à tração 28 dias . 92Figura 46 – Ganho módulo de elasticidade 7 dias. 93Figura 47 – Ganho módulo de elasticidade 28 dias. 93Figura 48 – Ganho resistência à fadiga 28 dias . 94

LISTA DE TABELASTabela 01 – Composição e propriedades de misturas de concreto autoadensável . 30Tabela 02 – Requisitos especificados para cada classificação . 35Tabela 03 – Requisitos do fator de forma mínimo . 36Tabela 04 – Características CP – V ARI . 47Tabela 05 – Porcentagem de material pulverulento no agregado . 49Tabela 06 – Valores da massa específica aparente da areia . 50Tabela 07 – Valores da massa específica aparente da brita . 51Tabela 08 – Valores da massa específica do fíler calcário . 52Tabela 09 – Valores da superfície específica do fíler . 52Tabela 10 – Características das fibras de aço utilizadas . 53Tabela 11 – Dosagem pasta de cimento . 55Tabela 12 – Determinação esqueleto granular . 56Tabela 13 – Traço do concreto controle . 58Tabela 14 – ANOVA Fator duplo para resistência à compressão aos 7 dias . 73Tabela 15 – ANOVA Fator duplo para resistência à compressão aos 28 dias . 73Tabela 16 – ANOVA Fator duplo para resistência à tração aos 7 dias . 77Tabela 17 – ANOVA Fator duplo para resistência à tração aos 28 dias . 77Tabela 18 – ANOVA Fator duplo para módulo de elasticidade aos 7 dias . 81Tabela 19 – ANOVA Fator duplo para módulo de elasticidade aos 28 dias . 81Tabela 20 – ANOVA Fator duplo para fadiga aos 28 dias . 85Tabela 21 – Granulometria areia . 105Tabela 22 – Granulometria brita . 107Tabela 23 – Resistência à compressão 7 dias . 109Tabela 24 – Resistência à compressão 28 dias . 111Tabela 25 – Resistência à tração 7 dias . 113Tabela 26 – Resistência à tração 28 dias . 115Tabela 27 – Módulo de elasticidade 7 dias . 117Tabela 28 – Módulo de elasticidade 28 dias . 119Tabela 29 – Fadiga 28 dias . 121

SUMÁRIO1 INTRODUÇÃO . 151.1. Objetivo Geral . 171.2 Objetivos Específicos . 171.3 Justificativa . 182 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA . 202.1 Concreto Autoadensável . 202.1.1 Histórico . 202.1.2 Propriedades no Estado Fresco . 222.1.3 Propriedades no Estado Endurecido . 242.1.3.1 Resistência à Compressão e à Tração. 242.1.3.2 Módulo de Elasticidade . 252.1.3.3 Comportamento à fadiga do concreto . 262.1.4 Materiais e dosagens . 272.1.4.1 Cimento .

INFLUÊNCIA DO TEOR DE DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS DE AÇO EM CONCRETOS AUTOADENSÁVEIS Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, como requisito parcial à obtenção do título de mestre. Orientador

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