An Alise Conceitual E Did Atica Dos Conteudos De .

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Análise conceitual e didática dosconteúdos de Astronomiaapresentados em livros do EnsinoFundamental.Fabieli Hertz RhodenDiogo PaulettiJunho de 2015ResumoOs livros didáticos (LDs) ainda representam o principal recurso metodológico utilizado por educandos e educadores no processo de ensino e aprendizagem. Este trabalho busca investigar e refletir acercadas principais mudanças e correções nos conceitos da Astronomia presentes nos LDs fornecidos pelo Ministério da Educação através do Programa Nacional do Livro Didático 2014, tendo como base pesquisasanteriormente realizadas. Através do levantamento bibliográfico sobre os problemas conceituais, realizamos pequenas reflexões com o intuito de subsidiar os educadores em suas práticas pedagógicas. Apesarde verificarmos pequenas melhoras, alguns conteúdos ainda são apresentados de forma incompleta, fragmentada ou errônea, dificultando o processo de ensino e aprendizagem e a interpretação dos conceitosda Astronomia por parte do educador e educando.Palavras-chave: Livro Didático, Ensino de Astronomia, Erros Conceituais.1Introduçãode Universidades. Porém, pesquisas realizadas porLanghi e Nardi [3] apontam uma série de erros conceituais presentes nos LDs, principalmente no que dizrespeito à área da Astronomia.De 2008 até o presente momento foram realizadastrês avaliações, uma vez que o programa é executadoem ciclos trienais alternados, entre anos iniciais doEnsino Fundamental, anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, que permitem alterações nosmodelos didáticos. Deste modo, considerando o panorama exposto, justificamos o problema a ser investigado, através de uma análise conceitual e didáticados conteúdos de Astronomia apresentados em livrosdo Ensino Fundamental, utilizando como base as pesquisas realizadas por Langhi e Nardi [3].Assim, nosso objetivo é investigar as principaismudanças e correção nos conceitos da Astronomiapresentes nos LDs ao longo desses três processos avaliativos realizados pelo MEC. Acreditamos que os resultados aqui apresentados contribuam para que essesequı́vocos não se tornem recorrentes no processo deensino e aprendizagem da Astronomia, uma vez queesses deslizes não estão apenas presentes nos LDs,mas na fala dos educadores e nas concepções dospróprios alunos.Atualmente, apesar de existirem vários recursosdidáticos para o ensino de ciências, o livo didático(LD) ainda possui um papel importante sendo este,muitas vezes o principal norteador das ações pedagógicas. “Nessa condição, ele às vezes termina porinfluenciar o trabalho pedagógico e o cotidiano dasala de aula” [1].Assim como as demais áreas das ciências, o ensino da Astronomia nos anos inicias e finais do EnsinoFundamental possui sua base didática retida no usodo LD. Atualmente, o Ministério da Educação (MEC)oferece um leque de obras através do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), programa esse definido através do Decreto- Lei no 91.542, instituı́doem 1985, cuja função é de “adquirir obras didáticasde qualidade e distribuı́-las a todos os alunos das escolas de educação básica, e de Educação de Jovens eAdultos (EJA) em todo no Brasil” [2].Para garantir a qualidade dos LDs, os mesmospassam por um processo de análise realizado portécnicos do Ministério e equipes da Secretaria deEducação Fundamental – SEF, do Fundo Nacionalpara o Desenvolvimento da Educação – FNDE, e O presente texto configura-se parte do Trabalho de Conclusão do Curso - TCC modalidade artigo, apresentado ao Cursode Graduação em Fı́sica – Licenciatura, realizado pela Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS Cerro Largo/RS. O textosegue as sugestões de formatação da Revista Brasileira de Ensino de Fı́sica.1

2METODOLOGIA1.12O Ensino da Astronomia nos anosfinais do Ensino FundamentalA Astronomia é umas das ciências mais antigas.Através de observações, registrava-se o movimento doSol e da Lua, relacionando-se os fenômenos celestes,atividades agrı́colas, estações do ano, entre outros.Assim, com o passar das gerações, os povos acumularam experiências sobre o céu e o espaço.Como as demais áreas das ciências, o estudo/ensino da Astronomia está voltado para aformação de cidadãos crı́ticos e agentes de transformações do mundo em que vive, diagnosticando epropondo soluções para os problemas reais.O estudo da astronomia é sempre um começopara retornarmos ao caminho da exploração. Eé por meio da educação, do contı́nuo exercı́cioda reflexão e da curiosidade, natural nos jovense crianças, que podemos compreender e interagircom essa realidade que nos cerca e adquirir osinstrumentos para transformá-la para melhor [4].Assim, podemos considerar a curiosidade comoum dos principais motivadores do ensino da Astronomia, uma vez que a contemplação do céu inicia-semuito antes da vida escolar. Segundo Freire [5] “nãohaveria criatividade sem curiosidade que nos movee que nos põe pacientemente impacientes diante domundo que não fizemos”.Em âmbito escolar, a Astronomia vem sendo tratada como um condutor do pensamento crı́tico emrelação à formação do universo e da Terra, cuja finalidade é “fazer-nos conhecer o universo onde nos encontramos e do qual fazemos parte”(NICOLINI apudCAMPOS e NIGRO) [6]. Sua abordagem inicia-senas anos iniciais do Ensino Fundamental de umaforma básica e sucinta, relacionando e descrevendoos fenômenos naturais, sem necessidade de desenvolvimento fı́sico e matemático, porém, com algum graude abstração. As abordagens mais amplas iniciam-senas anos finais do Ensino Fundamental, uma vez queas ligações com os demais ramos das ciências ficamcada vez mais evidentes.De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Ciências (PCN) o ensino da Astronomiaestá inserido no eixo temático Terra e Universo, 3o e4o ciclo do Ensino Fundamental no qual propõe umaabordagem histórica dos antigos filósofos e cientistaspara tentar compreender o sistema Sol-Terra-Lua, ouniverso, a origem de tudo, como a vida surgiu e diversos outros questionamentos [7].Infelizmente, a grande maioria dos LDs abordam os conteúdos de Astronomia como o último aser trabalhado em sala de aula e, por muitas vezes, acaba sendo deixado de lado por falta de tempoou por despreparo dos professores. Segundo Langhie Nardi [8]“uma deficiente preparação do professorneste campo e nas demais áreas da Ciência normalmente lhe traz dificuldades no momento de suaatuação em sala de aula”. Os mesmos autores aindaacrescentam que,O docente não preparado para o ensino de Astronomia durante a sua formação promove o seutrabalho educacional com os educandos sobre umsuporte instável, onde essa base pode vir das maisvariadas fontes, desde a mı́dia sensacionalista atéLDs com erros conceituais, proporcionando umapropagação destas concepções alternativas [3].Cabe destacar que o uso dos LDs como suportedidático vem de longa data, uma vez que a produçãoe distribuição gratuita dos livros tiveram inı́cio em1985 com a implantação do Programa Nacional doLivro Didático (PNLD). O principal papel do LD éfornecer “um suporte de conhecimentos e de métodospara o ensino e serve como orientação para as atividades de produção e reprodução do conhecimento” [9].Porém, muitas vezes acaba sendo o único método deensino utilizado pelo educador, tornando-se o “detentor de verdades e da ciência correta e pura” [10].Ciência essa nem sempre abordada de forma correta eclara pelos LDs, como apontam várias pesquisas realizadas, dentre elas podemos destacar Langhi e Nardi,Canalle e Oliveira, Leite, Lima, Bretones, Bizzo, Trevisan [3, 11–16]. Problemas conceituais ou de figurasmal constituı́das encontradas nos LDs podem acarretar numa aprendizagem incompleta e errônea, “gerando um cı́rculo vicioso que não pode ter mais fimse não for corrigido” [17].Frente a isso, nos propomos a realizar uma pesquisa bibliográfica das principais coleções utilizadaspelas escolas municipais e estaduais da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul - Brasil, com ointuito de identificar as mudanças ocorridas ou necessárias na apresentação dos conceitos abordadosnos LDs a respeito da Astronomia, tendo como basea pesquisa realizada por Langhi e Nardi [3], tornandoesse trabalho uma fonte de auxilio didático.2MetodologiaDesenvolveremos esta pesquisa na perspectiva deanalisar e refletir sobre as mudanças ocorridas e necessárias nos conceitos de Astronomia apresentadosnos LDs utilizados pelas Escolas Públicas nas anosfinais do Ensino Fundamental. Assim, este trabalhoconsistirá em uma pesquisa qualitativa de análise documental, pois conforme Lüdke e André [18], “[.]pode se constituir numa técnica valiosa de abordagem de dados qualitativos, seja complementando asinformações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema”.A construção, definição e delimitação do corpusde análise foram obtidas através da seleção de exemplares dos LDs aprovados pelo PNLD 2014 e fundamentada por pesquisas anteriormente realizadas porLanghi e Nardi [3]. Para isso foram selecionados 9das 20 coleções disponibilizadas pelo PNLD 2014 conforme a Tabela 2.1 e artigos publicados pelos autoresacima mencionados. O número de exemplares analisados foi delimitado, uma vez que selecionamos apenas os LDs utilizados em escolas Estaduais de cinco(5) municı́pios da região noroeste do Estado do RioGrande do Sul – RS.

3ANÁLISE CONCEITUAL3Tabela 2.1: Livros Didáticos analisados na 27431COL04Livros AnalisadosGODY, Leandro. OGO, Marcela. Vontade de Saber Ciências [19]USBERCO, João.[et al.]. Companhia das Ciências [20]CANTO, Eduardo Leite do. Ciências Naturais – Aprendendo com o cotidiano [21]GOWDAK, Demétrio. MARTINS, Eduardo. Ciências novo pensar [22]SHIMABUKURO, Vanessa. Projeto Araribá: ciências [23]CARNEVALLE, Maria Rosa. Jornadas.cie [24]GEWANDSZNAJDER, Fernando. Projeto Teláris – Ciências [25]MOISÉS, Helvio Nicolau. Ciências da Natureza [26]BRÖCKELMANN, Rita Helena/Editora Responsável. Observatório de Ciências [27]Id. na Pesq.L1L2L3L4L5L6L7L8L9Uma vez selecionados os objetos de estudo, 3.2 História da Astronomiainiciou-se a análise dos conteúdos. Conforme presOs primeiros registros associados à Astronomia fosupõe Bardin [28]: na primeira etapa a pré-análiseram encontrados no interior de uma gruta datada ematravés exploração do material, das caracterı́sticas e17 mil anos. Os conceitos da astronomia surgiam,definição do corpus de análise; na segunda etapa, ainferência destacando as causas e consequências e, nado conjunto de conhecimentos, recuperado e reinterceira etapa, a interpretação, relacionado os dadosterpretado pelo religioso, medico e astrônomo polonês, Nicolau Copérnico (1473-1543), que consobtidos com a fundamentação teórica. Dessa forma,truiu os fundamentos da astronomia moderna,os dados foram avaliados por conceitos (tópicos) deampliada e consolidada por homens como GaliAstronomia. São apresentadas reflexões sobre os erleu Galilei, Johannes Kepler, Tycho Brahe, IsaacNewton e, mais recentemente, William Hersros observados em cada conceito, as concepções alchel já no século 19 e Albert Einstein e Edwinternativas relacionadas e possı́veis soluções para osP.Hubble, no século 20 [29].problemas.A maioria dos exemplares analisados continuamapresentando a história da astronomia apenas apartir das informações apresentadas por Nicolau3 Análise ConceitualCopérnico, sem levar em consideração as descobertasrealizadas anteriormente. Outro fator importante obTodos os LDs analisados apresentam algum erro servado e mencionado por Langhi e Nardi [3], e queconceitual ou informações equivocadas. Os princi- ainda persiste, é que os resultados obtidos pelos “cipais erros, bem como breves reflexões relacionadas entistas” é dito ser fruto de “observações”. Segundoaos mesmos em cada conceito são apresentados a se- os referidos autores, “nem o mais puro e ingênuo ciguir.entista observa algo sem ter a cabeça repleta de conceitos, princı́pios, teorias, os quais direcionam a observação”. Portanto, é um erro pensar que o métodocientifico inicia-se apenas com observações” [3], sem3.1 Localização no espaçolevar em consideração as descobertas anteriormentefeitas.Vivemos num planeta denominado Terra, que estálocalizado no Sistema Solar, juntamente com bilhõesde estrelas formam a Via Láctea. Essa é a nossa loca- 3.3 Estações do Anolização no imenso espaço denominado universo. EmNas observações feitas nos LDs por Langhi eambientes com pouca luminosidade, podemos obser- Nardi [3], as estações do ano seriam ocasionadas pelovar no céu uma faixa esbranquiçada, ou seja, parte “afastamento e da aproximação da Terra em relaçãoda Via Láctea.ao Sol”. Sabe-se que estações do ano são causadasPoucos LDs discutem sobre nossa localização nouniverso, deixando parecer que pertencemos apenas a um sistema constituı́do de planetas e estrelas. Para iniciantes, qualquer escala muito maiordo qual estamos acostumados a ver, pode parecerrazoável/aceitável. Por isso, torna-se fundamental adiscussão da nossa localização no espaço em termosdos diferentes agrupamentos dos quais fizemos parte(Sistema Solar, Galáxia, Grupo Local, Universo, porexemplo).devido à inclinação do eixo de rotação da Terra emrelação ao plano de sua órbita em torno do Sol, fazendo com que em determinado perı́odo do ano, umdos hemisférios da Terra receba maior quantidade radiação proveniente do Sol (quando a incidência dosraios solares na superfı́cie da Terra é mais próximoà perpendicular). No hemisfério que recebe maiorquantidade de energia, é verão e no hemisfério que recebe menor quantidade é inverno. Em certos perı́odosdo ano, a Terra possui uma posição na qual os dois

3ANÁLISE CONCEITUALhemisférios recebem a mesma quantidade de luz solar(equinócio de primavera e outono).O erro em associar as estações do ano com a mudança na distância entre a Terra e o Sol não foi encontrado em nenhum LD analisado neste trabalho.Por outro lado, poucos livros abordam esse conceitoe, quando abordado, o fazem de forma superficial ousomente com o uso de imagens, exigindo alto grau deinterpretação por parte do aluno e do educador. Emoutros casos, apesar de trazer informações textuais,as imagens apresentam informações distorcidas. Emum destes, a intenção do autor do LD foi representara quantidade de radiação solar em cada hemisfério,apresentando uma imagem em que é Terra é seccionada por um plano que coincide com o plano da órbitada Terra em torno do Sol. Nessa ilustração, para gerar um efeito tridimensional, há um sombreamentoda Terra nas partes que seriam vistas através desseplano imaginário. Como não há nenhuma descriçãona legenda da figura e no corpo do texto, esse sombreamento pode induzir o leitor a compreender que omesmo decorre do efeito ordinário (real) de sombra.O mesmo LD ainda traz duas imagens ilustrandocomo ocorre a incidência dos raios solares sobre asuperfı́cie da Terra, nas condições de Equinócio eSolstı́cio. A ilustração para a descrição no Solstı́cio érazoável. Porém, na descrição do Equinócio, a ilustração é falha, como se vê na Fig. 1, que representaas imagens ilustradas no livro.4exemplares analisados. Porém outros ainda persistem, como considerar que a Lua possua apenas quatro fase, e a analogia da Lua na fase crescente tendoo formato de “C” e a Lua minguante possuindo o aspecto da letra “D” sem se importar com a posição doobservador.Muitos LDs abordam apenas as quatro principais fases da Lua, o que pode causar uma concepçãoerrônea e equivocada por parte do educando, ondecada fase da Lua possui duração de sete dias. Naverdade, a Lua muda seu aspecto a cada instante.As fases lunares devem-se ao fato de a Lua “girar emtorno da Terra enquanto a Terra gira em torno doSol, cada um com seu perı́odo. Assim, a posição relativa entre Terra, Lua e Sol varia constantemente,por isso a iluminação da Lua aparece sob ângulos diferentes” [30]. Devido a esse movimento, a Lua podeser observada em determinados perı́odos no céu emplena luz do dia, fato esse muito pouco mencionadonos LDs, podendo gerar a concepção de que a Luasomente é visı́vel no perı́odo noturno.As analogias feitas com a letra “C” na fase daLua crescente (Quarto-Crescente) e a letra “D” nafase da Lua minguante (Quarto-Minguante) não éerrônea quando observada do hemisfério sul. Porém,se o observador estiver localizado no hemisfério norte,o aspecto da lua será invertido, o que nem sempre émencionado nos LDs. Além disso, uma observaçãonossa, é que, esta analogia não funciona perfeitamente quando a Lua está próxima ao horizonte. Istoporque o movimento de rotação da Terra em torno doseu eixo faz com que a Lua seja vista de um ângulodiferente para um observador que estiver situado distante dos polos, fazendo com que Lua tenha os aspecto conforme as imagens da Fig. ?.3.5Figura 1: Reprodução das imagens encontradas nolivro didático (imagens reproduzidas pelos autoresdesse trabalho)Nesta figura, (a) representa o Solstı́cio (de formacorreta) e (b) representa o Equinócio, cujo eixo derotação e sombra estão equivocadamente representados. Percebe-se que na ilustração da condição deEquinócio a inclinação do eixo de rotação e a sombranão estão corretos. O correto seria rotacionar a Terrade maneira que o eixo de rotação formasse um ânguloreto com os raios solares.3.4Luas e suas fasesUm dos principais erros abordados por Langhi eNardi [3] é que em “grande parte dos livros didáticos,as fases da Lua são explicados como consequênciade eclipses ocasionados pela sombra da Terra na superfı́cie lunar” e “os eclipses lunares realmente ocorreriam a cada Lua cheia caso o plano da orbita lunarcoincidisse com o plano da órbita terrestre”. Essesconceitos errôneos não se tornaram recorrentes nosMovimentos da TerraA Terra realiza vários movimentos. Os principaise mais discutidos são o de rotação em torno do seupróprio eixo e de translação em torno do Sol. Essesmovimentos estão associados, respectivamente, aosperı́odos do dia, denominados diurno e noturno, epelas estações do ano. Segundo Langhi e Nardi [3]ao mencionar apenas esses dois movimentos o educador estará apresentando um conceito incompleto,uma vez que, a Terra realiza vários movimentos.Cabe aqui destacar que os LDs analisados abordam os conteúdos de astronomia para alunos do 6oano do Ensino Fundamental, no qual os educandosainda não possuem um alto grau de interpretação eassimilação. Nesse contexto, o LD, sendo uma dasprincipais fontes de consulta e informação por partedo educando e educador, deve mencionar que os movimentos de rotação e translação realizados pela Terrasão apenas dois dos vários movimentos realizados, podendo citar os demais sendo eles:Processão dos equinócios, nutação, variação excentricidade da orbita terrestre, marés da crostaterrestre, deslocamento do centro de gravidadeTerra/Lua, variação da latitudes, variação daobliquidade da elı́ptica, deslocamento da linha

3ANÁLISE CONCEITUAL5legendas contendo todas as informações necessárias,além de destacar as questões relacionadas à proporcionalidade e as cores fantasiosas. No entanto, as linhasdesenhadas para demonstrar as orbitas dos planetas,Podemos observar que alguns desses conceitos fo- inclusive da Terra, persistem em todos os LDs anagem do imaginável e observável por parte dos edu- lisados. Segundo Langhi e Nardi [3], os educandoscadores e educandos, tornando-os abstratos demais poderiam interpretar essas linhas com “trilhos sobrepara serem entendidos. Porém, devem ser citados os quais se movem os planetas”. Neste caso, cabepara que ao menos

tigado, atrav es de uma an alise conceitual e did atica dos conteudos de Astronomia apresentados em livros do Ensino Fundamental, utilizando como base as pes-quisas realizadas por Langhi e Nardi [3]. Assim, nosso objetivo e investigar as pri

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