Protocolo Laser Duo 2ª Edição. - Dental Speed

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PROTOCOLO DE LASERTERAPIA ETERAPIA FOTODINÂMICALASER DUO40.03350- Revisão 2

AutoraProfa. Dra. Silvia Cris na NúñezŸ Graduação em Odontologia - USP;Ÿ Mestre em Laser em Odontologia - IPEN/FOUSP;Ÿ Doutora em Ciências - IPEN/USP;Ÿ Professora do Centro de Estudos Treinamento e Aperfeiçoamento emOdontologia (CETAO-SP);Ÿ Membro da SPIE (Interna onal Society of Interdisciplinary Approach tothe Science and Applica on of light- USA);Ÿ Pesquisadora do InPeS e coordenadora do Departamento de Ensino ePesquisa Integrada (DEEPIN-INPES);AutoraŸ Experiência na área de Odontologia, com ênfase em ClínicaOdontológica e em pesquisa de área básica com enfâse em inves gaçãode parâmetros associados a Terapia Fotodinâmica principalmentevoltada para a ação an microbiana, microbiologia, atuandoprincipalmente nos seguintes temas: Terapia fotodinâmicaan microbiana,aplicações de laser na área médica e na clínicaodontológica, microbiologia e Terapia laser em baixa intensidade.01

ÍndiceLaser e suas caracterís cas03Diferenças entre LED e Laser07LUZ PARA O CUIDADO À SAÚDEBiossegurança e Normas de Segurança no Uso deLasers08Fototerapia princípios básicos15Terapia Fotodinâmica22Aplicações Clínicas30Herpes Labial38Lesões Orais - A as42Lesões Orais - Lingua Geográfica45Tabela para consulta rápida48Bibliografia Recomendada5702

Laser e suas característicasO laser é uma das fontes de luz produzidas pelo homem que geragrande fascínio ainda na população em geral. A palavra LASER é o acrônimode Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation, ou seja,LASER ACRÔNIMO DE LIGHT AMPLIFICATION BY STIMULATED EMISSION OF RADIATIONAmplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação.O crédito pelo desenvolvimento do laser é atribuído de forma genéricaa Albert Einstein, devido à publicação de sua teoria Zur Quantum Theoriesder Stra hlung, de 1917, quando pela primeira vez usou -se o termo eparticipação nodesenvolvimento do laser entre eles, Arthur Shawlow, Charles Townes eTheodor Maiman, o qual apresentou em conferência em 7 de julho de 1960, oprimeiro laser de rubi, desde então vários tipos de lasers foram desenvolvidoscom finalidades terapêuticas.A bioestimulação ou o uso de lasers sem efeito térmico foi reportadapela primeira vez em 1967 pelo professor Endre Mester e equipe, quedemonstraram a estimulação celular por determinada dose de energiaproveniente de um laser, o estudo foi realizado em ratos e o laser utilizado foium laser de rubi de 694 nm. Um dos primeiros efeitos que chamaram aatenção dos pesquisadores foi o rápido e inesperado crescimento de pêlos napele de ratos irradiados com lasers em baixa intensidade. Nos anos que seseguiram, centenas de pesquisas de vários países têm reportado os efeitos dabioestimulação com luz de baixa intensidade.A teoria da emissão estimulada, que é o princípio de funcionamentodos lasers postula que quando um sistema no estado excitado é estimuladopor uma energia externa ressonante, o elétron emite não somente a energiaque ele retinha como a nova energia ressonante que o atingiu . Esta emissão03

tem as seguintes propriedades: ambas as radiações emitidas têm a mesmafase, direção e comprimento de onda, gerando a amplificação da luz poremissão estimulada da radiação.Para haver uma emissão estimulada, significativa que o meio laser ativodeve ser capaz de reter uma inversão de população, ou seja, mais elétronsLASERS SÃO COMPOSTOS DE ELEMENTOS BÁSICOS COMO MEIO LASER ATIVO,FONTE DE EXCITAÇÃO E RESSONADOR ÓPTICO.no estado excitado do que no estado fundamental, o s meios que nosfornecem uma inversão de população significativa são sistemas de trêsníveis, quatro sólidos, líquidos, gasosos ou de semicondutores. Entre elestemos como exemplo: gasoso CO2 e HeNe, isolantes dopados como cristaisde Nd:YAG, Er:YAG, Ho:YAG; corantes líquidos, Rodamina 6G e Cumarina 2,semicondutores GaAs e Ga AsAl; e excímeros moléculas diatômicas (KrF,XeCl). O meio laser ativo definirá o comprimento de onda da luz laser.Qualquer fonte de energia pode ser utilizada como fonte deexcitação ou bombeamento . Os métodos de bombeamento mais utilizadossão: bombeamento óptico, bombeamento eletrônico, bombeamento �odeportadores,bombeamento por partículas pesadas, bombeamento por radiação ionizante.Mesmo tendo um meio ativo com capacidade de amplificardurante sua passagem uma radiação de freqüência apropriada, ele não podetornar-se sede de uma oscilação eletromagnética estacionária, porémestando dentro de uma cavidade óptica ressonante, sintonizada na suafreqüência, obterá uma oscilação na mesma freqüência, desde que o ganhoóptico do meio supere as perdas dentro da cavidade. Isto é conseguidoatravés da construção de um ressonador óptico que é uma cavidade comdois espelhos altamente refletores, paralelos nas extremidades . A onda04

refletida dentro da cavidade passa pelo meio ativo, amplificando o campoeletromagnético, tornando-se um dos espelhos semitransparentes e com issoteremos a saída do feixe. A cavidade ressonante tem duas características muitoimportantes que são o aumento da amplificação da luz pelo meio laser ativo eo aumento da coerência da luz.onda e energia. O feixe laser é uma onda eletromagnética que se diferenciada luz comum por sua monocromaticidade, coerência e colimação. Amonocromaticidade é caracterizada pelo comprimento de onda, estacaracterística é dada pelo meio laser ativo, que emite radiação dentro de umapequena faixa espectral.A luz é coerente quando fótons do mesmo comprimento de ondapropagam-se na mesma direção, em fase no tempo e no espaço. Isto permitefocalização até teoricamente o limite do comprimento de onda. A colimação éa propriedade de se propagar em uma única direção, sem divergênciasignificativa.Portanto, de forma resumida, os equipamentos laser são capazes deproduzir energia eletromagnética com comprimento de onda bem delimitado,COERÊNCIA E COLIMAÇÃO.FEIXE LASER É CARACTERIZADO PELO COMPRIMENTO DE ONDA BEM DEFINIDO,As radiações eletromagnéticas são caracterizadas por comprimento dede forma coerente e colimada. Essas características nos possibilitamdesenhar inúmeras aplicações para estes equipamentos, que vão da indústriametalúrgica pesada até a mais delicada técnica cirúrgica.05

A interação do laser com o alvo pode ser ressonante, ou seja, aenergia do feixe pode ser absorvida pela matéria, essa ressonância é dadapelo comprimento de onda emitido pelo meio ativo.Na interação com a matéria, os processos que se seguem têm o,refração,O FEIXE LASER SOFRE PROCESSOS IDÊNTICOS A OUTRAS FONTES DE LUZ COMOABSORÇÃO, ESPALHAMENTO, REFLEXÃO E REFRAÇÃOespalhamento ou transmissão.A luz absorvida ou espalhada pode interagir com a matéria de formasdiferentes, através da transformação da energia em energia térmica, cinéticaou desencadeando reações fotoquímicas.De acordo com a biofísica os sistemas vivos são governados por estasinterações. As células fagocitárias humanas e as moléculas de oxigêniosingleto são as principais fontes de energia emitida nos comprimentos de ondade 480nm, 570 nm, 633 nm, 760 nm, 1060nm e 1270 nm, sendo que, célulashumanas como leucócitos, linfócitos e fibroblasto podem ser estimulados porradiação laser de baixa intensidade destes mesmos comprimentos de ondacausando alterações na regulação de processos fisiológicos.A energia de um fóton pode ser utilizada na medicina de duas formas:pelo aumento de temperatura causando um dano esperado ao tecido comoos métodos cirúrgicos de ablação e coagulação, ou através da absorção daenergia do fóton por cromóforos absorvedores, causando alteraçõesfotoquímicas como a biomodulação.06

Diferenças entre LED e LaserAssim como o laser é um acrônimo conforme acima descrito, o LEDtambém representa uma sigla do inglês Light Emitting Diode . O LED é umdiodo semicondutor que quando é energizado emite luz visível. A luz não émonocromática, não é colimada e nem possúi coerência (como em um laser),mas consiste de uma banda espectral relativamente estreita e é produzidaLED E LASER SÃO DUAS FONTES DE LUZ DIFERENTES COM CARACTERÍSTICASDIFERENTES.pelas interações energéticas do elétron. O processo de emissão de luz pelaaplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência.Única cor, portanto, para muitas pessoas essa característica faz comque eles sejam confundidos com os lasers. Um laser quando emite novermelho, por exemplo, emite apenas um tom de vermelho, enquanto um ledemitindo no vermelho emitiria vários tons de vermelho, dai apesar de seremparecidos visualmente, esses sistemas não têm caracterísiticas físicas semelhantes.A figura 1 representa um laser de diodo em A e um LED em B e afigura 2 apresenta a emissão de luz vermelha pelos dois sistemas (A laser eB LED).Figura 1Ao observarmos a F igura 2 a diferença entre a forma de emissão dosdois sistemas fica clara.Figura 207

Biossegurança, Segurança do Paciente eNormas de Segurança no uso de lasers.Os procedimentos de segurança no uso de lasers são muitas vezesnegligenciados pelos dentistas, é muito comum entrarmos em uma clínicaonde se utiliza lasers e observarmos operadores que não estão utilizandoequipamentos de proteção ou utilizam a proteção inadequada.são os olhos e a pele. No caso do uso de lasers de baixa intensidade, como osconhecidos lasers terapêuticos, com potência inferior a 1W, o risco de queimaduras em pele é limitado, porém, o risco ocular por exposição diretapode existir. É importante lembrarmos que o reflexo de piscar pode proteger oindivíduo quando falamos de radiação visível, porém mesmo nos lasersterapêuticos temos o uso de radiação infravermelha o que a torna “invisível”ao olho humano e, portanto, o reflexo do ‘‘piscamento’’ não oferece proteçãoDOS RISCOS ASSOCIADOS AO EMPREGO DA TÉCNICA.A SEGURANÇA DO PACIENTE E DO PROFISSIONAL É PAUTADA NO CONHECIMENTOAs áreas mais comumente atingidas pela radiação emitida pelos lasersalguma.De acordo com as normas da Associação Brasileira de NormasTécnicas (ABNT), que têm por base a norma internacional da InternationalElectrotechnical Commission (IEC) 825 -1, os lasers são classificados emclasses de acordo com o risco de dano:Classe 1: equipamentos que não emitem radiação com níveisreconhecidamente perigosos.Classe 1M: são lasers seguros que apropriadamente empregadosoferecem baixo risco para os olhos e nenhum risco para a pele.Emitem no comprimento de onda de 302nm à 400nm podem ser encontradosem sensores de presença.Classe 2: esses lasers visíveis (emitem na região de 400nm à700nm) de baixa intensidade não devem oferecer risco aos olhos, pois areação de aversão à luz brilhante deve proteger o operador.08

Classe 2M: também emitem na região visível (400nm à 700nm) eem condições normais não causam danos aos olhos e pele. O dano aos olhospode ocorrer se o operador não possuir reflexo de ‘‘piscamento’’ adequado ouse o feixe por visualizado com equipamentos ópticos como microscópios eIMPORTANTE CONHECER OS RISCOS ASSOCIADOS À CLASSE DE EQUIPAMENTOUTILIZADO PELO PROFISSIONAL.lentes.Classe 3R: emitem na região de 300nm à 1mm . Os lasersclasse 3R são considerados seguros se manuseados com cuidado e comvisão do feixe restrita. Com um lasers classe 3R visível e contínuo, a potênciadeve ser limitada a no máximo 5 mW.Classe 3B: são considerados perigosos para os olhos quando avisualização intra-feixe ocorre dentro da DRON (Distância de Risco OcularNominal). O risco para a pele é pequeno e deve ser utilizado em ambientes deacesso controlado.Classe 4: são equipamentos que oferecem risco ocular emqualquer circunstância (diretamente ou espalhados difusamente). Além deapresentar risco ocular, representam perigo de queimadura em pele eapresentam também risco de incêndio. Medidas significativas de controle deacesso e práticas de uso são requeridas em instalações que contêm laserClasse 4.Para a utilização segura dos lasers em um ambiente de consultóriocoma as normas técnicas estipuladas pela ANVISA (Agência Nacional deVigilância Sanitária), além das especificações técnicas adequadas, ooperador tem que estar informado sobre os riscos nominais relacionados aoequipamento que esta utilizando, bem como oferecer proteção ambiental eindividual.09

Se o equipamento estiver em conformidade com as normas daANVISA, ele já deve apresentar os requisitos básicos de segurança e,portanto, uma consulta às instruções de funcionamento deve habilitar oO REGISTRO DO EQUIPAMENTO NAS AGÊNCIAS REGULATÓRIAS GARANTEMDISPOSITIVOS DE SEGURANÇA BÁSICOS.operador no manejo seguro do equipamento.Figura 3Com relação aos óculos de proteção é importante salientar que osmesmos oferecem proteção específica para diferentes comprimentos deonda. Na figura 3 podemos visualizar 3 diferentes óculos e apesar de parecerque os dois primeiros são semelhantes, na verdade cada um deles deve serutilizado com um comprimento de onda específico. Na lateral dos óculos deveser possível visualizar a indicação do comprimento de onda que está sendobarrado pelo material dos óculos e desta forma protegendo o usuário.Importante salientar que o paciente deve estar devidamente protegidocom o uso de óculos de proteção, pois o simples ato de pedir ao mesmo quefeche os olhos não oferece segurança, pois em caso de desconforto opaciente pode abrir os olhos e visualizar o feixe, o que comprometeria suasegurança.10

As precauções de biossegurança em relação à esterilização deponteiras, fibras ópticas e equipamento também devem figurar na lista deconhecimentos básicos que o operador deve ter em relação a seuequipamento laser.A proteção da ponteira com filme plástico deve ocorrer de formaAVISO DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO OCULAR ESPECÍFICA FAZEM PARTE DOS ITENSBÁSICOS DE SEGURANÇA.adequada, impedindo que uma camada muito espessa de plástico impeça asaída adequada da radiação. A Figura 4 representa o uso adequado de umabarreira plástica.Figura 04De acordo com as características de fabricação do equipamento, épossível realizar a esterilização em autoclave da janela óptica, bastando paraisso remover a ponta ativa e realizar a correta higienização.Quanto às fibras ópticas,o descarte da fibra deve ser realizadotoda vez que for utilizada e a mesma perder a capacidade de transmissãoda luz. A qualidade de transmissão da fibra esta diretamente relacionada aoresultado clínico da terapia, logo fibras danificadas, manchadas ou opacasdevido a diversos processos de desinfecção devem ser imediatamente descartadas.Na figura 5 podemos ver uma fibra com excelente poder de transmissão da luz.11

A segurança do paciente deve ser levada em consideração dentro dasexpectativas de obediência às normas e a boa prática.O correto preparo do profissional para a aplicação de qualquer técnicaé fundamental para a segurança do paciente, portanto, uma anamnesecompleta e compreensiva que inclua fatores de risco para efeitos adversosdeve ser realizada. Apesar de não haverem contra-indicações claraspara a aplicação da terapia laser de baixa intensidade, os riscos X benefíciosdevem sempre ser avaliados.SUCESSO EM QUALQUER TRATAMENTO.CORRETO DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E ANAMNESE SÃO A CHAVE PARA OFigura 05Quando o paciente faz uso de medicação de forma constante oumesmo está fazendo uso de medicação durante a fototerapia, é importanteque o profissional avalie a possível fotossensibilidade do paciente ocasionadapelo uso de medicação. Um exemplo clássico de droga amplamente utilizadaé o anti-inflamatório cetoprofeno, que tem como reação adversa a fotossensibilidade cutânea, contraindicando neste caso a aplicação da fototerapia.Também quando a aplicação for feita sobre a pele, a correta limpeza damesma com gaze umedecida deve ser realizada, uma vez que cremes ou13

maquiagem aplicados sobre a pele podem conter produtos que absorvamfortemente a radiação, levando ao risco de aquecimento local e injúria a pele,além de evitar que a terapia funcione de forma adequada.O diagnóstico preciso da condição clínica e os benefícios esperadoscom a terapia proposta devem ser cuidadosamente estudados peloÁREA DE APLICAÇÃO DEVE SER CUIDADOSAMENTE AVALIADA PARA AUMENTARAS CHANCES DE CHEGADA APROPRIADA DA RADIAÇÃO NO ALVO.profissional e apresentados de forma coerente e compreensível ao paciente.A ficha clínica do paciente deve conter de forma clara todos os dadosrelacionados à aplicação da fototerapia, como comprimento de ondaempregado, energia, tempo de exposição, potência do equipamento, e sepossível faça um desenho esquemático como o da Figura 6 para poderlocalizar com precisão os pontos irradiados no paciente e avaliar osbenefícios desta aplicação. Isso possibilitará ao clínico a escolha de novospontos de aplicação ou mesmo a repetição do protocolo em caso de benefícioclaro.Figura 0614

Fototerapia Princípios BásicosA energia de um fóton pode ser utilizada nas áreas da saúde de duasformas básicas, quer seja pelo aumento de temperatura causando um danoesperado ao tecido como os métodos cirúrgicos de ablação e coagulação, ouatravés da absorção da energia do fóton por cromóforos absorvedorescausando alterações fotoquímicas como a bioestimulação e a terapiaLASER MESMO EQUIPAMENTO EMITINDO NO VERMELHO PODE REALIZAR DUASTERAPIAS DISTINTAS ( BIOMODULAÇÃO E TERAPIA FOTODINÂMICA).fotodinâmica (PDT do inglês Photodynamic Therapy ), esquema apresentadona figura 7.Os fotorreceptores são capazes de armazenar a energia do fóton epassá-la para outras moléculas, gerando assim o início de uma reaçãobioquímica. Os fotorreceptores ou cromóforos absorvedores podem serendógenos ou exógenos e dividiriam a terapia da seguinte forma:A correta dosimetria é fundamental para o sucesso clínico da terapialaser de baixa intensidade.Para termos efeitos clínicos favoráveis, devemos associar algunsparâmetros. A dose ideal deve ser estabelecida baseando-se na absorçãodos tecidos alvo e, portanto, o comprimento de onda utilizado deve serapropriado para absorção na área alvo. O esquema da figura 7 abaixo ilustrao espectro eletromagnético e aponta o intervalo de comprimentos de onda de630nm até 1000nm, onde estaria localizada aproximadamente a chamadajanela terapêutica, para a fototerapia uma vez que a água apresenta baixaabsorção neste intervalo de comprimentos de onda e vários cromóforos emnosso organismo absorvem a energia desta região.15

PARA ABSORÇÃO E PENETRAÇÃO DA RADIAÇÃO NOS TECIDOS BIOLÓGICOS.COMPRIMENTO DE ONDA MEDIDO EM NANOMETROS (nm) É FUNDAMENTALFigura 07Já quando falamos de PDT, o comprimento de onda da radiação deveser adequado ao corante ou fotossensibilizador escolhido. Por exemplo, ocorante mais utilizado para PDT em odontologia é o azul de metileno queapresenta pico de absorção em 660nm, portanto, um laser de emissãovermelha, centrado em 660nm é o ideal para a correta fotoativação destefotossensibilizador.O termo biomodulação se refere ao estímulo produzido em célulascom prático, se uma célula se encontra em fase de divisão, ela requerenergia, obtida através da produção de ATP. Uma das hipóteses de ação dolaser é a de que ele pode atuar sobre a cadeia respiratória acelerando otransporte de elétrons e com isso, gerar um aumento da produção de ATP.A terapia laser em baixa intensidade não é baseada na geração decalor, mas sim em efeitos fotoquímicos e fotofísicos nas células e tecidos. Oponto chave para termos um efeito de estimulação em um determinado tecidoseria a absorção da radiação de um comprimento de onda específico com aadequada energia, sendo que esta quantidade de energia absorvida deveser efetiva para causar nos tecidos o efeito de biomodulação.16

Portanto, os princípios que norteiam a possibilidade de obtermosefeitos clínicos utilizando a laserterapia seriam a radiação ser absorvida pelotecido alvo para produzir uma alteração física ou química que resulte emresposta biológica, portanto, o espectro de absorção dos tecidos é deNA LA SERTERAPIA A RADIAÇÃO CAUSA EFEITOS EM CÉLULAS E MOLÉCULASQUE RESULTAM NOS BENEFÍCIOS CLÍNICOS OBSERVADOS.fundamental importância e confo

um laser de rubi de 694 nm. Um dos primeiros efeitos que chamaram a atenção dos pesquisadores foi o rápido e inesperado crescimento de pêlos na pele de ratos irradiados com lasers em baixa intensidade. Nos anos que se seguiram, centenas de pesquisas de vários países têm reportado os efeitos da bioe

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