EMPENHADO EM CUMPRIR - Associação Dos Deficientes Das .

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Associação dos Deficientes das Forças ArmadasDiretor: José Diniz – Ano XLIl – JAN 2017 Mensário N.º 480 PreçoEDITORIAL“Ano novo vida nova”, é o que se diz. Normalmente faz-se o ba lanço do ano transato, questionamo-nos se a caminhada de2016 foi boa ou má nas nossas vidas e nas daqueles que nosacompanharam durante estes últimos 12 meses.Sem dúvida que acrescentámos mais um ano às nossas vidase, se calhar, não conseguimos concretizar os objetivos das ex petativas que tínhamos no início do ano, nomeadamente, a re posição da justiça social em relação aos nossos direitos. Nãoesquecendo aqueles que, de entre nós, continuam à espera do“raio de sol” que tarda e que deve ser para todos.Apesar de tudo, não podemos desistir da exigência, da dignida de e cidadania que todos adquirimos por nascimento e pelasresponsabilidades que assumimos durante a vida. Por tudo isto,em consciência sofrida e empenhada nos organizámos em As sociação, em 14 de maio de 1974.Na caminhada da ADFA, prematuramente, alguns já nos deixa ram, mas tentamos sempre estar à altura das convicções dosnossos camaradas que partiram antes de nós e cujo testemu nho continuamos a honrar na defesa das reparações morais emateriais devidas aos deficientes militares.Assim, “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém quediz não ”, como escreveu o poeta Manuel Alegre.Constatamos que o Mundo está muito complexo. Guerras portodo o lado, muitos refugiados, terrorismo, inúmeras (demasia das) mortes, intolerância, poluição e alterações climáticas comimplicações graves no ambiente natural da Terra, nossa casacomum. Em suma, permanentes violações graves dos DireitosHumanos. Como diz António Guterres, novo secretário-geral daONU, “tudo é imprevisível Os valores da Paz estão muito vulne ráveis. Não podemos ficar indiferentes!” Por esta resiliência a fa vor dos Direitos Humanos, António Guterres foi distinguido como Prémio dos Direitos Humanos pela nossa Assembleia da Re pública, em 23 dezembro 2016. Este reconhecimento por partedo Parlamento português deveu-se a todo o trabalho realizado,nomeadamente, a favor dos refugiados, como alto-comissáriodas Nações Unidas para os Refugiados.Ressalvando as diferenças, devemos, também, sentir-nos hon rados pelo exercício pleno que realizámos na defesa dos nossosdireitos, mas também pela nossa entrega, na luta permanente afavor da solidariedade dos cidadãos com deficiência, dos antigoscombatentes e das minorias excluídas da sociedade.Cabe aqui e agora saudar com regozijo a nova medida legislativaadotada pelo Governo liderado pelo primeiro-ministro AntónioCosta, a favor dos cidadãos portadores de deficiência, que setraduz na atribuição de uma pensão, minimamente digna, paramais de 100 mil pessoas com deficiência, perseguindo o nobreobjetivo de retirar da miséria estes nossos concidadãos. O jornalELO deste mês, no prosseguimento de informações anteriores,desenvolve esta matéria com maior profundidade.Só uma forte e determinada vontade política podia concretizareste resultado. É um Governo com um olhar social que assumedar expressão à ambição e empenho do protagonismo inces sante do movimento das pessoas com deficiência em Portugal.A nomeação da Dra. Ana Sofia Antunes como secretária de Es tado para a Inclusão das Pessoas Com Deficiência, uma cida dã com deficiência visual, marcou, de facto, a vontade políticadeste Governo e dos partidos que o apoiam na Assembleia daRepública, e que em 20 de setembro de 2016, foi reafirmado, naSede da ADFA, pela senhora secretária de Estado, que presidiuà celebração do 41º Aniversário da Luta dos Deficientes das For ças Armadas de 1975.Nada cai do céu. Existe crer e luta permanente. É esta a lição quedaqui devemos tirar, neste início de 2017!Sem dúvida, estamos todos a acreditar cada vez mais na ADFAe por isso reforcemos o paradigma dos nossos propósitos, in terpelando-nos: “Afinal, o que é que eu ainda posso fazer paragarantir uma ADFA que exerça com maior intensidade a cidada nia e não esperar, apenas, que a nossa Associação respondaou faça por nós ou por mim?”Tudo isto começou em 14 de maio de 1974 e mantemos até aosdias de hoje. Aprofundemos a coesão e a unidade associativa.Este é o pilar fulcral e essencial da nossa estratégia contra al gum narcisismo doentio, ainda que escasso. Lutemos a favor daparticipação e do pluralismo, para garantir o compromisso dosdesafios que temos de enfrentar a favor da dignidade de todosos associados! Bom ano de 2017!Direcção NacionalPorte PAgo0,70CONVENÇÃO DOS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAPORTUGALEMPENHADOEM CUMPRIREstado Português incrementa o pleno exercício da cidadania daspessoas portadoras de deficiência, com medidas governamentaisque promovem a inclusão e o combate à pobreza.SIMPóSIO COMEMORATIVO ASSINALA 10 ANOS DA CONVENÇÃO PAG 10 E 11RECONHECIMENTOPRéMIO DIREITOS HUMANOS 2016 ATRIbUíDO A ANTóNIO GUTERRES PAG 11CONSELHO NACIONAL DA ADFAVIDA ASSOCIATIVA EM MARCHA PAG 14 E 15

2 JAN 2017O NOssO ElO dE uNiãO dEsdE 1974Livrospor José DinizAssociados FalecidosO ElO APREsENTA sENTidAs CONdOlêNCiAsàs FAMíliAs ENluTAdAsCORAçõEs iRRiTáVEis - OsMiStéRiOS DA GUERRA COLONiAL,uMA ViAGEM A uM TEMPO quENãO TEM FiMAutor: João Paulo GuerraEdição: Clube do Autor, Lisboa, Marçode 2016O autor, um conhecido e premiado jorna listas e escritor, resume assim o conteú do e objetivo deste romance:“Henrique fez a guerra. Ou foi a guerraque o fez a ele? Adélia levanta a dúvida.Certo é que, décadas após terminaremas guerras coloniais, Henrique, comomuitos dos outros 800 mil homens quecombateram ainda não assinou o cessar -fogo consigo próprio nem conseguiuapagar as tatuagens da memória. E é as sim que, para eles, - e são milhares – aguerra ainda não acabou”.Henrique, um ex-alferes miliciano fez aguerra no Niassa e em Cabo Delgado, emMoçambique, regressou traumatizado enunca mais foi o mesmo. É a partir des ta personagem principal que João PauloGuerra desenvolve a trama desta ficção,numa linguagem intensa com que com põe situações dramáticas e trágicas deantigos combatentes que, por situações -limite vividos na guerra, voltaram comuma doença silenciosa conhecida por“stress pós-traumático de guerra”. Conduz-nos, assim, pelas vidas desconstruí das de vários combatentes, evidenciandoa realidade da doença, o reconhecimentotardio da sua existência, o seu caractercontagioso e autodestrutivo. Procuraprovar também que o stress de guerranão afetou apenas militares com espe cialidades ligadas diretamente ao combate e com baixas patentes ou reduzidainstrução. Encontramos personagensque foram alferes milicianos atiradores,um furriel sapador e outro que viveu oinferno do cerco a Guidaje, um cabo en fermeiro e outro da Polícia Militar, doissoldados atiradores: um que foi prisio neiro de guerra e outro que nunca estevedebaixo de fogo. O que todos tiveram emcomum foi a vivência de situações-limiteque abalaram a sua robustez psicológica,ficando a ser portadores de uma bombarelógio que poderia rebentar de imedia to ou anos mais tarde. Procurou tambémsituar as personagens nos três teatros deguerra, Angola, Guiné e Moçambique.Outra característica que ressalta da leitu ra deste livro é a de que os combatentesafetados não aceitam a doença e recu sam o tratamento, têm uma vida profis sional instável, acabando por se isolar,por se entregar à bebida e por procurarum fim para a sua guerra, tão trágicoquanto as causas do seu desequilíbriopsicológico.Se Portugal tivesse uma indústria de ci nema forte, os produtores cinematográfi cos tinham neste livro um excelente argu mento para o bom filme.EM MEMóRiA DOS HOMENS,FiLHOS DE ALPALHãO, qUECOMBATERAM E PERECERAM AOsERViçO dA PáTRiAAutor e editor: Manuel Pedro DiasAlpalhão, Novembro de 2016O autor tem sido um investigador incan sável de pequenas-grandes facetas dosconflitos bélicos em que Portugal esteveenvolvido no Séc. XX. Oferece-nos agoraeste pequeno volume dividido em “doiscapítulos principais, sendo o primeirodedicado aos cinco “filhos” legítimos eum adotivo da vila de Alpalhão, que fale ceram na Guerra do Ultramar e que con tribuíram, infelizmente, para engrossar alonga lista de cerca de nove mil. O segun do capítulo é destinado, também em jeitode homenagem, aos naturais da vila deAlpalhão que participaram naquele quefoi um dos maiores conflitos bélicos dahumanidade, a I Grande Guerra (191 4 –1918). (pg. 5-6).De cada um dos alpalhoenses mortos naGuerra Colonial é apresentada uma foto grafia e uma pequena biografia com ascircunstâncias da sua morte.No capítulo dedicado à I Grande Guerrao autor procura dar notícia de todos osfilhos de Alpalhão que participaram na quele conflito em terras da Flandres.OFERTA dE liVROsRegistamos a oferta dos seguinteslivros ao CDi:Oferecidos pelo associado António Ca pela Gordo:MX-11-26: Desbravando as SilenciosasPicadas dos Dembos/Aniceto Pires; Ir responsáveis/Camilo Lourenço; BreveEnsaio sobre a Regionalização: um exer cício de reflexão/António Rocha; Justi ça, Democracia e Liberdade: Crónicas/António Carvalho.Oferecidos pelo associado Luís Pereira:Uma Pequena História do Mundo/E.H.Gombri; Retrato de uma Espia/Da niel Silva; Salazar/Filipe Ribeiro de Me nez; História do Mundo/Andrew Marr;Hitler: uma biografia/Ian Kershaw.Oferecidos pelo editor da Parsifal, Dr.Marcelo Teixeira:A Inscrição dos Dias: cartas para Q./Pedro Martins; Revolução e Contra -Revolução em Portugal (1974-1975)/Armando Cerqueira; Pavel: um homemnão se apaga/Edmundo Pedro; VarelaGomes: biografia/António Louça; VítorAlves: o homem, o militar, o político/Carlos Ademar.Luis Rui Pereira Jesus Azeve do, associado 917, natural daFreguesia de lordelo do Ourodo concelho do Porto, resi dente na freguesia de S. Pe dro do concelho do Funchal.Serviu na CCaç 2367 na Guiné. Faleceuno dia 24 de Setembro de 2014, com 68anos.Eduardo Francisco GomesSilva, associado 14257, natu ral da freguesia de Perafitado concelho de Matosinhos,residente na freguesia de Vi lar do Pinheiro do concelhode Vila do Conde. Serviu na 22.ª Compa nhia de Comandos em Angola. Faleceu a19 de Novembro de 2016 com 69 anos.Maria Catarina Nunes Ferrei ra Canha, associada 14092,natural da freguesia de Pauldo Mar do concelho da Calhe ta, residente na freguesia deEstreito de Câmara de Lobosdo concelho de Câmara de Lobos. Eraviúva do associado 9894, Eduardo Bar ros Canha Júnior falecido em Janeirode 1998. Faleceu no dia 12 de Março de2015 com 67 anos.Eduardo Amorim santos Ba tista, associado 13066, natu ral e residente na freguesia econcelho de Alijó. Serviu noGrupo de dragões de Angolaem Angola. Faleceu a 22 deNovembro de 2016 com 79 anos.Carlos Campos Lopes, asso ciado 17268, natural e resi dente na freguesia de Mun dão do concelho de Viseu.Serviu no Ultramar onde foiferido em combate, desco nhecendo-se a Unidade a que pertenceu.Faleceu a 16 de Outubro de 2016 com 74anos.Edmundo Pereira Silva, as sociado 8510, natural da fre guesia e concelho de Chaves,residente na freguesia deMafamude e Vilar do Paraísodo concelho de Vila Nova deGaia. Serviu na Escola Base de Paraque distas onde sofreu acidente em serviço.Faleceu a 19 de Outubro de 2016 com 85anos.Américo Fonseca Martins, as sociado 6122, natural e resi dente na freguesia de Fânze res do concelho de Gondomar.Serviu na CCaç 450 do BCaç451 em Angola. Faleceu a 30de Outubro de 2016 com 73 anos.João Filipe Brás Fontes Fra de, associado 2940, naturalde Leopoldeville – CongoBelga, residente na freguesiade Sacavem do concelho deLoures. Serviu na 35.ª Com panhia de Comandos. Faleceu no dia 16de Novembro de 2016 com 68 anos.António Marinho, associado15809, natural da freguesia econcelho de Leiria, residente nafreguesia de santo António dosOlivais do concelho de Coim bra. Era deficiente em serviço, não dispon do o ElO de elementos acerca da unidadeonde prestou serviço militar. Faleceu a 23de Novembro de 2016 com 69 anos.JoséFernandes Ornelas, associado6939, natural e residente nafreguesia de S. Martinho doconcelho do Funchal. Serviuna CCaç 2447 em Moçambi que. Faleceu a 25 de Novem bro com 69 anos.Manuel Correia Oliveira, asso ciado 8534, natural da fregue sia de Treixedo do concelhode Santa Comba Dão, residen te na freguesia de Anunciadado concelho de Setúbal. Ser viu na CCaç 1507 na Guiné. Faleceu a 26de Novembro de 2016 com 67 anos.Mário Gonçalves, associado4733, natural da freguesia deMoreira de Rei do concelhode Fafe, residente na fregue sia e concelho de Maia. Serviuna CCaç 2905 na Guiné. Faleceu a 26 deNovembro de 2016 com 68 anos.Albano Gomes, associado 1711,natural da freguesia de lagartei ra do concelho de Ansião, resi dente na freguesia de AvenidasNovas do concelho de Lisboa.Serviu na CCaç 317 em Angola. Faleceu a 05de Dezembro de 2016 com 76 anos.Novos AssociadosRelação dos candidatos a associados efetivos para publicação no Jornal ELO, conforme estipulado no nº 4, do artigo 8º, dos EstatutosManuel Jorge Moreiraantónio Canário DiasMaria neves PazlaurinDa santos MarquesarlinDo Carvalho FerreiraMarCelino MatiasManuel ináCio raMos

JAN 2017 3O NOssO ElO dE uNiãO dEsdE 1974Episódiospelo directorANO DE TRAbALHO INTENSOUm espaço vazioComo anunciou no último número, onosso colaborador e associado ManuelBastos deixou de ocupar este espaço quetanto enriqueceu com a sua prosa incon fundível, com as suas histórias de guerrae de amor em que sempre pontificava aZulmira (ainda um dia havemos de sa ber quanta ficção e quanta realidade hánesta personagem!). Sempre me delicieicom a leitura dos seus artigos, sobretu do aqueles cujo cenário era Aguim, terranatal do autor, e em que descrevia cenasda vida da aldeia com a linguagem e ostermos usados há 50 anos. Fazia-me voltar aos tempos da meninice e da juventu de vividos não muito longe dali. Por istoposso ser suspeito, mas gostei de tudoo que o MC Bastos deixou grafado nestapágina ao longo de 15 anos. Os dedos deuma mão chegam e sobram para contaros seus críticos; e mesmo esses reco nhecem a inegável qualidade literária dosseus artigos.A seguir à primeira e última páginas, esta éo espaço mais nobre do ELO e, tradicional mente, é ocupado pelo Editorial e por maisum ou dois textos que tenham qualidadeformal e de conteúdo. Por isso vai ser difí cil preenchê-lo durante os meses em queo MC Bastos estiver ausente e esperamosque não sejam muitos. Entretanto, havemos de arranjar uma solução transitória.Um ano em revistaAo folhear os números do ELO publica dos em 2016 damos conta da dimensãoda nossa Associação e das atividadesdesenvolvidas. Depois do processo derevisão estatutária que culminou emdezembro de 2015, o ano de 2016 come çou bem mexido em toda a ADFA com aconstituição de listas de candidatos e asua apresentação para o ato eleitoral de20 de fevereiro para os Órgãos Nacio nais e de Delegação. Mais uma vez ficoudemonstrado que a ADFA está bem vivacom a participação de mais de 2.000 as sociados na eleição dos atuais Órgãosassociativos.A par do processo eleitoral o mês de fe vereiro foi bem ativo, para não dizer fre nético, quase não deixando tempo para acampanha eleitoral. A Associação recebeua visita do Presidente da República ces sante, Prof. Aníbal Cavaco Silva, que veiodespedir-se dos deficientes militares edeixar uma última mensagem que se podetraduzir na seguinte afirmação: “Todostemos uma dívida moral e material paracom estes homens”. Na sessão solene queentão teve lugar, o Ministério da DefesaNacional (MDN), pela voz da Dr.ª IsabelMadeira, diretora dos Serviços de Saúdee Assuntos Sociais daquele Ministério,fez a apresentação do Plano de Ação paraApoio aos Deficientes Militares (PADM).No mesmo ato o Presidente da Repúblicaagraciou o Presidente da Direção Nacio nal, José Arruda com o grau de GrandeOficial da Ordem do Infante D. Henrique.Mas o mês começou com a audiênciacom o novo Ministro da Defesa Nacional,Prof. Azeredo Lopes, em que foram pas sados em revista os assuntos mais pre mentes que a ADFA quer ver resolvidos.No dia 22 dava os primeiros passos o pro jeto de utilização da Quinta das Caméliasno âmbito do acordo celebrado entre aADFA e a Câmara Municipal de Lisboa:a inauguração do Centro de Acolhimen to Temporário para Refugiados. Estavatambém aberto o caminho para a finali zação do processo de aquisição daqueleantigo prédio militar por parte da ADFA.As negociações com a autarquia lisboetacontinuaram e no dia 25 de novembro foiassinado um protocolo específico com oPelouro dos Direitos Sociais da CML, quedefine as linhas gerais para concretizar oprojeto da ADFA na Quinta das Camélias.Para maior esclarecimento sobre esteassunto podem os associados ler o docu mento do Conselho Nacional publicadona pág. 15. Entretanto sabemos que nosúltimos dias do ano a Assembleia Munici pal aprovou o contrato promessa referidonaquele documento.Ainda faltava que os Órgãos eleitos to massem posse, o que aconteceu no dia 24com a devida solenidade a que presidiu oSecretário de Estado da Defesa Nacional(SEDN), Dr. Marcos Perestrelo, que trouxepalavras de incentivo e de empenhamen to para “percorrer” os caminhos ainda pordesbravar e elencou os assuntos prioritá rios que vão merecer a sua atenção.Face a fevereiro, o mês de março foi de al guma acalmia, se é que podemos chamarcalmo o dia-a-dia da Direção Nacional(DN). Houve que preparar a Assembleia -Geral a realizar em Abril e continuar afalar com o MDN, designadamente como Secretário de Estado. Mas houve doisgrandes acontecimentos onde a ADFAmarcou presença: a tomada de posse doPresidente da República eleito, Prof. Mar celo Rebelo de Sousa, e o seu primeirocontacto com as Forças Armadas de queé o Comandante Supremo.Abril é tempo de romagem ao Mosteiroda Batalha para celebrar o Dia do Com batente e lá esteve a Associação com oseu estandarte a desfilar e a evocar osmortos em combate junto do túmulo doSoldado Desconhecido. Também foi tem po de celebrar Abril dentro e fora de por tas e de os associados se reunirem emAssembleia-Geral Nacional para aprecia rem e aprovarem o Relatório e Contas de2015, bem como de renovarem o manda to da Direção Nacional para continuar areivindicar os direitos dos DFA junto dasvárias instâncias do Poder. Esta reuniãomagna também deu poderes ao executi vo da ADFA para a conclusão do processo“Quinta das Camélias”.Se em abril se celebrou a Revolução dosCravos, em maio foi tempo de festa naADFA, uma filha dileta de Abril. A sessãosolene comemorativa do 42.º aniversáriofoi presidida pelo SEDN, que anunciou oarranque de algumas das medidas prio ritárias que enumerara em Fevereiro: aconstituição de uma Equipa de Projectopara a elaboração de uma Proposta deLei da “Carta Magna dos Deficientes Mi litares” e de um Grupo de Trabalha paraproceder à revisão do Estatuto do Lar Mi litar da Cruz Vermelha Portuguesa.Na edição de julho o ELO titulava na pri meira página “A nossa Condição Militar”(também a dos deficientes militares),tema que esteve subjacente ou foi ex pressamente enunciado nos eventosocorridos em junho, que foi o tempo decelebrar Portugal. A ADFA marcou pre sença no grandioso cenário do Terreirodo Paço, na tribuna de honra e no desfi le, bem como no Encontro Nacional deCombatentes, em Belém. Outra forma decelebrar Portugal foi a homenagem pres tada ao General Ramalho Eanes, um Ami go incondicional da ADFA, o primeiro Pre sidente da República democraticamenteeleito depois do 25 de Abril: o Presidenteda República, Marcelo Rebelo de Sousa,condecorou-o com o Grande Colar da Or dem do Infante D. Henrique e as ForçasArmadas distinguiram-no com uma Es pada de Honra. Entretanto a DN voltou aoRestelo para entregar o Caderno Reivin dicativo aprovado pela Assembleia-Geralao SEDN e ao General CEMGFA.O verão é tempo de calor e de férias. Qua se sempre na ADFA a “temperatura” tam bém aquece e é preciso ter um piquete deserviço em vigilância, com o José Arrudaà frente. Este verão não foi exceção e um“foco de incêndio” teimou em ser extin to: foi o problema do fornecimento deprodutos de apoio que atravessou todoo verão e ainda não está completamente“apagado”. Os títulos do ELO faziam ecodessa emergência: “Sempre Alerta naDefesa dos Direitos dos Deficientes Mili tares”,

deste Governo e dos partidos que o apoiam na Assembleia da . República, e que em 20 de setembro de 2016, foi reairmado, na . Sede da ADFA, pela senhora secretária de Estado, que presidiu à celebração do 41º Aniversário da Luta dos Deicientes das For ças Armadas de 1975. Nada cai do céu. Existe crer e luta permanente. É esta a .

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6.4. O Centro Universitário São Camilo segue o calendário civil. 6.5. O Centro Universitário São Camilo está empenhado na proteção e confidencialidade de dados pessoais e dados sensíveis que lhe são confiados pelo titular desses dados, necessárias ao cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (Lei 13.709/2018). 6.6.

he American Boiler Manufacturers Associa on (ABMA) is a na onal trade associa on represen ng companies in commercial, ins tu onal, industrial, heat recovery and electricity-genera ng boilers and combus on equipment. ABMA is dedicated to the advancement and growth of the

O'Conor defined the malignancy as a lymphoma (1). Currently, Burkitt's lymphoma is known to be a B-ce-ll malignancy and classified as a highly aggressive non-Hodgkin's lymphoma (2-4). Three clinical subtypes of this malignancy are recognized: 1) endemic, associa-ted with the Epstein-Barr virus; 2) sporadic; 3) associa-

Eu estava elétrica só de pensar que finalmente a Tina ia cumprir a promessa de me levar para conhecer a rádio onde ela trabalha. Eu sempre quis saber como é uma rádio por dentro. Deixei a casa da minha avó às cinco da tarde. Coloquei numa sacola plástica, dessas de supermercado, uma blusa de lã, uma calcinha e a escova de dentes.

te”, declarou o titular da Sedeas. IGD Segundo dados da Sedeas, existem 24.621 famílias inscri - tas no Cadastro Único. Dessas, 9.415 são beneficiarias do Bol-sa Família. Para atingir o índi - ce de Gestão Descentralizada o Município teve que cumprir com as seguintes condições: atualização cadastral das famí -

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