OS TESTES PSICOLOGICOS DE INTELIGENCIA E APTIDOES: PARA A .

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OS TESTES PSICOLOGICOS DE INTELIGENCIA E APTIDOES:SUAS IMPLICAÇOES SOCIAIS E POLITICAS(SUBSIDIOSPARA A AUTOCRITICA DOS SEUS UTILIZADORES)porNatalino Brigatti·Orientador: Maria Lucia do Eirado SilvaDissertação submetida como requisito parcialpara obtenção do grau de mestre em Educação.Rio de JaneiroFundação Getúlio VargasInstituto de Estudos Avançados em EducaçãoDepartamento de Ps icologia da Educação1987

OS TESTES PSICOLOGICOS DE INTELIGENCIA E APTlDOES:SUAS JMPLICAÇOES SOCIAIS E POLITICAS (SUBS1DIO.sPARA A AUTOCRITICA OOS SEUS UTILIZAOORES)Natalino BrigattitIf

SUM RIOPagoPREF)\C 10 .IV.XIABSTRACT .XI I IRESUMOINTRODUÇÃO .1PROBLEMA . .3CAPITULO IPSICOLOGIA DIFERENCIAL E CONHECIMENTO CJ:ENTIFICO .10CAPITULO 11O TESTE E A SELEÇÁO PSICOLOGICA32.t., O pS1co. ecnlCO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . , . , . . . . . . . . . .45. A análise fatorial,47. Validaçao do exame psicológico . . . .50CAPITULO 111DIFERENÇAS INDIVIDUAIS, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO . .61CAPITULO IVA DISTRIBUIÇAO SOCIAL DAS APTIDOES . . . ".94CAPITULO VOS MODELOS ALTERNATIVOS AOS TESTES PSICOLOGICOS .125CONCLUSOES .".,.137BIBLIOGRAFIA . . . , . . . . . . ,142,,,."111,,,,",,f,,,.,, ",,t:," ,, ,

PREFÃCIOJuntamente com os pressupostos do conhecimentoentífico que serão apresentados no Capítulo I, aCJdisserta-ção a ser apresentada resultou da reflexão sobre a minha atividade administrativa, meus estudos acadêmicos e uma novavisão que passei a ter dos testes psicológicos.Para melhor entendimento, mencionarei alguns eplsódios de caráter pessoal nara que possamos melhor entenderomeunosicionamento futuro.Ao me inscrever no concurso para Mestrado em E-ducação no IESAE, na área de Psicologia da Educação, era intençao desenvolver conhecimentos para atividades de pesquisas relacionadas com educaçã'o e psicologia, visando a'um melhor êmbasamento teórico-prático entre estas duas discipli.nas que se interrelacionam, visto que alguns problemas dessa natureza afetavam a Instituição em que trabalhava.Esse conhecimento me foi passado, contudo uma outra variável de relevante importancia foi acrescida: a consciência filosófica queme despertou a reflexão e a criticada prática educacional e psicológica, proporcionando-'me uma visão que chamarei de "prismática", por sua analogia coma luz branca do sol que se decompõe ao passar peloprisma emsuas sete cores distintas.Desse modo,procurei. também, decompor o conheci.mento científico, principalmente as ciências humanas,é o nosso interesse maior, em seus diversos matizes,queentreos quais o político, o social, o econõmico e o ideológico.IV

A partir dessa concepçao fiz algumasreformula-ções interiores no meu projeto inicial de estudosno cursode mestrado.Senti que era impossível trabalhar com educação epsicologia sem os condicionamentos sociais, políticos e ideológicos que envolvem essas práticas.Assim, o eixo do pensamento inicial foido, embora o miolo continuasse o mesmo.desloca-s8 que a relação daeducação com a psicologia passa agora de um olhar crítico -reprodutivo l para um olhar crítico-reflexivo.Como ajuda suplementar, com a finalidade decum-prir exigências curriculares, desenvolvi duas pesquisas discentes - uma sobre "O pensamento psicol8gico emtextosdahistória da educaçao" sob a orientação do professor EliezerSchneider; e outra, mais próxima ao tema final/tEstudo da psi:.cologia das aptidões e da inteligência",sob a orientação daprofessora Maria Lúcia do Eirado Silva que trouxeram informações importantes a respeito desse tema sob o ponto devi ta histórico, crítico, técnico e ideológico do desenvolvi mento de inteligência e das aptidões, bem como do movimentodos testes psicol8gicos.olhar crítico-reprodutivo detecta que os mecanismos-instrumentos econceitos nsicológicos em uso não estão bem aferidos com seus propósitos, portanto é necessário criticá-los no sentido de reproduzi-losmais eficazes e confiáveis, segundo uma perspectiva tecno-prática. Porexemplo: se um teste psicológico nossul um coeficiente.de validaçãomuito baixo em relação a determinado critério, urge reformulã-Io paraque se renroduza melhor. A crítica está voltada para o próprio instrumento, cujo intuito é torná-lo tecnicamente melhor, num efeito de reprodução.lOv

A partir dessa últimapesquIsa,principalmente,comeceI a desenvolver a idéia do projeto depesquIsaparadissertação do mestrado.Para tal foi de grande vaI ia, também, a minhaperi nciaadministrativa, pOIS a Instituição onde trabalha-tinhavaex--como atribuição desenvolver trabalhos nade Psicologia, tanto para fins ocupacionais ea reavocacionais,como para fins educacionais na assessoria dos seus diversosórgãos de ensino e formação profissional.Essaexperi ncia,a partir de um determinadomo-mento, começou a se tornar um pouco amarga e até angustiante.Em função única e exclusiva dos resultados dostestespsicológicos as pessoas tinham.a carreira, a aspiraçao pes--cara-soaI e a ascensão social radicalmente bloqueada e emter irrecorrível, sem que para tal recebessem qualquerex-plicação objetiva dos motivos.Em outros casos, pessoas que ji tinham comprovadoum conhecimento técnico e/ou educacional através deespecíficas para admissão naInstituiçao provasprete viram suass6es atiradas rio abaixo, mais uma vez devido unicamente aoresultado dos já mencionados testes, cujo graudecertezavalidação - não eram tão evidentes.Acreditava que a Instituição serIa, realmente,amaior beneficiada e os testes dificilmente falhariam, colocando 10homem certo no lugarcerto" assim seriam selecio-nados os melhores, os demais se conformariam com suasprias"defici ncias",-pro-e seria bom para o homem e para a em-presa.VI

Contudo, para minha inquietação, foram concluídosem nosso departamento alguns estudos de validação de váriosco processos de seleção psicológica, os quais apresentaramficientes de correlação entre o resultado dos testes e o aprovei tamento escolar e desempenho um tanto ou quanto baixos.Como todos os candidatos das várias populações submetidas aos testes psicológicos, que serviram de baseas pesquisas de validação, foram matriculados nosparadiversosestabelecimentos de ensino, independente do resultado do exame psicológico, "aconselhados" ou "desaconselhados", o estudo foi ornais amplo possível, tanto por este aspecto ético quanto pelo aspecto quantitativo da população de cadapr cesso, que foi sempre superior a cem candidatos, tendoumacom aproximadamente 800 candidatos.Conforme dados fornecidos por essas pesquisas, verificamos que no final do curso permaneciam candidatosdos como I\desaconselhados", portanto psicologicamenteticon-tra-indicados, segundo resultado do exame psicológico.outro lado, candidatos que foram "aconselhados" ouPorindica-dos como possuidores de características psicológicas ideaispara a função tinham sido desligados durante o curso, pelosmais .diversos motivos,O fato significativo é que nesses processos seletivos que serviram para pesquisa de validação.felizmente,nenhum candidato deixou de ser matriculado em função dossultados do exame psicológico, o que é relevantepormotivos: o primeiro, porque não se cometeu injustiça; er doisse-gundoJporque propiciou um trabalho sério e eXàustivo, o queVII

não aconteceria se os candidatos tidos como"desaconselha-dos" não 'tivessem sido matriculados.Contudo, fica uma indagação no ar: mas emoutrosprocessos de seleção psicológica, cujo resultado "indica"ou"contra-indica" a pessoa,e, sendo este último resultado eliminatório, não estâvamos incorrendo num desrespeitoao ho-mem,. à sua dignidade, ao seu direito de ser pelo menos julgado corretamente?Nessa mesma linha de racíocfni6, oISOP-FG Wedher Modenezi Wanderley,p ofessordopublica em junho/8S naRevista "Arquivos Brasileiros de Psicologia", num artigo,to.da'7sua preocupação com o uso dos testes psicológic'os em seleção de pessoal, alertando exatamenteficientes de validação dos testes 2 empara os baixos co seleção psicológica,fazendo uma série de outras restriçoes técnicas,levantando os problemas legais quebemcomopodem advir do seuusoe veladamente questiona o lado ético do problema.Este trabalho velO de modocateg5rico corroboraros baixos coeficientes de validação alcançados em nossasqUlsas.pe Isso quer dizer que estávamos negando o direito dapessoa que se submete aos testes psicológicos de,pelomeno ser avaliado psicologicamente dentro de suas reais possibilidades de ocupar determinado cargo ou função, ser orientado vocacionalmente para algum curso ou escola, ou ainda pa-2!ndice ou coeficiente validação de um teste psicológico, nesse caso, éa relação entre o seu resultado e o desempenho academico ou profissional, quando destinado a fins educacional ou ocupacional.VIII

,.ra ser admitido em uma empresa, conforme pensamento tambémdo professor Wanderley.Outras leituras de caráter objetivamente técni co, porém críticas, trouxeram um sinal de alerta estude·icontudotambém alguns autores que defendem o uso dos testes psicológicos, para uma melhor avaliação das implicações do seu uso, mas não encontreinenhum argumentoqueatenuasse esse problema.Sob o ponto de vista estritamente técnico-científico, concluíque os instrumentos de medida psicológicanao eram tào eficazes como, inicialmente,imaginara.Esse primeiro desencanto com os testes psicológicos para fins educacional, vocacional e ocupacional moti vou ao estudo um pouco mais crítico e reflexivo do seu uso,da sua emerg&ncia e relaçào com o movimento histórico.A partir de então constateique o problema dostestes psicológicos não é meramente metodológico, mas também ideológico e politico, e o seu uso vem ao encontrodeuma demanda social.Questionei, desse modo, o meu própriosenti que não era ético penalizar as pessoas,trabalho,privando-asde ter acesso a uma melhor posição social, educacionalouprofissional por instrumentos que a bem da verdade nãosesabe corretamente o que medem, visto que seus idealizado res·,conEttutores, defensores e críticos de ummodogeraldiscutem ainda se a inteligência, aptidões e caracteTisticas de personalidade são frutos da hereditariedade,do meioambiente, das oportunidades vivenciais ou da educaçãoIXfor

mal escolar.Além disso, havia a possibilidade de cometererros devido à própria fragilidade dos instrumentos de medida, que apresentam, de modo geral, baixos coeficientes devalidação.Contudo, havia o compromisso comorganizaçã aintim e por dever e lealdade devia cumpri-lo, mesmo quemente contrariasse a minha consciencia.Desse modo, a re-laça0 entre a responsabilidade administrativa eda certeza, se o que estavafazendo,adúvidaem termos de sele-ção e classificação de pessoas, era o melhor sobopontode vista técnico, administrativo e ético, deixava-meangu tiado.Finalmente, resolvi esse problema. optandopelomeu desligamento voluntário da organização.Entretanto, o problema continuava a me preocupar,- so com os testes em si, mas principalmente com as pesnaosoas que se viram envolvidas com o seu extremo poder e arbítrio.Por essa razãoprocurare1mostrarprivado desse saber específico, no privilégio daousocondiçao"natural" dos bens dotados, que em nome do mérito, cobertocom a imagem da diferença dos talentos e dadissimula a divisão social do trabalho.xinteligência,

RESUMOA presente dissertação tem como objetivo primeiro, analisar criticamenteos testes deintelig nciatidões, enquanto instrumento de uma práticae ap-técnicaqueemergiu, num determinado momento histórico, com finalidadesócio-política de hierarquizar os indivíduos.A partir desta premissa examinou-se, no primeirocapítulo, a noção de "corte·epistemolõgico", prática teóri.ca e prática técnica, vendo-se como se situam os instrumentos de medida psicológica, em 'relação a estas categoriaseao conhecimento científico.No segundo capítulo, foi vista a concepção, procedimentos técnicos, uso e limitaçoes dedos testes psicológicos.carátertécnicoA crítica direcionou-se aos pro-cedimentos têcnicos e metodológicos da sua construção.A partir do terceiro capítulo, mostrou-se como asdiferenças individuaist msido utilizadas com finalidadesde hierarquizar as classes sociaisnum efeito reprodutivo.Neste capítulo a atenção voltou-se ao contefidoideológicodos seus pressupostos, sendo preocupação maior dos seus construtores e utili zadores , através de um discurso . coerente,legitimar a ordem pragmática da sociedade - reproduziroreal - pela prática técnica dos testes psicológicos.No quarto capítulo, focaliza-se a distribuiçãocial das vocaçoes.soDe início comentaram-se os estudos de EIXI

senck sobre as di-ferenças de inteligência - inatamente he dadas - entre negros e brancos norte-americanos e a classesocial alta e a classe social proletiria, culminando com aapresentação de uma pesquIsa, a qual evidencia que a distribuição social das oportunidades educacional e vocacio nal obedeeem:"a uma hierarquia de prestigio social.Mostraram-se,no quinto capítulo, as concepç6es aIternativas de rompimento aos testes psicológicos, nas quaisa participação ativa e dialógica das pessoasnoprocessotornam os modelos dinâmicos e inéditos em "termos de sele çao de pessoal e aferição do desenvolvimento cognitivo dascrIanças.Pelo desenvolvimento natural dacluiu-se que os testes psicológicos deargumentação,co intelig nciae aptid6es, em uso, não são instrumentos adequados para predizerO omportamentoeducacional, vocacional e ocupacionalhomem social concreto.-x I Ido

A B S T RA c TThe main purpose of this dissertation is to analizecritically the intelligence and aptitude testsas tools ofa technical practice that arose at ahistoricalmoment with thesocio rting from this premi se , the notion of"epist mological cut" , the theoretical and technical pratice,examined in the first Chapter, it being observedhowisthetools of psychological measurements are positioned in relation to these categories and scientific knowledge.In the second Chapter, the concepti6n, technicalprocedures, use and limitations of a technical naturethe psychological tests are observed.The criticismbeen directed s of their set-up.From the third Chapter onwards, it is demonstratedhow the individual differences have. been used with the purposeof hierarchizing the social classes witheffect.areproductiveIn this Chapter, attention is given to the ide6logical content of their pressupositions, the greatest concernof their constructors and users being to legimatethe pragmatic order of society by a coherent discourse- to reproduce reality - through the technical practice ofthe psychologicaltestes In the fourth Chapter, focus is gi ven to the socialXIII

distributi.Qn of vocations,trom the beginning7thestudiesQf Ersenck on the differences in inteligenceinherent1y -between American negroes and whítes, and thehighsocialclass and the social class of the proletariat are commentedon, cUlminating in the presentation of a research whichg ves evidence that the social distribution Qf the educationaland vocational opportunities follows a hierarchy of socialprestige.The fifth Chapter shows the alternativenotionsof ruptura of the psychological tests, in which the activeand dialogical participation of the individuaIs in the process make the models dynamic and unprecedented in terms ofthe selection of personnel andavaluation of the cognitivedevelopment of children.Through thenat raldevelopment of the argument,the conclusion was reached that the psycholog·ical testintelligence and aptitude in use are not an adequatetrument to predict the educational, vocational, andtional behaviour of the concrete social individual.XIVofins-occup

INTRODUÇÃOUm teste psicológico é, fundamentalmente, um in trumento destinado a fazer uma medida objetiva epadroniz da de uma amostra do comportamento de uma pessoa.Sua função básica, segundo Anastasi (1977')dindi6enenca divZduo emen ne indivZduo di6enen e oc.a iõe "oua neac e do"ê meme moin-Cp. 3).A amostra de comportamento colhida pelo teste psicológico é traduzida em termos de atributospsicológicos,como: intelig&ncia, aptidÕes, vocação, interesses, motivaçao e outras características intelectivas epersonolõgi-casoEmbora o movimento da mensuraçao de atributoscológicospsitenhapse iniciado a partir da segunda metade doséculo XIX, antes da era crista já se falava em diferençasindividuais.Sócrates (470 p 399 a.C,), e g., com seu lema "Co nhece-te a ti mesmo",apregoava que o começo da educação éreconhecimento da própria limitação.oPlatão (427-34Ja.C.)era favorável à eugenia e recomendava que as crianças deficientes não tivessem permissão para viver.O pontofortedo sistema educacional de Platão estava noreconhecimentoda importância das diferenças individuais.A educação egípcia e persa tinham um enfoquedeorientação vocacional, muito próximo do modelo empregado hoje, logicamente considerando a relação espaço-tempo.

2Esses poucos exemplosnos dão uma idéia da continuidade existente entre a psicologia da antiguidade e a psicologia contemporânea.Os primeiros instrumentos de medida de aptidãotal a serem ensaiadosdevem-se ao interesse pelome tratamento médico-psiquiátrico dos débeis e dos doentes mentais. Esse movimento ocorreu por volta de 1840.Após esse primeiro momento, surgiram os estudos deFrancis Galton, uma das principais figuras noto inicial dos testes psicológicos.desenvolvime Suas pesquisas diTeci navam-se ao estudo das diferenças individuais, da hereditariedade em relaçio i capacidade intelectual e uma sériedeoutros trabalhos nesta mesma linha, inclusive antropom tiiCOSoEm 1879, foi fundado por Wundt, naAlemanha,primeiro laboratório de psicologia experimental ondeoforamdesenvolvidos trabalhos de tempo de reação e estudos de ps!cofisica, objetivando como Galtonverificar asdiferençasindividuais.Mas é a partir do inicio do século atual,que aspesquisas para o desenvolvimento dos testes psicológicos g nharam maior força e status.Isso ocorreu devido a diver -sos fatores: nessa epoca a filosofia positivista de AugustoComte estava em evidência os estudos da evoluçio espé ciesde Charles Darwin seriam o padrão biológico excelente p raa psicologia e um terceiro fato de relativa importânciafoi a necessidade de selecionar oficiais e praças porsião da primeira Grande Guerra de modo objetivo, rápidoocae

3em grande quantidade.Nesse terceiro fator estão caracterizadas as razões econômicas e técnicas, orientadas para o d senvolvimento do regime industrial.Hoje, os testes psico-lógicos são aplicados para fins educacional, vocacionaleocupacional.Na educação sào empregados para:paraselecionarpesso os diferentes tipos de educação; classificar a crian-ça em relação a sua capacidade intelectual; identificarretardados e os bem dotados; diagnosticar o fracassolar; aconselhamento educacional e vocacional; eosesco-selecionarcandidatos para escolas profissionais e.outras escolases-peciais.Para fins ocupacionais são utilizados para ase-leção e classificação de candidatos às mais diversas ocupações e postos de trabalho.São abrangidos por esta práticades'de o escri turário a te os aI tos cargos da administração deuma empresa. seja para admissão, para designação de tarefa.para transfer&ncia, para promoção ou demissão.o PROBLENANos últimos anos, as aptidões inatas e ospsicológicos que as medemtestescriticasderam margem a muitasquanto ao seu uso na prática educacional. vocacional e ocupacional.Essas críticas têm partido tanto depsicÓlogos,como de educadores, cientistas sociais e filósofos,Entre esses críticos citamosMauriceMontmolli j

4Wedher Modenezi Wanderley, Maria Helena Souza Patto,LeonKarnin e Noelle Bisseret.Observamos que enquanto MontmollineWanderleyfazem críticas sob o ponto de vista categoricamente técnico, Patto e Bisseret enfocam o aspecto ideológico da dis tribuiçã

RESUMO A presente dissertação tem como objetivo primei ro, analisar criticamente os testes de intelig ncia e ap tidões, enquanto instrumento de uma prática técnica que emergiu, num determinado momento histórico, com finalidade sócio-política de hierarquizar os indivíduos.

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