Laserterapia De Baixa Potência Em Mucosite Oral

2y ago
16 Views
2 Downloads
242.83 KB
7 Pages
Last View : 3m ago
Last Download : 3m ago
Upload by : Nixon Dill
Transcription

.Revisão de LiteraturaLaserterapia de Baixa Potência em Mucosite OralKalyne Borges de Albuquerque¹, Claudia Cristiane Baiseredo de Carvalho² , Raquel Ribeiro Gomes3.ResumoA Mucosite oral é uma complicação muito comum que ocorre devido a tratamentos antineoplásicos empacientes oncológicos, de cabeça e pescoço. Tal complicação gera um tempo hospitalar maior para essespacientes dependendo do grau que a Mucosite atinge. No decorrer dos anos os estudos mostraram que aterapia com o Laser de baixa potência é o método mais eficaz na prevenção e no tratamento da Mucosite Oral,pois além de ser eficaz na tentativa de reduzir a lesão e de diminuir o tempo de cicatrização, também podemprevenir a ocorrência da Mucosite nesses pacientes. Esse trabalho tem como objetivo fazer uma revisãoliterária, mostrando que existe uma forma prática e não agressiva de induzir efeitos biológicos emitidos peloLaser de Baixa Potência, de modo a acelerar o processo de cura da lesão obtendo um excelente resultadoterapêutico.Palavras - chave: Laserterapia, Mucosite, Mucosite Oral, Tratamento, Quimioterapia1Acadêmica do Curso de Graduação em odontologia no CentroUniversitário do Planalto Central Aparecido dos Santos – UNICEPLAC.2 Cirurgiã dentista e especialista em Endodontia pela Universidade do Grande RioUNIGRANRIO, Especialista em saúde pública pela UNINTER-PR, Mestre em terapiaintensiva pelo Instituto Brasileiro de Terapia Intensiva, Laserterapeuta pelo LELO-USP.Habilitada em Odontologia Hospitalar pelo CFO, Coordenadora do serviço deOdontologia Hospitalar do Hospital Daher Lago Sul – DF, Coordenadora do serviço deOdontologia Hospitalar da Casa de Saúde São José – RJ, Professora do curso deOdontologia da Uniceplac.3 Cirurgiã dentista graduada em Odontologia pela Universidade de Brasília (UNB),Mestre e Doutora em Ciências de Saúde (UNB), Professora do curso de Odontologia doCentro Universitário do Planalto Central Aparecido dos Santos (UNICEPLAC) nasdisciplinas de Odontogeriatria e Odontologia para Pacientes com NecessidadesEspeciais, Cirurgiã Dentista na Secretaria de Estado do DF.Submetido: 06/02/2019 - Aceito: 13/02/2019Como citar este artigo: Albuquerque KB 1, Carvalho CCB2, Gomes RR3.Laserterapia de Baixa Potência em Mucosite Oral – Uma Revisão deLiteratura.Autor para Correspondência: Kalyne Borges de AlbuquerqueEndereço: Qno 06 Módulo L, casa 40. Ceilândia. Brasília – DF.Telefone: (61) 986748986E-mail: kalyne.b96@gmail.comCategoria: Revisão de LiteraturaÁrea: Odontologia HospitalarIntroduçãoA Mucosite oral (MO) é uma alteraçãoinflamatória da mucosa devida ao dano que otrato gastrointestinal sofre em, decorrênciados efeitos citotóxicos naqueles pacientes queestão submetidos à Radioterapia de cabeça epescoço, à Quimioterapia e ao transplante demedula óssea.1 Os quimioterápicos antineoplásicosnão conseguem diferenciar as células tumorais dascélulas normais com alta taxa de multiplicaçãocelular como as células do epitélio oral. Então,com a Oncoterapia, ocorre perda deelementos fundamentais do organismo comlesão epitelial, resultando na mucosite.A Mucosite se caracteriza pelapresença de úlceras que desprotegem o tecidoconjuntivo levando a um quadro doloroso. Aslesões, na maioria das vezes, acometem asmucosas julgal e labial no epitélio nãoceratinizado. Elas aumentam a exposição dotecido conjuntivo subjacente às bactérias,podendo agravar o nível de dor e o risco desepse no paciente.3 A Mucosite é um fator quecomplica o tratamento oncológico devido asconsequências como: dor, xerostomia, alteraçãodo paladar e dificuldade de alimentação,reduzindo assim o controle da lesão. Dessaforma, é necessário entrar com uma nutriçãoenteral ou parenteral, aumentando o tempode hospitalização e colocando em risco a vidado paciente. 6,As lesões podem passar por diferentesfases, as quais indicam o grau em que ela estáconforme o Instituto Nacional do Câncer. Em

Albuquerque KB, Carvalho CCB, Gomes RRmeados de 1998 foram definidos os critériosde toxicidade em que a Mucosite é classificadaquanto à sua discrição.2O uso do Laser de Baixa Potênciaaplicado na mucosa oral em pacientessubmetidos à alta dosagem de Radioterapia eQuimioterapia ajuda a prevenir a incidência deMucosite Oral, pois aumenta o metabolismocelular.4,3 O Laser de Baixa Potência é umaextensão de luz, que tem projeções estimuladaspor radiação, as quais apresentam característicaspróprias com a finalidade de diminuir ou evitar quea lesão se manifeste.2O Laser gera uma energia que éabsorvida por uma camada fina de tecidoadjacente. Ele atua por meio do aumento dotecido epitelial e de fibroblastos; da produçãode colágeno e elastina; da contração da lesão;do aumento da fagocitose pelos macrófagos,da proliferação e a ativação dos linfócitos,acelerando, assim, a cicatrização.A Laserterapia pode ser usada de formapreventiva da Mucosite Oral ou para otratamento desta lesão. Por ter ação antiinflamatória, promove a analgesia, a reparaçãotecidual, inibi a proliferação das bactérias eaumenta o metabolismo celular.2 Entretanto,ainda, há divergências entre as dosimetriasque devem ser utilizadas durante o seu uso notratamento.4,3Em vista disso, é necessário que aclasse odontológica se interesse mais eaprofunde o conhecimento sobre o assuntopara que possa alcançarum protocoloadequado, pois esses pacientes oncológicos,de cabeça e pescoço, apresentam umaprobabilidade muito grande de desenvolverMucosite Oral durante o tratamento docâncer, o que aumenta a dor, o tempo dehospitalização e diminui a nutrição e eleva orisco de morte, quando poderiam ser evitadastais situações.Portanto este trabalho tem comoobjetivo principal realizar uma revisão deliteratura, onde se evidencia a importância doaperfeiçoamento do cirurgião-dentista para ouso da Laserterapia como uma forma deprevenção da Mucosite Oral.Revisão de LiteraturaA causa da Mucosite Oral (MO) ainda vemsendo muito estudada, porém tem, como motivoprincipal, uma inflamação na mucosa oral, causadapelo tratamento antineoplásico.1,14 Inicialmenteessas alterações que se dão na mucosa aparecemem forma de eritemas, tendo um grau degravidade em cada caso específico.3 O fator derisco para se ter a Mucosite está ligado aalguns fatores que desencadeiam essa lesão,como: a dosagem da Quimioterapia, daRadioterapia e a região em que está sendoaplicada. 9Um estudo mostrou que danos nostecidos conjuntivos e endotélio estão presentesantes da observação de danos epiteliais namucosa irradiada, mostrando-nos que aagressão aos tecidos mais profundos ocorreantes do desenvolvimento da Mucosite Oral.1A Mucosite Oral define-se como umadas complicações mais comuns na terapia decabeça e pescoço, podendo afetar toda amucosa. As manifestações iniciam-se comeritemas, descamação e a presença deúlcera.2,15 A patologia surge por volta de 7 a14 dias após feita a Quimioterapia e nasegunda semana de Radioterapia.7 Énecessário que o cirurgião-dentista avalie efaça uma abordagem antes do tratamentooncológico para evitar que ocorram complicaçõese infecções. As consequências que a lesão trazpara o paciente são fatores traumáticos, porisso, no decorrer do tratamento, é semprenecessário um cuidado maior para melhorar aqualidade de vida daqueles acometidos.5 Asprincipais características da Mucosite Oralsão: Iniciação; Dano primário; Sinal deAmplificação; Ulceração e Cicatrização.1A identificação da Mucosite Oralocorre por uma severa lesão ocasionada porum agravo na mucosa, devido ao tratamentoradioterápico e quimioterápico do câncer.40% a 100% das inflamações acontecem porconsequência do efeito colateral dessetratamento. 5,15 Pode ocorrer no início da terapiae normalmente a característica principal é umaárea de vermelhidão generalizada, que, logoapós, é substituída por ulcerações, recobertaspor pseudomembrana, generalizadas oulocalizadas, que, na maioria das vezes, écolonizada por bactérias, as quais podem levara infecções sistêmicas. Os sintomas podemdiversificar de um simples desconforto até adificuldade de falar.14,15 As manifestaçõesR. Odontol Planal Cent. 2019 Jan-Jun

Albuquerque KB, Carvalho CCB, Gomes RRclínicas são as melhores bases para dar-se odiagnóstico, mas, devido ás várias de manifestaçõesclínicas, com infecções secundárias por fungos Existe um padrão de gravidades queclassifica a Mucosite Oral em graus de acordocom a Organização Mundial de Saúde: 1,13,141) Grau 02) Grau 23) Grau 34) Grau 4Figura 1: Aspecto clínico da mucosite oral de acordocom a classificação da OMS. Grau: 1 (A), 2(B), 3 (C), 4 (D e E)Fonte: Laserterapia no tratamento da mucosite oralinduzida por quimioterapia: relato de caso. 2013. Acesso em alud.org/scielo.php?script sci arttext&pid S0004-52762013000200003&lng en&nrm iso#fig03A presença da Mucosite Oral aumenta aschances de infecção em pacientes internados,prolongando o tratamento da oncologia.3 Amaioria dos pacientes que estão sendotratados com quimioterápico antineoplásicodesenvolve Mucosite. Este é o principal efeitotóxico da dosagem-limitante na terapia contrao câncer.7 Estudos chamam a atenção quepacientestratadosoncologicamenteapresentam a sua qualidade de vidadiminuída. Isso os predispõe a ter, também, aMucosite Oral. Uma análise descritiva mostrouque a patologia acomete mais pacientes dosexo masculino com idade entre 65 a 74 anos.5Não existem medicações e terapiasespecificas aprovadas pela OrganizaçãoMundial de Saúde para tratar a Mucosite Oral.No entanto são utilizados analgésicosnarcóticos, enxaguatórios bucais, antiinflamatórios não esteroidais, crioterapia eterapia com Laser de Baixa Potência com ointuito de reduzir sintomas e trazer o alívio dador.2,7,O Laser é uma ferramenta tecnológicaque tem sido usada em diversos ramos daOdontologia atual por proporcionar umamaior confiança do paciente para com oCirurgião-dentista, bem como um maiorconforto e um melhor tempo de tratamento.O Laser de Baixa Potência modifica a ativaçãocelular dos macrófagos na inflamação,estabelecendo com que aumente o processode reparação daquele tecido.5,12Evidências clínicas e científicas foramganhando espaço e mostrando que o uso doLaser de Baixa Potência tem sido eficaz natentativa de prevenir e reduzir a incidência daMucosite Oral e dos fatores associados à dorapresentada pelos pacientes que receberamdosagens altasde Radioterapia ouQuimioterapia.1,10,11R. Odontol Planal Cent. 2019 Jan-Jun

Albuquerque KB, Carvalho CCB, Gomes RRTabela 1. Comparação das escalas dos graus de teOralMucositeOrofaríngeainduzida,associadapor QTMucositeOrofaríngeainduzidaassociadaao Oral agudacausada porRTGrau 0Grau eraçãoSemAlteraçãoGrau 2Grau 3Eritema eÚlceraA dieta sólidaé tolerada.Eritema e úlcera;Somente a dietalíquida é toleradaEritema comdor, edemaou úlcera;O pacienteconseguealimentar-se.Eritema com dor,Edema ou úlcera;Requerhidratação.Eritema comdor, Edemaou úlcera;O pacienteconseguealimentar-se.Eritema com dor,edema ou úlcera;Requer hidrataçãoou nutriçãoparenteral.Eritema,ÚlceraindolorEritema comdor, edemaou úlcera;O pacienteconseguealimentar-se.Reação presentaáreas deúlceras tes;Requer uso denarcóticos.Grau 4Eritema eúlceraO paciente nãoconsegue nteral ouenteral, intubaçãoprofilática ouresulta empneumoniapor aspiração.Necrose e/ouulceraçãoprofunda ousangramentonão-induzidopor trauma;É necessária anutriçãoenteral ouparenteral.Ulceração,hemorragia ounecrose.Grau 5-----------------Morterelacionada aMOMorterelacionada aMOMorterelacionada aMO----------------WHO: World Health Organization; NCI-CTC: National Cancer Institute – Common Toxicity Criteria; IV: intravenous;TMO: Transplante de medulla óssea; RTOG: Radiation Therapy Group; QT: Quimioterapia; RT: RadioterapiaMariana, et al 1 ; Sonis , et al 8R. Odontol Planal Cent. 2019 Jan-Jun

Albuquerque KB, Carvalho CCB, Gomes RRA terapia com o Laser de BaixaPotência tem uma ação anti-inflamatória eacelera a cicatrização da mucosa acometidapela Mucosite, que é avaliada de acordo como seu grau.3,14 O laser aumenta a prolificação defibroblastos e de tecido epitelial, estimulando aprodução de colágeno atravésda energia que é emanada (pelo laser),fazendo com que aumente o metabolismocelular, acelerando o processo de cura.2,5 Aterapêutica com o Laser, antes da Quimioterapiae da Radioterapia, é essencial, pois irá prevenirsequelas e promover uma melhor qualidadede vida para o paciente antes, durante e apóso tratamento oncológico.6O Laser de Baixa Potência é uma luzde radiação eletromagnética, infravermelha,em Joules por centímetro quadrado eestimulada por meio de comprimentos deondas, as quais se propagam coerentementeno espaço e no tempo, com concentrações dealtos níveis de energia. É recomendado usarcomprimento de onda de 640 - 940 nmdiretamente na lesão. 9 Onde o díodo queemite a luz vermelha visível vai ter um menorpoder de penetração, está mais indicado parauma reparação tecidual. O díodo, de maiorconcentração de comprimento de onda, emitelaser infravermelho, que tem maiorcapacidade de penetração, está mais indicadopara analgesia.2 Uma mínima densidade deenergia de 1,3 J/cm2 já é capaz de prevenir aMucosite Oral quando está relacionadaapenas à Quimioterapia e à sua dosagem. Jáem pacientes submetidos à Radioterapia,utilizando a energia de 4,0 J/cm2 do laser,ainda foi possível observar o acometimento deMucosite Oral nos graus 3 e 4. No entanto amáxima dosagem do laser, em Joules,estudada foi de 6,0 J/cm2 apenas emQuimioterapia.3O tratamento com o laser deve serrealizado em ambiente hospitalar, devido àredução da analgesia e aos graus deacometimento pela Mucosite Oral em pacientesque estão fazendo tratamento oncológico . 3DiscussãoMucosite Oral é uma inflamação damucosa, desencadeada pelos efeitos ionizantese deletérios da Radioterapia da região de cabeçae pescoço e da Quimioterapia, podendo chegar aatingir até 100% dos pacientes sujeitados aotratamento Oncológico. 1,2,3,6,10As Lesões podem começar com umsimples eritema e chegar a grandes ulcerações,devido às muitas bactérias presentes no local dalesão. Causam muita dor e desconforto para opaciente, podendo gerar outras complicaçõesque afetam a qualidade de vida e geram �gico.É uma patologia muito difícil de secontrolar. A maior parte dos estudos nãoabrange um resultado expressivo e definitivopara o melhor método terapêutico paraMucosite Oral.1,2,3,4,6Terapias adjuvantes vem sendo estudasno decorrer dos anos para que o paciente tenhauma melhor qualidade de vida durante otratamento e após o concluir.O Laser de Baixa Potência vem sendoestudado há cerca de 27 anos. Ele é apontadocomo uma boa alternativa terapêutica, umavez que apresenta capacidade de prevenção,tratamento, cicatrização e obtenção de poderanalgésico até mesmo nos estágios maisavançados de Mucosite, devido à suacapacidade de regenerar os tecidos, estimularfibroblastos e aumentar o metabolismocelular de forma não invasiva. 1,2,3,4Estudos e métodos alternativos vêmsendo descritos como preventivos, porémainda não são concretos. Esses métodoscombatem o efeito anti-inflamatório, melhoramo reparo, mas ainda não são definidos como aterapias ideais. Dentre esses podemos citar:Crioterapia; bochecho com clorexidina; ascitocinas; e os agentes antiinflamatórios,antissépticos e antimicrobianos. Entretanto,ainda, não mostraram resultados conclusivos,tornando-se necessário mais estudos arespeito dessas alternativas.5,6,7É válido acrescentar que o papel docirurgião-dentista em uma UTI é essencial parao melhor bem estar de vida de um paciente, poistratamentos oncológicos requer em terapia,prevenção e consulta, sendo o pré-tratamentoe higienização oral fatores de extremaimportância para que se possa evitar assequelas causadas pela Quimioterapia eR. Odontol Planal Cent. 2019 Jan-Jun

Albuquerque KB, Carvalho CCB, Gomes RRRadioterapia,beneficiandoumpóstratamento de excelência.Cabe enfatizar a importância doconhecimento sobre o uso do Laser de Baixapotência nesses pacientes, porque vem sendo aterapia mais eficaz para a reparação tecidual, aanalgesia e para impedir o aparecimento deMucosite, quando usado corretamente.De acordo Figueiredo e colaboradores9(2013) , a Laserterapia de Baixa Potência écerca de nove vezes, mais eficaz para prevenira Mucosite do que em doentes não tratadoscom Laserterapia. Foi verificado um efeitoprofilático significativo de Mucosite Oral grau3.1,2É preciso mais estudos, dedicação,divulgação, fiscalização, o correto manejo ecuidado com esses pacientes, pois os efeitospositivos são inúmeros a partir da utilizaçãodo protocolo adequado.utilizar o Laser de Baixa Potência como ummétodo preventivo no tratamento de pacientesoncológicos, de cabeça e pescoço. Acredita-seque essa terapia aplicada corretamente podediminuir o índice elevado de Mucosite Oral empacientes tratados com Antineoplásicos.ConclusãoOs dados dos estudos não mostraramque o Laser de Baixa Potência é a terapiapadrão reconhecida pela Organização Mundialda Saúde. Contudo, ultimamente, em meio aoutras terapias, ela tem sido considerada amais eficaz, com baixo custo, muitosbenefícios e de suma importância para aredução da lesão, a prevenção e o controle daMucosite Oral, propiciando a melhora naqualidade de vida do paciente.Conclui-se que é preciso ainda maisestudos, bem como a maior capacitação docirurgião-dentista para que ele esteja habilitado aLow Power Laser Therapy in Oral MucositisAbstractOral mucositis is a very common complication that occurs due to antineoplastic treatmen in patients withcancer of head and neck. This condition generates more time of hospitalisation time for that patient dependingon the degree that mucosits develops. Over the years, studies have shown that Low-Power Laser Therapy is themost effective method for the prevention and treatment of oral mucositis, as it is effective in reducing thelesion, shortening the healing time, and can also prevent that mucositis occurs in these patients. The objectiveof this work it is to review the literature, showing that there is a practical and non-aggressive way of inducingbiological effects that the Low-Power Laser Therapy emits, accelerating the healing process of this lesion andhaving an excellent therapeutic effect.Descriptors: Laser therapy, Mucositis, Oral mucositis, Treatment, ChemotherapyR. Odontol Planal Cent. 2019 Jan-Jun

Albuquerque KB, Carvalho CCB, Gomes RRReferências1.Rampini MP, Ferreira SEM, Ferreira CG, Antunes HP.Utilização da Terapia com Laser de Baixa potência paraprevenção de Mucosite Oral. Revista Brasileira deCancerologia 2009; 55(1):59-68.2.Torre FDL, Alfaro C. Laserterapia de baixa potência namucosite oral. Revista de estomatologia Herediana vol.26no1. Lima Jan. 2016.3.Florentino ACA, Macedo DR, David EF, Carvalho K, GuedesCCFV. Tratamento da mucosite oral com laser de baixapotência. Revista Ciência Médica., Campinas, 24(2): 85-92,maio/ago., 2015.4.Soares GA, Ilva JS, Nascimento EF, Santos JP,; Mendes JR.Evidências da eficácia da laserterapia de baixa intensidadena prevenção e tratamento da mucosite oral. RevistaUnivap. São José dos Campos-SP-Brasil,v 24, n 26, dez.2018. ISSN 2237-1753.5.Reolon LZ, Rigo L, Conto F, Cɪ LC. Impacto daLaserterapia na qualidade de vida de pacientesoncológicos portadores de mucosite oral. RevistaOdontológica UNESP. 2017 Jan-Feb; 46(1): 19-27.6.Menezes NA, Rosamaninho E, Rapos B, Alencar MJS.Abordagem clínica e terapêutica da mucosite oral induzidapor radioterapia e quimioterapia em pacientes comcâncer. Revista Bras. Odontológica., Rio de Janeiro, v. 71,n. 1, p. 35-8, jan/jun 2014.7.ROZZA, RF.; FERREIRA, SJ.; SOUZA, PHC. RFO, Passo Fundo,v.16, n. 2, p.

literária, mostrando que existe uma forma prática e não agressiva de induzir efeitos biológicos emitidos pelo Laser de Baixa Potência, de modo a acelerar o processo de cura da lesão obtendo um excelente resultado terapêutico. Palavras - chave: Laserterapia, Mucosite, Mucosite Oral, Tratamento, Quimi

Related Documents:

2.2- EFEITOS COLATERAIS DAS IRRADIAÇÕES----- 33 2.3- TECIDO ÓSSEO----- 38 . Esse estudo teve como objetivo avaliar o efeito da Laserterapia em baixa . adicionalmente sete sessões de Laserterapia de 780 hm, 40 nW, 100 J/cm2, por 100 seg. (quatro pontos ao redor

Andrade Efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas. 131. Rev. Col. Bras. Cir. 2014; 41(2): 129-133. Tabela 1 -Breve descrição das propostas de tratamento com las

laserterapia de baixa potência, que tem efeitos positivos quanto à modulação do processo inflamatório (RIBEIRO et al., 2016). A fotobiomodulação por meio da laserterapia propicia vários benefícios, dentre eles a ação antiedematosa, anti-inflamatória e c

A laserterapia de baixa intensidade exclui a possibilidade da manifestação dos efeitos térmicos, ou seja, é responsável pelos efeitos não térmicos como efeitos fotofísicos, fotoquímicos e fotobiológicos. Será abordado neste artigo a utilização do

Introdução: A laserterapia de baixa potência tem entre seus propósitos auxiliar a recuperação de tecidos biológicos, atenuando os efeitos da fadiga muscular e contribuindo com a melhora do desempenho em atletas. Aspectos metodológicos ainda limitam as conclusões do efeito agudo

de baixa potência ou de baixa intensidade46. São características do Laser a monocromaticidade, a co-erência e a colimação, sendo a primeira considerada fundamental para a efetividade terapêutica32. Os efeitos advindos da radiação Laser dependem da conver

Efeitos da laserterapia de baixa potência na cicatrização de feridas cutâneas . Modelos de bancada de baixa fidelidade para o treinamento de habilidades cirúrgicas básicas durante a graduação médica . cerca de 5-10% da população, a síndrome dos ovário

A WIZARD-OF-OZ EXPERIMENT TO DEMONSTRATE WATER REDUCTION AND USER TRAINING WITH AN "AUTONOMOUS" FAUCET William Jou Stanford University Stanford, CA, USA