363dulo 15 - Corrigido.doc) - Juciene Bertoldo

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1ApresentaçãoAlunoAssumir uma posição, a favor ou contraalgo, num texto escrito que muita gente lerá,não é uma tarefa simples, mas é um bomdesafio.Neste módulo, você estudará o artigo, queé um texto em que se assumem posições, eescreverá o seu. Conhecerá alguns processosusados para formar palavras em línguaportuguesa, descobrindo que é um campointerminável.

2LegendaExercício [faça no seu caderno]Produção de texto [escreva no seucaderno]Conceito [conceito importante que vocêdeve gravar]Aprenda mais [faça no seu caderno]Ler é viver [leia e depois responda no seucaderno]

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4Interpretação do texto1- Procure no dicionário o significado das palavras grifadas:A identidade nacional perdeu o centro, e suas marcas se fragmentaramem espasmos contraditórios.2- No primeiro parágrafo e no terceiro há um sinônimo diferente paraadolescência. Copie a frase completa onde cada um aparece.3- O texto “Adolescência imaginária” é um artigo, isto porque é um textoque expõe claramente a opinião do autor e traz seu nome. Quem escreveesse artigo? A respeito do que ele dá sua opinião?4- O artigo diz que a adolescência chega quando a voz começa aesganiçar. Depois, o mesmo acontece com o Brasil. Como isso se dá?5- Por que as novelas “Mandacaru” e “Zazá” são consideradas“espasmos contraditórios”?6- O que representa a adolescência obediente na TV?7- O que o artigo diz que se pode levar a sério? Você concorda ou não?Por quê?Você reparou que o artigo sobre TV, embora seja a opinião de quemo escreveu, não precisa ter as expressões “eu acho”, “na minhaopinião”, “é o que eu penso”, etc? Isto porque ele trata alguns aspectosda TV como positivos e outros como negativos, o que já demonstra aopinião dele.8- Agora é sua vez. Qual é o assunto da semana que todos estãodiscutindo? Leia sobre ele, pense bem, encontre os aspectos positivos enegativos e escreva seu artigo.

5Conheça a formação de palavras.Você já deve saber que a maior parte das palavras da línguaportuguesa teve origem no latim que se transformou com o passar dotempo.A língua está sempre em processo de criação de palavras, seja pormotivos expressivos ou por necessidade mesmo, isto porque cada vezque se inventa um aparelho, cada vez que ocorre uma descoberta, énecessário criar palavras para nomear essas novidades. Até bem poucotempo, não tínhamos a palavra deletar, mas a informática fez com quefosse necessária a sua criação.Observe o trecho do texto estudado:“A imagem do Brasil na tela começou a descarrilar para os falsetescomo a voz insegura de um rapaz diante do óbvio.”descarrilarinsegurades carril (trilho) arin seguraVocê notou que essas palavras foram formadas por acréscimo deelementos?Esse processo de formação de palavras é chamado de derivação.Derivação é o processo pelo qual se forma uma palavra nova a partirde outra já existente na língua.A palavra que dá origem a outra chama-se primitiva. A palavra quese originou de outra chama-se derivada.Note: derivadasEssas palavras são formadas do mesmo radical primitivo “carn” econstituem uma família de palavras. Ao elemento básico, o radical, vocêpode acrescentar outros para fazer a derivação.

6Assim, temos: prefixoacrescentado antes do radical.Ex.: inseguro sufixoacrescentado depois do radical.Ex.: segurançaPodemos ainda, na derivação, acrescentar prefixo e sufixo aoradical, ao mesmo tempo.Ex.: insegurançaExemplos de alguns prefixos: ão, ada, ário, aria, ismo, isto, izar,inho,mente, dade, eiro, ento, etc.Observação: O sufixo inho (a) não indica apenas diminutivo,isto é, tamanho pequeno, mas pode indicar sentimento: afeto oudesprezo.Ex.: É apenas uma criancinha. (tamanho pequeno)Minha melhor amiga é um amorzinho de pessoa. (afeto)Que sujeitinho mais atrevido! (desprezo)Observe este exemplo do texto sobre TV que trata da composiçãode palavras.“. . . e a mitologia do “cabra macho” se desmancha em pó-de-arroz”pó de arrozA palavra “pó-de-arroz” foi formada pelo processo denominadocomposição.Composição é o processo de formação de palavras pela junção deduas ou mais palavras ou radicais já existentes na língua.Veja:pópoeiraarrozum tipo de grão usado cozido na alimentaçãopó-de-arrozpó para passar no rosto

7A composição se realiza de dois modos:1- por justaposição: cada elemento mantém sua origem.Ex.: pó-de-arroz (pó de arroz)guarda-chuva (guarda chuva)passatempo (passa tempo)2- por aglutinação: um dos elementos sofre alguma alteraçãoEx.: planalto (plano alto)alviverde ( alvo verde)aguardente (água ardente)1- No 3º parágrafo do texto “Adolescência imaginária”, aparece “umaseiva de brasilidade”! Faça uma lista de, pelo menos, três palavras damesma família de brasilidade.2- Copie do texto:a) uma palavra que possua prefixo e identifique-o;b) uma palavra que possua sufixo e identifique-o.3- Quais são os processos responsáveis pela formação das palavrasabaixo?d) pé-de-molequea) couve-flore) passatempof) ilegalb) deslealdadec) felizmenteg) pernalta4- O que indica o sufixo – inha nesse texto?

8PERUEIROS DE VOTORANTIMDISPUTAM OS PASSAGEIROSPÁG. 11Cruzeiro do Sul20/10/985- O “Moderno Dicionário da LínguaPortuguesa” de Michaelis, edição de1998, traz a palavra “perueiro”, formadapor derivação, que os dicionários nãoregistravam. Por que foi necessária acriação dessa palavra?6- Encontre em jornais ou revistas uma palavra formada por processo dederivação que ainda não aparece em dicionários. Explique a necessidadede seu uso.

9A fim de / AfimVocê não deve confundir a locução a fim de com o adjetivo afim.Para evitar essa confusão, observe: a locução a fim de traduz idéia de finalidade. Essa locução temsignificado próximo ao da preposição para (para que):Prestamos atenção a fim de evitar dúvidas. (. . . para evitar . . .)Ficamos atentos a fim de que não tivéssemos dúvidas. (. . . para quenão tivéssemos . . .) a palavra afim é um adjetivo que significa igual, semelhante. Como setrata de um adjetivo, deve concordar com o substantivo a que se refere:Os dois desempenham funções afins na equipe.Nossos objetivos são afins; devemos, portanto, trabalhar juntos.

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11O que é que os jornais não noticiam? Por quê?

12Gabaritop. 041) Procure no dicionário.2) A puberdade, quando chega, é impiedosa e inequívoca.Segundo ela, tudo o que resta da identidade pátria é uma pergunta (bem típica da pubescência, porsinal): o país vai ou não decolar?3) Eugênio Bucci – A respeito de um país adolescente.4) Pelas mudanças que ocorrem através do tempo (umas para melhor, outras para pior).5) Porque Mandacaru foi uma novela de época que não abordou temas atuais, enquanto a novelaZazá, através de metáforas, comparou um Brasil que não se desenvolveu com a questão do avião: “opaís vai ou não vai decolar”.6) Representa a imitação, ou seja, a cópia de comportamentos (modelos) de outros países.7) Resposta pessoal.8) Resposta pessoal.p.071) Casualidade, responsabilidade etc. . .2) Exemplos: impiedosaadolescênciaprefixo3) a- composição (justaposição)d- composição (justaposição)sufixob- derivação (prefixo e sufixo)c- derivação (sufixo)e- composição (justaposição)f- derivação (prefixo)g- composição (aglutinação)4) Passa-nos a idéia de carinho indicando também o diminutivo da palavra.p. 085) Devido a criação de uma categoria de trabalhadores. Observe que a palavra perueiro deriva dapalavra perua com o acréscimo do sufixo eiro.6) Resposta pessoal.p. 11Resposta pessoal.

13Bibliografia O Texto: Da Teoria À Prática – Subsídios à Proposta Curricular para oEnsino de Língua Portuguesa – Ensino Fundamental – Secretaria deEstado da Educação – São Paulo – Coordenadoria de Estudos e NormasPedagógicas – 2ª ed. – São Paulo – 1998. Parâmetros Curriculares Nacionais – Português e Apresentação dosTemas Transversais – Ministério da Educação e do Desporto – Secretariade Educação Fundamental – Brasília – 1997. Proposta Curricular para o ensino de Língua Portuguesa – EnsinoFundamental – Secretaria de Estado da Educação – São Paulo Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas - 4ª ed. – São Paulo –1998.ALMEIDA, Maria Aparecida e FERREIRA, Givan - Falando a MesmaLíngua. São Paulo: FTD, 1994.BASSI, Cristina M. e LEITE, Márcia - Leitura e Expressão. Atual Editora,1992.CARDOSO, Eloisa G. e DONADIO, Miriam G. - Português – ProjetoAlternativo. Ed. do Brasil, 1989.CARVALHO, Carmen Silvia C. Torres de; PANACHÃO, Déborah;KUTNIKAS, Sarina Bacellar; SALMASO, Silvia Maria de Almeida Construindo a escrita: Gramática/ ortografia. São Paulo: Ática, 1997.CARVALHO, Carmen Silvia C. Torres de; PANACHÃO, Déborah;KUTNIKAS, Sarina Bacellar; SALMASO, Silvia Maria de Almeida Construindo a escrita: Leitura e interpretação de textos. São Paulo: Ática,1997.COLEÇÃO “PARA GOSTAR DE LER” : Ed. Ática, 1994.CUNHA, Celso e CINTRA, Lindley - Nova Gramática do PortuguêsContemporâneo. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.ENCICLOPÉDIA BRITÂNICA DO BRASIL – Rio de Janeiro, 1997.FARACO, Carlos Emílio e MOURA, Francisco Marto de - Gramática Nova.São Paulo: Ática, 1992.FARACO, Carlos Emílio e MOURA, Francisco Marto de - Linguagem Nova.São Paulo: Ática, 1997.FÁVERO, Leonor L. - Coesão e coerência textuais. 3ª ed. São Paulo: Ática,1995.FÁVERO, Leonor L. e KOCH, Ingedore G. V - Linguística textual:introdução. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1994.

14GARCIA, Othon M. - Comunicação em prosa moderna. Rio de Janeiro:Fundação Getúlio Vargas, 1975.GONÇALVES, Maria Silvia e RIOS, Rosana - Português Em OutrasPalavras. 2ª ed. Ed. Scipione, 1997.GRANATIC, Branca - Técnicas básicas de redação. 4ª ed. São Paulo:Scipione, 1997.INFANTE, Ulisses - Do texto ao texto: curso prático de leitura e redação.São Paulo: Scipione, 1998.JORNAIS: O Estado de São Paulo, Cruzeiro do Sul, Folha de São Paulo,Diário de Sorocaba.KLEIMAN, Angela - Texto e leitor. 4ª ed. Campinas, SP: Pontes, 1995.LUFT, Celso Pedro e CORREA, Maria Helena - A Palavra é Sua. 3ª ed. SãoPaulo: Ed. Scipione, 1997.MAIA, João D. - Literatura: Textos e técnicas. São Paulo: Ática, 1996.MIRANDA, Claudia e RODRIGUES, Maria Luiza Delage - Linguagem viva.3ª ed. São Paulo: Ática, 1997.NICOLA, José De e INFANTE, Ulisses - Palavras e Idéias. São Paulo:Scipione, 1995.PERINI, Mario A. - Por uma nova gramática. 4ª ed. São Paulo: Ática, 1989.PROENÇA, Graça e HORTA, Regina - A Palavra É Português. 3ª ed. Ed.Ática, 1997.REVISTAS: Veja, Isto É, Manequim, Nova Escola, Cláudia.SARGENTIM, Hermínio G. - Atividades de Comunicação em LínguaPortuguesa. São Paulo: IBEP.SILVA, Antonio de Siqueira e BERTOLIN, Rafael - A Construção daLinguagem. São Paulo: IBEP.SOARES, Magda - Português Através de Textos. 3ª ed. São Paulo: Ed.Moderna, 1993.TRAVAGLIA, Luiz C. - Gramática e interação: uma proposta para o ensinode gramática no 1º e 2º graus. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.TEATRO DA JUVENTUDE – Governo do Estado de São Paulo/ Secretariada Cultura. Ano 2 – Número 14 – Outubro/1997.TESOTO, Lídio - Novo Texto e Contexto. São Paulo: Ed. do Brasil, 1994.TUFANO, Douglas - Curso Moderno de Língua Portuguesa. 2ª ed.reformulada. São Paulo: Moderna, 1991.

15Equipe de Português Antonia Gilmara Biazotto de Souza Rodrigues Aparecida Ferreira Ladeira Edna Gouvêa Maria Alice PacosCoordenaçãoCheila Fernanda RodriguesSupervisãoTerezinha Hashimoto BertinColaboração especialNeide Giamboni LopesDireçãoRita de Cássia Fraga CostaCapaCriação: Lopes e VilelaObservação ImportanteEste material foi elaborado pelos professores dePortuguês/ Sorocaba, para uso exclusivo de CEES.É proibida a sua comercialização.ObservaçãoEstes Módulos foram feitos com base na novaL D B, Parâmetros Curriculares, Proposta CENP.

6 Assim, temos: prefixo acrescentado antes do radical. Ex.: in seguro sufixo acrescentado depois do radical. Ex.: segurança Podemos ainda, na derivação, acrescentar prefixo e sufixo ao radical, ao mesmo tempo.

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