COMO SER UM REVOLUCIONÁRIO DA MODA

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COMO SER UMREVOLUCIONÁRIODA MODA

Chamando todos osrevolucionários da moda!Os protestantes a favor damoda. Os subversivos queousam dizer “Eu posso mudaro mundo”. Este livro é pra você.Ele está cheio de inspiraçõese ideias sobre como você podeusar sua voz e seu poder paratransformar a indústria damoda que conhecemos hoje.Contents0204060810111217182026303840Prefácio de Tamsin BlanchardEstá na hora de uma Revolução na modaQuem é o Fashion Revolution?As coisas que precisamos mudarO lado humano da modaO impacto ambiental da modaVamos contar uma história diferente sobre a modaA transparência é lindaComo você pode ser um Revolucionário da modaSeja curiosoDescubraFaça algoSaiba maisEntre em contato conoscoEstá na hora de umaRevolução na moda.

Desde que consigo melembrar, sempre ameiroupas.PREFÁCIOTamsin BlanchardJornalista“ Eu sei queexiste umcaminholongo a serpercorrido.mas, comoconsumidoresnós temos,sim, o poder”02Eu amava o vestido longo de veludo preto quea minha mãe fez pra mim na metade dosanos 70, quando eu tinha seis anos de idade(eu queria tê-lo ainda). Eu amava o vestido desuéter que eu tive que economizar dinheiro ecomprar da Chelsea Girl, em Liverpool, quandoeu já tinha idade suficiente pra ir fazer comprassozinha.Minha mãe costumava fazer suas própriasroupas e me ensinou como fazer as minhastambém (embora eu tivesse que colar a bainha,eu fazia). Eu olhava as roupas nas revistas, mascomprava o tecido e tentava fazer sozinha.Às vezes, eu ia comprar roupas vintage e medivertia conseguindo pechinchas em brechósde caridade. Para o meu primeiro show (bandaAltered Images c.1982) eu fiz uma saia de redee consegui até fazer luvas sem dedos feitas derenda. As roupas eram algo que eu vivia, nãoalgo que eu subestimava. Eu conhecia cadaponto torto dentro do meu guarda-roupa.Como era de se esperar, eu entrei em umafaculdade de moda e me tornei jornalista demoda. Eu queria escrever sobre roupas e aspessoas que as criavam. Para mim, as roupasfaziam parte da cultura em que estávamosinseridos. Elas eram um reflexo das músicasque escutávamos, da subcultura com a qualnos identificávamos e também eram políticas.Mas os tempos mudaram e a indústria da modatambém. Ela se tornou mais corporativa emenos criativa. Ela cresceu como um negóciomassivo, que agora vale 21 bilhões para aeconomia do Reino Unido. No final dos anos 90,os designers se tornaram grandes marcas comlogotipos. Suas roupas se tornaram mais e maiscaras. A moda dos designers se tornou modade luxo.Do outro lado do espectro, a moda de ruatambém cresceu cada vez mais. O quecomeçou como roupa a preço acessível,feita – geralmente – nas indústriasbritânicas, tornou-se um negócio global.E quando as empresas começaram adescobrir que poderiam fazer mais roupascom menos custos se usassem fábricasna índia e na China, elas aumentarama produção. O que começou como umademocratização da moda, só continuou acrescer. As roupas ficaram tão baratas quenão fazia sentido mais fazê-las em casa,porque você poderia comprar um vestidopor um valor menor do que o valor dealguns metros de tecido.A partir dos anos 90 nós começamosa nos tornar um país de consumidoresgananciosos. Nós comprávamos coisasporque podíamos, porque era barato.E depois, comprávamos mais ainda.Algumas peças nós nem chegávamosa usar. A maioria acabava desgastada esem condições de uso ou em uma grandesacola para doação. E nem mesmo osbrechós de caridade as queriam. As roupasque eu amava antigamente se tornaramuma mercadoria barata, uma forragem dalinha de produção.tivesse comprado um item de vestuáriomuito barato, deve ter sentido uma pontade vergonha.Eu ainda amo roupas, pelos mesmosmotivos que as amava inicialmente. Eusei que existe um caminho longo a serpercorrido e que a própria indústria precisamudar. Mas, como consumidores nóstemos, sim, o poder. É bem simples, naverdade. Nós devemos comprar menosroupas (todos nós temos roupas demais),tomar decisões mais conscientes sobre asroupas que compramos, usá-las por maistempo e aproveitá-las mais.É por isso que eu me orgulho em ser umarevolucionária da moda, perguntando“quem fez minhas roupas?”. Eu quero sabercomo elas foram feitas, onde foram feitase do quê.Juntos, nós iremos– nós devemos –fazer a mudança.Eu sabia que as coisas estavam fora decontrole e sabia que essa produção – econsumo em massa - tão feroz e nadasustentável. Isso não era o que concordava.O volume e a velocidade com que estamosproduzindo roupas atualmente estãomatando o planeta: usando água demais,poluindo os rios, destruindo o ecossistemacom pesticidas para o algodão, e usandomão-de-obra de funcionários malremunerados e sobrecarregados (maisrápido, mais rápido, mais, mais!) emfábricas que são nada mais do que oarmadilhas mortais. Como isso aconteceu?E agora eu sinto que faço parte dessesistema. Esse é o meu setor. E quando afábrica do Rana Plaza desabou no dia 24de abril de 2013, qualquer pessoa que já03

No dia 24 de abril de 2013,o prédio Rana Plaza, emBangladesh, desmoronou.Está na horade umaRevolução na moda1.133 pessoas morrerame outras 2500 ficaramferidas, sendo o quartomaior desastre industrialda história.Foi nesse momento quenasceu o Fashion Revolution.Existiam quatro fábricas devestuário no Rana Plaza,todas produzindo parao mercado ocidental. Amaior parte das vítimasera mulheres jovens.Nós acreditamos que1133 pessoas são muitaspessoas perdidas no planetaem um só prédio, em sódia, para não tomar umaatitude e exigir mudanças.Desde então, pessoas detodo o mundo têm se unidopara usar o poder da modaa fim de mudar o mundo.Fotos por Jaber Al Nahian, Asitimes e Sharat ChowdhuryO Fashion Revolution agoraé um movimento globalde pessoas como você.05

Nós somoso FashionRevolutionNós estamos aqui paracontar uma históriadiferente sobre asroupas que vestimos.Nós acreditamos quemudanças positivaspodem acontecer setodos pensarmos deforma diferente sobre amoda e exigirmos melhor.Queremos uma indústriatêxtil e de moda maissegura, justa, transparentee responsável.Queremos que a moda setorne uma força do bem.Nós acreditamos em umaindústria que valoriza aspessoas, o ambiente, acriatividade e o lucro demaneira igualitária.06Nós somos designers,acadêmicos, escritores,líderes de negócios,legisladores, marcas,revendedores,marqueteiros, produtores,fabricantes, trabalhadorese amantes da moda.Nós somos a indústriae o público. Nós somoscidadãos do mundo.Nós somos você.07

As coisas queprecisamos mudarModeloA moda é atualmente uma das indústriasmais globalizadas. Um único produtopode se espalhar por vários continentesantes de chegar ao chão de fábrica. Nósprecisamos repensar o modo que a indústriafunciona. Precisamos repensar o modelo.MaterialA moda gera um impacto enorme, e às vezesnegativo, na sociedade e no meio ambiente.A produção de roupas e a forma quecuidamos das nossas roupas depois que ascompramos usa muito terreno, água, energia,produtos químicos e gera muito resíduo.MentalidadeSe nós quisermos ver a moda se tornaruma força do bem, teremos que mudar aforma que pensamos sobre o que vestimose porquê vestimos. Nós precisamos amarmais nossas roupas. Nós precisamosolhar para elas como heranças preciosase como amigas que podemos confiar.Estima-se que nós produzimos400 bilhões de m² de têxteisanualmente. 60 bilhões de m² sãoresíduos da sala de corte.São necessários 2.720 litros de águapara produzir uma camiseta. Essaé quantia que geralmente bebemosem um período de 3 anos.Em Guangdong, na China, jovensmulheres enfrentam 150 horasextras todo mês. 60% delas nãotêm contrato e 90% não possuemacesso a seguro social.Uma pesquisa com 91 marcas demoda descobriu que somente 12%delas poderia demonstrar algumaação em relação ao pagamentode salário dos trabalhadores daindústria de vestuário acima dovalor mínimo legal.Em Bangladesh, os trabalhadoresda indústria de vestuárioganham 44 por mês.0809

O lado humanoda modaMilhões de pessoastrabalham na indústria damoda. Nós acreditamosque a indústria pode edeve funcionar melhorpara todas elas.DIREITOS HUMANOSTrabalho forçado, trabalho infantil,assédio sexual, discriminação econdições perigosas de trabalho. Essassão algumas das coisas que as pessoasque fazem nossas roupas têm queenfrentar.Apesar de existirem padrõesinternacionais e leis nacionais quedevem proteger as pessoas, os abusosaos direitos humanos prevalecem emtoda a indústria da moda. O GlobalSlavery Index (Índice de escravidãoglobal) estima que 36 milhões depessoas vivam hoje em algum regimede escravidão; muitas dessas pessoasestão fazendo roupas para marcasocidentais.SALÁRIO JUSTOO salário mínimo legal na maioria dospaíses produtores de vestuário nãoé o suficiente para a sobrevivênciados trabalhadores. Por exemplo, emBangladesh é estimado que o saláriomínimo supra somente 60% do custode vida em uma favela. Os saláriosbaixos mantêm os trabalhadoresem um ciclo de pobreza e isso sesoma à pressão de trabalhar muitashoras extras, o que afeta sua saúde esegurança, assim como a qualidadedas roupas.TRABALHO ARTESANALAs roupas e acessórios produzidosem massa minaram as habilidadesartesanais herdadas, passadas degeração em geração em comunidadesao redor do mundo. Milhões depessoas; na maioria, mulheres,dependem do comércio artesanal.Mas, no momento, esse comércioenfrenta um futuro incerto.LUCY SIEGLE1011

O impactoambientalda modaNeste momento, afabricação de roupas usaquantidades gigantescasde água, energia e terra.Nós precisamos encontrarnovas formas de fazer asroupas que amamos, semque o custo seja a Terra.MODA TÓXICAPlantar as fibras para nossas roupas,processá-las, tingi-las e tratá-las requerum coquetel de produtos químicos,alguns reconhecidamente tóxicos.O plantio de algodão usa 22,5% dosinseticidas, e 10% dos pesticidas domundo todo.As tintas para produtos têxteis podemconter produtos químicos perigosos.Tintas e produtos químicos em tecidose outros componentes têxteis de roupase calçados podem penetrar no solo,contaminando os lençóis freáticos. Defato, efluentes industriais e fertilizantesquímicos poluem mais da metade dosrios da China. Alguns rios da China até setornaram vermelhos devido às tintas.12EMISSÕES DE CO2Nossas roupas produzemaproximadamente 3% da produçãoglobal das emissões de CO2. E isso nãose deve somente ao fato de como asroupas são feitas. Também consideramosa forma como tratamos nossas roupasem casa. Cerca de metade dessasemissões ocorrem enquanto as roupasestão sendo vestidas, lavadas, secadasà máquina, passadas e descartadas,e principalmente por consumidoresnorte-americanos, europeus e japoneses.DESCARTENo ano passado, o mundo consumiu73 milhões de toneladas de têxteis,e apenas 20% delas são recicladastodo ano. Cerca de 350.000 toneladasde roupas usadas vão para aterros noReino Unido todo ano.No aterro, as roupas em decomposiçãoliberam metano, um gás perigoso paraa camada de ozônio. E mesmo antesdas roupas chegarem às lojas, produtosdanificados e rolos de tecidos de marcasão rasgados, jogados em aterros ouincinerados.Enquanto isso, cada tonelada descartadade têxteis que é reutilizada evita que 20toneladas de CO2 entrem na atmosfera.WILL.I.AM13

Vamos contar umahistória diferentesobre a modaA moda é a pele queescolhemos. As roupasque usamos representamcomo nos sentimos sobrenós mesmos. Elas sãonossa mensagem para omundo sobre quem nóssomos.Nossas roupas dizemmuito sobre nós, mas nósnão sabemos tanto sobreas nossas roupas.É preciso muita coisa paraproduzir uma roupa. Nãoapenas aquilo que ouvimos:designers, marcas, lojas,desfiles e festas; mastambém os agricultores dealgodão, descaroçadores,fiadores, bordadeiras,tintureiras costureiras e outrostrabalhadores que fazem asroupas que amamos.Mas, as pessoas que fazemnossas roupas estãoescondidas. Nós não sabemosquem faz as nossas roupas.E elas não sabem quemcompra as roupas que elasproduzem. Nós precisamosreconectar esse elo perdido,porque quando compramosum produto, nós tambémcompramos uma cadeia inteirade valores e relacionamentos.Pensando sobre as pessoas ehistórias por trás das nossasroupas, podemos contar umahistória diferente sobre a moda.14

Conhecimento,informação, honestidade.Essas três coisas têm opoder de transformar aindústria. E isso começacom uma perguntasimples:Quem fez minhas roupas?E não são somente as marcas eos revendedores. Existem muitosintermediários envolvidos também:atacadistas, agentes, gerentesda cadeia de suprimentos edistribuidores. Essas são partesimportantes e lucrativas do setor queo público geralmente não vê.TO relatório Behind the Barcode (Portrás do código de barras) descobriuque de 219 grandes marcas demoda somente metade sabia emquais fábricas seus produtos eramproduzidos, e somente um quartodelas sabia de onde vinham oszíperes, botões, linhas e até mesmoos tecidos.A SITUAÇÃO AGORA:AS MARCAS NEM SABEMQUEM FAZ SUAS ROUPAS.A transparênciaé lindaCut me out for your selfie!É isso que o Fashion Revolutionpede: conhecimento, informação,honestidade.É por isso que a transparência éessencial. Transparência significaque as empresas sabem quem fazsuas roupas: pelo menos onde elassão costuradas na primeira fase; ecomunicam isso a seus clientes,partes interessadas e equipe.A falta de transparência custa a vidade algumas pessoas. É impossívelque as empresas garantam que osdireitos humanos sejam seguidose que as práticas ambientais sejamsaudáveis se elas não sabem ondeseus produtos estão sendo feitos.POR QUE PRECISAMOSDE TRANSPARÊNCIA

Como você podese tornar umRevolucionárioda modaVocê redefine aindústria da moda– a vida de seusprodutores – cadavez que compra oudescarta roupas.Você redefine a indústria da moda todavez que encontra histórias sobre suasroupas, fala sobre elas com outraspessoas, compartilha-as online ediscute o que é certo e errado sobreelas. O que você pensa, diz e faz afeta amoda.Você tem o poder de influenciar omundo no qual quer viver, e o mundoque quer para os outros. Suas palavras eonde você gasta seu dinheiro importam.Eles mandam um sinal sobre o quevocê acredita.SEJA CURIOSO18DESCUBRAFAÇA ALGOFoto por Humana Fundación Pueblo para PuebloBastam três passossimples.19

SEJACURIOSOOlhe para as suas roupascom um olhar diferente.Pergunte mais do que somente“Eu fico bem com essasroupas?”. Pergunte “Quemfez minhas roupas?”.OBSERVE SUASROUPASO Fashion Revolution pedea todos nós que sejamoscuriosos em relação a nossasroupas. Você pode começarsimplesmente virando umitem do avesso e observandoa costura. Observe ascosturas sinuosas e ondeas linhas foram cortadas.Esses são traços do trabalhorealizado pelas pessoas quefizeram suas roupas.OLHE A ETIQUETAA etiqueta mostrará em qualpaís a sua roupa foi feita:então, você saberá que apessoa que a costurou viveem Bangladesh, no Cambojaou na Romênia, por exemplo.A etiqueta também mostraráquais materiais foramutilizados, como algodão oupoliéster.COMECE A PENSARDe onde vieram os materiais?Onde eles foram feitos?Como é trabalhar nesselugar? Que tipos de pessoasestão envolvidas? Como é avida dessas pessoas? Estarinteressado na respostadesse tipo de pergunta éo melhor primeiro passoem direção à mudança nahistória das pessoas quefazem nossas roupas.Mas, a etiqueta não diráem que lugar do mundo oalgodão foi cultivado, ondea fibra foi transformada emfio, onde o fio foi tecido,onde o tecido foi tingido eestampado. Ela não diráde onde as linhas, tinturas,zíperes, botões, pedras ououtros adereços vieram.2021

PERGUNTE ÀSMARCAS “QUEMFEZ MINHASROUPAS?”Vire sua roupa do avessoou simplesmente torne aetiqueta visível e depois tireuma selfie. Poste sua selfiena plataforma de mídiaque preferir, com a hashtag#quemfezminhasroupas?Não se esqueça de taggear amarca que você está vestindopara incentivá-la a respondersua pergunta.Algumas marcas nuncairão responder. Algumaspoderão dizer onde suasroupas foram feitas, masnão quem as fez. Outrasirão guiar você até suaspolíticas de responsabilidadesocial corporativa. Somentealgumas pioneiras mostrarãoque sabem algo sobre aspessoas que fazem suasroupas.As melhores empresasperguntarão a você o númerode fábrica na etiqueta da suapeça e responderão comdetalhes específicos.Dezenas de milhares depessoas já fizeram isso e asrespostas se tornam maisinteressantes à medida que aconversa evolui.Qual será a sua resposta? TIRE UMA SELFIEMOSTRANDO SUA ETIQUETAPERGUNTE À MARCA#QUEMFEZMINHASROUPAS?22

# Q U E M F E Z M I N H A S R O U PA S ?

DESCUBRADê um passo adiante.Conheça aindamais suas roupas.VIRE UMDETETIVE DAMODAO que você está vestindonesse momento? Você tem30 minutos para investigarsobre isso online? O quevocê poderia descobrir?Reconstrua a história dassuas roupas investigandoblogs, enciclopédias online,sites de notícias, corporativose de ONGs.CONHECIMENTO É PODERExistem muitas empresasque focam em problemasespecíficos, como saláriosjustos, produtos químicostóxicos e trabalho infantil.Existe uma lista no finaldesse folheto. Descubra oque elas estão fazendo emrelação a esses problemas.Visite seus sites, leia suasentrevistas, vá a seus eventos.Você se tornará especialistasem nem notar.E antes de comprar algo,informe-se sobre a peça.Você pode não descobrirquase nada ou podedescobrir muito. Você sesente confortável com o quesabe?Se estiver inseguro, pensenas alternativas. Vovcê teriacomo comprar a mesmacoisa em um brechó? Existealguma alternativa maisética e sustentável? Vocêrealmente precisa da peça?Se pensarmos um poucomais antes de comprar,podemos mudar o mundo,um look por vez.BAIXE O APPAplicativos como o GoodGuide, Ethical Barcode eBuycott permitem que vocêleia o código de barrasda roupa enquanto estácomprando. Esses aplicativospodem dizer o impactosocial e ambiental dosprodutos que você compra.Você ainda pode saber se ostrabalhadores recebem umsalário mínimo justo com oaplicativo “Fair Fashion?”.Aqui no Brasil temos o APP“Moda Livre”, que avalia açõesde empresas para evitartrabalho escravo na produçãode suas roupas.27

JOGUE COMAS CARTASDO FASHIONREVOLUTIONNosso novo jogo de cartasusa a pesquisa do free2worksobre 200 marcas deroupa, classificando-asem relação a políticas demercado, transparência,monitoramento de fábricas edireito dos trabalhadores.Outra marca pode terum A- para direito dostrabalhadores, porque temum programa que garanteo salário integral dostrabalhadores, mesmo se amarca encerrar o contratocom um fornecedor.Todo mundo que já jogouesse tipo de jogo conseguelembrar seu pacote favorito, acarta que ganha de todas asoutras e a carta que sempreperdia. Isso fica na memória.Esse jogo ajudará você adescobrir ainda mais sobrealguns dos problemasmais importantes da modaatualmente. Então, quandovocê for às compras, pensaránão apenas no que ficariabem em você ou o que vocêpode comprar, mas tambémse a marca seria uma cartavencedora ou perdedora.Nesse jogo, uma marca podeter um D para direitos dostrabalhadores, porque, entreoutros fatores, não paga umsalário mínimo justo, nãogarante preços justos aosfornecedores e não garanteque suas fábricas tenhamsindicatos eleitos de formaindependente.BAIXE O JOGO DE ORE A PESQUISA DOFREE2WORK AQUI:www.free2work.org/A GAME FORETHICAL FASHIONLearn about fashiontrade ethicsE T H IC throughAL TRyour clothes.ADEOV E RI ONFA SHIC SHTETRUM28PALLMake TrumpP O L IC cards forIEandyour clothes,playSA N S Pfriends.withT RyourARGRADESENCYM O N ITO R IN GbrandsFind outwhichW OmoreareR K E R ethicalR IG H TEMAGthan others.SCARDSIG N E DHavesomeT HseriousE ACCORDfun in the process!29

FAÇAALGOEileen FisherVirar um revolucionário damoda pode ser simples comoajustar a forma de comprar,usar e descartar suas roupas.COMPRE MENOSUma casa média no ReinoUnido possui 4.000 emroupas não usadas eaproximadamente 30% dasroupas em nossos guardaroupas não foram usadas noano passado. Então, perguntea si mesmo quais itensvocê realmente necessita.A jornalista Lucy Sieglesomente compra algo seela sabe que usará por, pelomenos, 30 vezes.Kaitie Jones KnitCOMPRE MELHOR,COMPRE MENOS.INVISTA NOSUCESSOPRESTIGIE NOVOSDESIGNERSUma ótima maneira deinvestir é descobrir umnov

com menos custos se usassem fábricas na índia e na China, elas aumentaram a produção. O que começou como uma democratização da moda, só continuou a . sei que existe um caminho longo a ser percorrido e que a própria indústria precisa mudar. Mas, como consumidores nós temos, sim, o poder. É bem simples, na verdade. Nós devemos .

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