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Colégio Pedro IIDepartamento de Desenho e Artes VisuaisAPOSTILA PARA O 9º ANO DO E.F.ARTE MODERNA

Depto. De Desenho e Artes VisuaisChefia: Profa. Ana CéliapresentaArte ModernaApostila de Artes Visuais para o 9O ano do E.F.Material didático elaborado pelos professores de ArtesVisuais do Departamento de Desenho e Artes Visuais doColégio Pedro II e desenvolvido dentro do projeto deDedicação Exclusiva intitulado “Elaboração de MaterialPedagógico”Org. Professora Greice CohnCapa: Professora Ana Beatriz Dutra de MedeirosAno: 2005Nova edição: 20092

SUMÁRIO1A PARTETRADIÇÃO E RUPTURA NA ARTE OCIDENTAL - A PASSAGEM DO SÉCULO XIX AOSÉCULO XX. p. 4Conceitos estéticos: o Belo na tradição e na ruptura . p. 4A estética clássica . p.4A nova estética . p. 6Academicismo versus Modernismo . p. 8A ruptura modernista com a arte acadêmica . p. 92A PARTECOR, LUZ PERCEPÇÃO E CIÊNCIA . p. 10A experiência da Pós imagem .p. 11Impressionismo . p. 13Pontilhismo . p. 17Pré-modernos .p. 19Outros grandes artistas Pré-modernos . p. 24A fotografia . p. 253a PARTE:A ARTE MODERNA: Contextualização histórica. p.28Características gerais da Arte moderna . p. 31A construção, a desconstrução e a reconstrução da forma . p. 31Principais Movimentos Artísticos Modernos - Século XX . p. 34CUBISMO . p. 34EXPRESSIONISMO . p. 37ABSTRACIONISMO . p. 39ABSTRACIONISMO INFORMAL E GEOMÉTRICO . p. 40SURREALISMO . p. 42DADAÍSMO . p. 44PRINCIPAIS TÓPICOS . p. 454a PARTE:O Modernismo no Brasil .p. 47Modernidade e Identidade Nacional. p. 47Os/As Artistas Modernos/as Brasileiros . p. 49Referências Bibliográficas . p. 52Roteiro para leitura de obra de arte . p.533

1a PARTE:Tradição e Ruptura na Arte Ocidental:A Passagem do Século XIX ao Século XXO final do século XIX foi um marco na história da arte da Europa. Umaépoca de rompimento com a tradição clássica que já durava cinco séculos,representada pela arte acadêmica de forte inspiração neoclássica, que fez comque surgisse a Arte Moderna. Esta tem uma diversidade de movimentos, os ismos,que apresentam como característica comum o repúdio à representação naturalistaclássica e seu ideal de beleza universal.Neste processo turbulento deve-se destacar os impressionistas e os pósimpressionistas (ou pré-modernos) que, antes dos modernistas, iniciaram arejeição às idéias pregadas pelas academias, não se interessando mais emproduzir uma arte de inspiração renascentista com cenas rígidas, frias e estáticassobre os temas dos grandes mitos greco-romanos, religiosos e das batalhasnapoleônicas, uma arte de caráter imitativo ou mimético.Conceitos estéticos: o Belo na tradição e na rupturaO termo estética define um campo de estudo da filosofia e da ciência que,baseada em critérios visuais, morais e sociais, tem por objetivo estudar ascondições e os efeitos da criação artística.A estética clássicaEm sua origem na Grécia, o termo está ligado à sensação, mas na segundametade do século XVIII, um estudioso denominou de estética a área da filosofiaque se propunha a estudar o Belo e a arte. Por isso, muitas vezes a palavraestética é compreendida como sinônimo de beleza, com o sentimento do belo quesentimos por alguém ou por alguma coisa.4

Até o século XIX o significado de estética estava relacionado a idéiascomo: harmonia, equilíbrio, proporção, clareza e a justa medida, que independe dogosto subjetivo para a sua existência.Foi esse padrão de beleza clássico que determinou por muito tempo aprodução artística no mundo ocidental. As Belas-Artes estão submetidas a estemodelo de beleza, são objetos providos dessa espécie de belo, capazes de levaros homens ao sentimento superior do belo que os elevava da existência ordinárialigada a vida comum - até ser contestada no final do século XIX.Belas-Artes é hoje um termo pouco usado, pois foi muito contestado pelos artistasmodernos e pós-modernos. É um termo aplicado as artes ditas “superiores”, nãoutilitárias. No uso comum, o termo aplica-se a arquitetura, a escultura, a pintura, a dança,a música, e a poesia. Com o tempo, o cinema passou a integrar esta lista como a “sétimaarte”. Muitos estudiosos continuaram esta relação considerando a televisão como a“oitava arte”, a Histórias em Quadrinhos como a nona etc.Em 1987, o antropometrista americano Leslie Farkas mediu as proporções faciais dasmodelos mais belas do planeta e concluiu que os cânones clássicos de beleza pouco têma ver com a realidade. Várias das medidas se mostraram irrelevantes, como os ângulosrelativos da orelha e do nariz. Outras eram inexatas – a distância entre os olhos dasmodelos era maior do que a sugerida pelo cânone. Ou serviam igualmente para asbonitas e as feias (Fonte: Revista Superinteressante).5

A nova estéticaEsses conceitos, retomados pelos mestres do Renascimento no século XV,produziram obras-primas que até hoje encantam o mundo, mas caíram em desusonas vanguardas artísticas do século XX. O Impressionismo, no século XIX, iniciouo rompimento com as amarras de cinco séculos que vinculavam a arte a padrõesrígidos de beleza e de mímesis, construindo um novo olhar sobre o mundo.Ao romperem com a arte tradicional, os artistas que vieram após oImpressionismo (muitos deles interessados na arte produzida por povos nãoeuropeus, como os africanos), puseram em questionamento a idéia única debeleza existente nas artes e no gosto do público. Passou-se a se questionar setodos os objetos artísticos, produzidos pelo conjunto das culturas humanasatravés da história, podem corresponder a normas universais de beleza.E desde então se tornou difícil definir uma beleza pura que possa ser válidapara todas as culturas e todas as épocas. A arte a partir daí foi perdendo o vínculoque tinha com o sentimento do belo e aproximando-se mais de procedimentoslúdicos, criativos e imaginativos. A idéia de beleza tornou-se algo relativo. Pois,segundo o estudioso da arte Gombrich “O problema é que gostos e padrões debeleza variam muitíssimo.”Um outro pensamento deste importante historiador da arte vale a pena serobservado:“os principiantes [.] querem admirar a perícia do artista em representar as coisastal como eles a vêem. Gostam mais de pinturas que ‘parecem reais’. [.] Apaciência e a habilidade que contribuem para a reprodução fiel do mundo visívelsão, por certo, dignas de admiração. [.] Mas o que aborrece as pessoas quegostam de quadros parecendo ‘reais’ é o fato de considerarem certas obrasincorretamente desenhadas, sobretudo quando pertencem a um período maismoderno em que o artista ‘tem obrigação de não cometer semelhantes desvios’.De fato, não há mistério nenhum a respeito dessas distorções da natureza, sobreas quais ainda ouvimos queixas e protestos envolvendo a arte moderna. Quem lêhistórias em quadrinhos sabe tudo em relação a isso. Sabe que, às vezes, é certo6

desenhar coisas de um modo diferente do que elas se apresentam aos nossosolhos, modificá-las ou distorcê-las num ou noutro sentido. [.] Se um artistamoderno ‘desenha’ alguma coisa à sua maneira, está sujeito que o consideremincapaz de fazer coisa melhor. A questão é que estamos armados de preconceitosem relação ao que deva ser ‘Arte’ [.]. “Gombrich, E. H. “A História da Arte”Observe estes dois retratos e tente perceber as diferenças entre as abordagensacadêmicaeRetrato de Baltasar Catiglione , Rafael SanziomodernaAuto-retrato, Pablo PicassoSéc. XV7

A escola de atenas, Rafael Sanzio, séc. XVAcademicismo versus ModernismoConhecemos por arte acadêmica, academicista ou academicismo a arteensinada nas escolas de arte conhecidas como academias. As academias eramescolas fechadas nas quais os alunos aprendiam as técnicas de representação,sobretudo de seus aspectos táteis, retratando temas predeterminados, num ensinobaseado na observação e na cópia. Essas escolas ministravam aulas degeometria e anatomia, assim como de desenho de observação de modelos ou degravuras, e exigiam dos seus alunos o máximo de perícia técnica na execução,para que fosse possível se fazer a grande arte.Esta era uma arte baseada no grande conhecimento científico desenvolvidopelo Renascimento (técnicas “científicas” aplicadas à arte para a reproduçãofidedigna de imagens do mundo visível) e que era capaz de criar grande poder de8

ilusão às imagens artísticas, conforme comprova as obras dos grandes mestres dopassado.A primeira academia de arte propriamente dita foi criada aproximadamente em1563, em Florença, na Itália, e chamou-se Accademia del Disegno. Suaimportância foi emancipar os artesãos das guildas medievais, elevando-os a umnovo status social que os alçou à categoria de artistas. Nos anos seguintes váriasacademias surgiram nas principais cidades da Europa ensinando o “Ideal Clássicode Beleza”.Em 1816, foi criada em Paris, na França, a Académie des Beaux-Arts. Esta foia maior dentre as escolas oficiais de arte da França. A escola, surgida sob a égidedo neoclassicismo (neo novo), com seus prêmios e encomendas estatais,controlava o caminho que poderia levar os artistas ao sucesso tradicional. Surgiaassim o meio artístico profissional. Este ensino continuou sendo oferecido nosmoldes conservadores até depois da Segunda Guerra mundial.Ao mostrar-se incapaz de exprimir o novo mundo que estava surgindo com aRevolução Industrial, a arte acadêmica, devido às suas regras rigorosas deensino, acabou por limitar a liberdade criativa dos artistas. Hoje em dia, no meioartístico, a palavra “acadêmico” quase sempre carrega um significado pejorativo,sendo associado à mediocridade e à falta de originalidade.A ruptura modernista com a arte acadêmicaNo início do século XX, artistas como Picasso, Matisse, Kandinsky e muitosoutros, incorporando as lições de Monet, Cézanne e Van Gogh, provocaram umaverdadeira revolução nas artes visuais ao romperem com os limites para a criaçãoartística definidos pelas academias de belas-artes – retratar essencialmente omundo visível com verossimilhança.Os artistas modernos, também chamados de vanguardistas, modificaram anoção de representação (naturalista) tornando-a meramente figurativa. Em suas9

obras de arte interessava cada vez mais tudo aquilo que é próprio da arte: ascores, as texturas, os volumes, o espaço bi e tridimensional.Certa vez, Matisse, um dos primeiros artistas modernos, tendo pintado umamulher em cor verde e, tendo mostrado sua obra a um crítico, ouviu-o dizer: “Nãoexistem mulheres verdes”. Ao que Matisse respondeu: “Mas não é uma mulher, éuma pintura”. Este fato ilustra a essência do pensamento artístico moderno:Uma tela pintada é uma realidade em si mesma e não uma reproduçãofiel da realidade que deve ser avaliada de acordo com os critérios desemelhança com o mundo real pela competência técnica do artista emsimular um quadro como se fosse uma janela.A autonomia da arte em relação à realidade alcançou sua expressão máximana arte abstrata. Os artistas abstratos promoveram o rompimento radical comqualquer idéia de representação em sua arte. Em suas obras de arte encontramos“realidades plásticas” não menos significativas do que as realidades da natureza.2a ParteCor, Luz, Percepção e CiênciaA grande transformação ocorrida na arte ao final do século XIX se dáparalelamente à Revolução Industrial. A civilização industrial, produto deprofundas descobertas e transformações ocorridas no campo da ciência e datécnica, ampliou os principais centros urbanos da Europa e povoou as cidades demáquinas e objetos nunca antes vistos.O novo modo de vida nas sociedades ocidentais – que, entre outrasnovidades, passou a contar com a luz elétrica que ampliou o dia iluminando asnoites - mexeu com a percepção dos artistas e criou uma nova concepção darealidade. Os artistas passaram a ter um novo olhar sobre a natureza e a LUZpassou a ser observada como nunca havia sido antes.10

O FUNCIONAMENTO DO OLHO HUMANO.A luz penetra o olho e toca a retina, onde é absorvida pelo bastonete e pelas células cone(assim chamadas devido a sua forma). Essas células transmitem os sinais que a luz enviaatravés do nervo ótico, diretamente “na mente do observador”. Os três tipos de cones sãosensíveis ao comprimento de onda do vermelho, do azul e do verde e parecem serresponsáveis pela visão de cor à luz do dia. Em luz fraca, os bastonetes assumem e,sendo mais sensíveis à luz verde-azulada, distinguem claramente entre os valores da luze da sombra.(Fonte de pesquisa: COR. Alison Cole. Coleção Galeria de Arte/ Editora Manole. SP,1994)Os impressionistas, que foram os primeiros a realizarem uma arte querefletisse todas essas transformações, estudaram profundamente a relaçãoexistente entre a COR, a LUZ e o OLHO HUMANO.E, para tanto, forambeneficiados por vários estudos científicos realizados sobre o assunto que criarama CIÊNCIA DA COR. Os principais estudos que alargaram a compreensãohumana sobre a cor e a luz foram feitos por Isaac Newton (a decomposição da luzsolar e a descoberta do espectro solar), Moses Harris (a descoberta das coresprimitivas ou primárias), Goethe (a teoria do contraste entre as cores), Chevreul (alei do contraste simultâneo entre as cores) e, finalmente, o físico escocês JamesClerk Maxwel (a mistura ótica das cores).A experiência da Pós- ImagemA experiência abaixo é uma ilusão descrita por Chevreul e pelo artista ecientista americano Ogden Rood. Para realizá-la pinte a forma do 1o quadro comuma cor primária de maneira bem compacta e intensa. Depois, fixe seu olhar por11

15 segundos sobre esta forma e, a seguir, desloque-o para o espaço totalmentebranco à direita.ATIVIDADE 3Responda:1) O que você viu? .2) Qual a relação entre a cor produzida pelo seu olhar e a cor antes pintada?.O seu olho, para descansar ou se reequilibrar da saturação sofrida pelo olharprolongado, produz a cor oposta no espaço neutro. Você não acha interessanteperceber que nós também produzimos o que vemos? Que nós participamos esomos ativos no nosso processo perceptivo?O QUE É COR?Na natureza não existem cores “reais”. O que existe são os vários comprimentos de ondaque compõe a luz, os quais são absorvidos por todos os objetos à nossa volta. Oscomprimentos de onda refletidos penetram nos olhos, que enviam sinais ao cérebro – sóaí, então, acontece o “milagre” de vermos a cor. Cada cor possui o seu própriocomprimento de onda: o violeta possui o mais curto e o vermelho o mais longo. Quandoessas cores se combinam com os pigmentos da natureza – a clorofila da grama, porexemplo – são criadas milhões de tonalidades. Os pintores reproduzem esse universocromático usando as cores em pó de pigmentos naturais ou artificiais – ou seja, atravésda tinta que vem a ser a cor-pigmento. As cores pintadas, quaisquer que seja o seu brilho,são sempre mais foscas que as cores da luz.(Fonte de pesquisa: COR. Alison Cole. Coleção Galeria de Arte/ Editora Manole. SP, 1994)12

ImpressionismoOs impressionistas foram os primeiros artistas a rejeitarem decisivamente asidéias pregadas pelas academias. Quando surgiram foram renegados comoartistas e suas obras foram recusadas nos Salões de Arte de Paris, pois nãoestavam interessados em produzir uma pintura de inspiração renascentista comcenas rígidas, frias e estáticas.A primeira exposição do grupo data de 1874 e foi realizada no estúdio dofotógrafo Nadar, originalmente batizada de Salão dos Recusados, uma referênciaà constante recusa de suas obras nos Salões de Arte.A origem do termoimpressionista a princípio teve um sentido jocoso e deve-se a um crítico que, aoolhar o quadro de Monet, Impressões do sol nascente, assim chamou o seucriador. O termo impressionismo foi então criado de forma pejorativa, mas pegou.Eles preferiam ser conhecidos como independentes, pois criaram salões de artemarginais ao sistema de arte vigente e viviam por conta própria sem se sujeitaremàs imposições do meio artístico.De certa maneira, o Impressionismo é uma radicalização dos preceitos dorealismo, no que diz respeito à valorização do instante e às questões relacionadasà sensação visual, porém, dá um passo adiante nesses estudos, com um novoenfoque.Os artistas impressionistas foram beneficiados pelo advento do quadro decavalete e dos tubos de tinta de estanho flexível (substituindo a bexiga de porco)que, por serem portáteis, possibilitaram-nos sair de seus ateliês para pintar ao arlivre. Estavam interessados em captar a vida ao vivo, queriam perceber, captar epintar tudo aquilo que estivesse sob o efeito passageiro, momentâneo e fugaz daluz do sol. Influenciados pelas novas teorias ópticas e pelos efeitos da fotografiainstantânea, os artistas buscavam estudar cientificamente as cores, os reflexos eas transparências do efeito da luz sobre os elementos da natureza.A seguinte citação de Monet é bastante elucidativa sobre as propostas dosimpressionistas.13

“Quando você sai para pintar, tente esquecer os objetos que estão à sua frente,uma árvore, uma casa, um campo, o que quer que seja. Simplesmente pense: aquiestá um pequeno quadrado azul, aqui um retângulo rosa, aqui uma lista amarela, epinte-os exatamente como lhe parecem”.Claude Monet (1840 – 1926)O objetivo de Monet era comprovar que aquilo que vemos está condicionadopela luz solar e suas variantes durante o dia (manhã, tarde e noite). Por isso, eleproduziu pinturas em série, onde uma mesma paisagem ou local era representadaem diferentes horas do dia.ATIVIDADE 4Pesquisar em livros e/ou na internet a obra dos seguintes artistas impressionistas:Monet, Renoir e Degas. Tente perceber as diferenças do estilo de cada um.Resumindo, podemos listar como características da arte impressionista: O artista passa a pintar ao ar livre

Tradição e Ruptura na Arte Ocidental: A Passagem do Século XIX ao Século XX O final do século XIX foi um marco na história da arte da Europa. Uma época de rompimento com a tradição clássica que já durava cinco séculos, representada pela arte acadêmica de forte inspiração neoclássica, que fez com que surgisse a Arte Moderna.

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