INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DO SOLO EM SISTEMAS .

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UNIVERSIDADE FED ER A L D O PARÁCENTRO A G R O PE C U Á R ION Í JCLEO DE ESTUDOS INTEGRADOS SO BR E A G R IC U L T U R A FA M IL IA REM PRESA BRASILEIRA DE PESQ U ISA A G R O PE C U Á R IA AM AZÔNIA O R IEN T A LC U R SO DE M ESTRADO EM A G R IC U LTU R A S FA M IL IA R E S EDESENVO LVIM ENTO SU STEN TÁ V ELANDERSON BORGES SERRAINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DO SOLO EMSISTEMAS ALTERNATIVOS AO USO DO FOGO, BASEADOSNOS PRINCÍPIOS DA AGROECOLOGIA, DESENVOLVIDOSPOR AGRICULTORES FAMILIARES NA REGIÃO DARODOVIA TRANSAMAZÔNICA - OESTE DO PARÁDissertação apresentada ao Curso de PósGraduação em AgriculturasFamiliares eDesenvolvimento Sustentável da UniversidadeFederal do Pará e da Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária - Amazônia Oriental, comorequisito parcial para obtenção do título de Mestre.Orientadora: Profa. Dra. Tatiana Deane de AbreuSáBELÉM2005

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Biblioteca Núcleo de Ciências Agrárias e Desenvolvimento Rural / UFPA, BciIctm-PiP*ASerra, Anderson BorgesIndicadores de sustentabilidade do solo em sistemas alternativos; ao ) uso do fogo, baseados nos princípios da agroecologia, desenvolvidois por r agricultores familiares na região da Rodovia Transamazônica / Anderrson \Borges Serra; orientadora, Tatiana Deane de Abreu Sá - 2005Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Pará, C e n tro )Agropecuário, Programa de Pós-Graduação em Agriculturas A m azônicas, ,Belém, 20051.Agricultura familiar - Rodovia Transamazônica (Brasil). 2. .Ecologia agrícola - Rodovia Transamazônica (Brasil). 3. Solos - Mamejjo Rodovia Transamazônica (Brasil). I Título.CDD - 22.ed. 338.10 '9 8 1 1 5 í5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁCENTRO AG RO PECUÁRIONÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADOS SO BRE A G R IC U LTU R A FA M ILIA REM PRESA BRASILEIRA DE PESQUISA A G R O PEC U ÁR IA AM AZÔNIA ORIENTALCURSO DE M ESTRADO EM AG RICULTURAS FA M ILIAR ES EDESENVOLVIM ENTO SUSTEN TÁ VELANDERSON BORGES SERRAINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DO SOLO EMSISTEMAS ALTERNATIVOS AO USO DO FOGO, BASEADOSNOS PRINCÍPIOS DA AGROECOLOGIA, DESENVOLVIDOSPOR AGRICULTORES FAMILIARES NA REGIÃO DARODOVIA TRANSAMAZÔNICA - OESTE DO PARÁ.Dissertação apresentada ao Curso de PósGraduação em AgriculturasFamiliares eDesenvolvimento Sustentável da UniversidadeFederal do Pará e da Empresa Brasileira dePesquisa Agropecuária - Amazônia Oriental, comorequisito parcial para obtenção do título de Mestre.Data de defesa: 25 de agosto de 2005.Banca Examinadora:Dra. Tatiana Deane de Abreu Sá (orientadora)EM BRAPA A M A ZÔ N IA /O RIEN TA L v A d lllllld U U I)( EMBRAPA AM AZÔNIA O RIENTALDra.ra)EMBRAPA AM AZÔNIA O RIENTAL

HomenagemAdemir Alfeu Federicci - "Dena ”Agricultor de M edicilândia - Coordenador do M üTXDenunciou esq u em as de desvios de verbas da SUDAMLiderou p rocesso de discussão sobre U HE-Belo M mteAssassinado em agosto de 2001.Bartolom eu Morais da Silva - "Brasiia ”Agricultor de Castelo dos S o n h o s - Altam ira - D irigente SincicalDenunciou trabalho escravo, grilagerm de terra e assassinato de agricultoresA ssassinado julho de 2002IDorothy Mãe Stang - “Irmã Dorohy "M issionáriía religiosa da Igreja católica no ArapuLiiderou resistência à grilagem de teiras,Idealizou modelo de asisentamento para produtores familiiresA ssassinada fevereiro em 2)05Almas genejrosas que eu tive o prazer de conhccerLutavam por uma Tranisam azônica para todos e para sempre,Pelo deisenvolvim ento da agricultura familiarMas tiveram s u a s vidas interrompidas pela barbirieDedicatória.A Raí, m inha mãe, pelos ensinamentos.Ao Clóvis, meu pai, pelo exemplo de bom homem.A Oziane, m inha irmã, pelo carinho que tem por mim.Ao Raphael, meu irmão, pelo companheirismo enquanto estive morando em Belém.Ao M onteiro, m eu amigo, pelas lições de vida.A Fabiana Nunes, m inha namorada, pelo companheirismto e amizade.Aos agricultores de Medicilândia, pela iniciativa de experim entar os sistemas de Roça SemQueimar.

AGRADECIME1NTOS.A CAPES, pela concessão da Bolsa de Estudos, que perm itiu minha estadia em Belém.Ao m andato do Depu:ado Airton Faleiro, que m e co n ced eu apoio financeiro para com pa dereagentes e pagam ento de assessoria na realização d o s trabalhos de laboratório.A Fundação V iver, Produzir e Preservar, pela ajuda logística e financeira para realizaçãc dostrabalhos de cam po, viagens para M edicilândia e Uruiará.A Professora Tatiana Deane de Abreu Sá, que desde) o início do curso tem me orientado paraos trabalhos e m e animado com votos de entusiasmo e perseverança.Ao Dr. Cláudio José Reis de Carvalho, em especial, pelo apoio em todo o processo de anilisedos dados, nas orientações do trabalho.Aos amigos Raimundo Parente, Bruno Serrão e Líviía Vasconcelos, pelas orientações em odoo processo de construção do trabalho, nas an álises estatísticas e nas reflexões sobr: osresultados encontrados.Ao Sr. M onteiro e Sr. Benvindo, de M edicilândia e Uíruará, respectivam ente, por concordaemem ceder suas propriedades para coleta de solos, e: na descrição das práticas adotadas nasáreas.Aos Jovens A risteu e César, pelas contribuições mas coletas de solo, respectivam ente cmM edicilândia e Uruará.Ao pessoal do laboratório da Embrapa, Ivanildo Trindade, Cleo M arcelo orientaçõ s econtribuições na análise dos dados.A Tereza Primo e Ronaldo Oliveira, em especial, pelai contribuição nas análises laboratoriiis.Ao Gabriel M edina, amigo de longas datas, pelo com panheirism o, enquanto estive em Behm.Aos amigos Allan Messias e Leandro Castro, com pamheiros de residência, pelos momento; dedescontração em nossa residência aqui em Belém.

'O tempo está comprovando que a crise ambiental é, efetivamente, uma crise civilizatóra eque o movimento agroecológico se inscreve no que podemos qualificar como uma graidetransformação, que talvez leve a reverter o processo e as inércias que desemboracan noholocausto ecológico através da idéia do progresso e do crescimento sem limites. Para i.so,será necessário construir uma racionalidade ambiental que incorpore um novo modeh deprodução, fundado nos princípios da produtividade neguentrópica. Isso deverá de conduzr auma regularização da vida que reverta a s inércias que estão levando para imahiperurbanização. Para isso, a ciência e as técnicas da Agroecologia devem articular-se auma nova teoria da produção e a novas técnicas produtivas; à construção de um mundcno/uai predomine o ser das coisas sobre sua utilidade mercantil, onde se revalorize a terras otrabalho e onde o ser humano possa reconhecer-se em seus saberes e no sentido de siasaçõeEnrique Leff, 2(D2.

RKSUMOA agricultura é uma atividade antrópica essencial para toda e qualquer sociedde,independente do nível de desenvolvimento. A grande questão contemporânea é saber cmom antê-la produtiva sem afetar drasticamente os diferenttes ecossistemas terrestres. O olopode ser considerado a base de sustentação dos sistem as agrícolas. Assim, perdas iaspropriedades, que reduzam a capacidade de sustentar o crescim ento vegetal ou que im pliqemriscos am bientais, causam impacto negativo de grande significação para as comuniddesrurais, com repercussões no meio urbano. Entre os fatores que tom am o solo insustentáveemterm os produtivos e ambientais, está o uso do fogo com o forma de limpeza das áreas paa aim plantação de cultivos agrícolas. O fogo. uma das mais antigas tecnologias incorporadasiossistem as de produção, é utilizado até os dias atuais, por faicilitar a limpeza da área e por toiaros nutrientes da vegetação prontamente disponíveis para a fase de cultivo, através das cinas.A pesar disso, constitui grande problema devido aos seus; efeitos negativos. Foi dentro dssecontexto, que um grupo de agricultores familiares, so b articulação de uma organizcãoregional, a Fundação Viver, Produzir e Preservar, resolveu iniciar uma experiêciaobjetivando testar práticas de implantação de sistem a agrícolas sem o uso fogo, pretendedom anter a fertilidade do solo. Esses sistemas altemativo;s, que se convencionou chamai de"R oça Sem Queim ar”, são caracterizados pela implamtação de Sistemas Agrofloresaisbaseados nos princípios da agroecologia. O presente es.tudo busca entender de que fonaesses “sistem as de roça sem queima", podem influenciar na manutenção da sustentabilicidedo solo, perpetuam ente sua capacidade de colheita e renovação da biom assa dos sisteras.Para tanto, foram estudados como indicadores de sustemtabilidade do solo alguns atribiosligados à M atéria Orgânica e a Biomassa M icrobiana do solo, por haver uma crescatepercepção de considerá-los indicadores de sustentabilidade. Foram feitas coletas de soloiosm unicípios de M edicilândia e Uruará, no final do período seco, janeiro de 2005, iasprofundidades 0-5, 5-10, 10-20 e 20-30. Os sistem as escolhidos para serem acom panhaostinham como com ponente principal o cacau, por ser uma cultura importante econom icam atena região Transam azônica e Xingu. Os resultados mostrairam que o estoque de serrapilhirano solo, a biom assa microbiana de carbono, os teores de carbono orgânico e nitrogênio tot;, arespiração basal e os índices derivados (relação carbono orgânico / nitrogênio total, relaãocarbono m icrobiano / carbono orgânico e quociente m etabólico dores estudados mostraran seindicadores sensíveis às alterações ocorridas no solo n o s manejos estudados. Os daospermitem dizer que os agroecossistemas de “roça sem queim ar”, são capazes de esteargrandes quantidades de material orgânico, com tendência para estoque de carborn emanutenção da fertilidade do solo, tornando-se, portanto, um a prática agrícola prom issrapara o desenvolvim ento da agricultura familiar em bases sustentáveis.PALAVRAS CHAVES: Alternativa ao uso do fogo. Indicadores de sustentabilidade do s o.Matéria orgânica do solo.

ABSTRACTAgriculture is a hum an activity essential for society, fo r ali levei of developm ent. 'h ebig question today is how to keep it productive w ith o u t dram atically affecting thevarious terrestrial ecosysfems. Soil can be cons.idered the basis for sustairingagricultural system s. Thus, losses in properties, w hich reduce the ability to susainplant growth o r that involve risks, negative im p a ct o f great significance to riralcom m unities, with repercussions on the urban environm ent. Among the factors hatm ake the land productive and unsustainable in envinonmental terms, is the use offireas a w ay o f cleaning the areas for implementation o f agricultural crops. The fire, meo f the oldest technologies incorporated into productiion systems, is used to this cay,for easy cleaning o f the area and make the nutrients readily available to :hevegetation stage o f cultivation, through the ashes. N evertheless, it is m ajor probemdue to its negative effects. It was within this context th a t a group o f farm ers under hearticulation o f a regional organization, the Foundation Live, Produce and Presen/e,decided to begin an experiment aimed at te stin g practical im plem entation o fagricultural system without using fire, intending to maintain soil fertility . Thtsealternative system s, so-called "Roca W ithout Burning," are characterized by heim plem entation of agroforestry systems based on th e principies o f agroecology. Tiisstudy seeks to understand how these "systems o f fa rm w ithout burning, can influeicethe m aintenance o f sustainability of the soil, its a b ility to perpetually harvest ;ndrenewal o f biom ass systems. For both, were studied as indicators of sustainability o fsome attributes related to soil organic matter and soil microbial biomass, becaisethere is a growing perception considerthem indicators o f sustainability. Soil sampeswere m ade in the municipalities of Medicilândia U ruará and at the end of the Iryseason, January 2005, at depths 0-5, 5-10, 10-20 and 20-30. The systems w rechosen to be m onitored as the main com ponent o f cocoa to be an econom icillyim portant crop in the Tran-region. The results show ed that the stock of litter in :oilmicrobial biom ass carbon, soil organic carbon and total nitrogen, basal respiratonand derived indices (ratio organic carbon / total nitrogen, compared microbial carton/ organic carbon and metabolic quotient pain indicators studied are not sensitivetochanges in soil management system. The d a ta support the idea that heagroecosystem s o f "slash without burning," are capable of storing large am ountsoforganic m aterial, w ith a tendency for carbon storage and m aintenance of fertility s il,making it therefore a promising agricultural practice fo r the developm ent of fanilyfarming on a sustainable basis.KEYW ORDS: Alternative to Slash and burn. Indicators o f soil sustainability. Soilorganic matter.

LISTA DE FIGURAVS6FIGURA 02:Mapa da região Transamazônica e Xiingu, municípios de atuaçãodaF V PP .Broca da área e plantio de leguminosa ((mucuna-preta) no 1 . AnoFIGURA 03:Roço em trilha e plantio da cultura defiinitiva (cacau) no 2o. Ano7FIGURA 04Derrubada e trituração manual da área ((facão, foice e motossera)7FIGURA 05D errubada e trituração m anual d a área (fa c ã o , ffo ic e e m o to sser a ) (b).7FIGURA 06 9FIGURA 07Mapa de localização das áreas onde foram feitas as coletas decampo. Município de Uruará e M edicilíândiaTemperatura e umidade nos municípioss de Uruará e M edicilândiaFIGURA 08Área preparada sem fogo - “entrelinha «da cultura”1FIGURA 09Área preparada sem fogo - local sob a “ projeção da copa” docacauÁrea preparada com fogo - “entrelinha da cultura”3FIGURA 01:FIGURA 10FIGURA 1170,4:4FIGURA 12Área preparada com fogo - local sob? a “projeção da copa” docacauÁrea preparada sem fogo - vista panorâim ica do sistem a (a):4FIGURA 13Área preparada sem fogo - vista panorâim ica do sistem a (b);4FIGURA 14Coleta de serrapilheira e interface do so lo (a). 6FIGURA 15Coleta de serrapilheira e interface do so lo (b).“6FIGURA 16Coleta de solos (a)asFIGURA 17Coleta de solos (b)FIGURA 18Croqui da área.57

LISTA DE S IG L A SBM S - Biom assa Microbiana do SoloC EPLA C - Comissão Executiva da Lavoura CacaueiraC m ic - Carbono da Biomassa MicrobianaC org - Carbono orgâiico do soloC Q -TR - Á rea com queima em solo terra roxaDA - D ensidade AparenteES - Estoque de serrapilheiraF - Fum igadoFE - Fum igação ExxiçãoFI - Fum igação IncubaçãoFVPP - Fundação Viver, Produzir e Preservar.ha - HectaresIBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e EstatísticaINCRA - Instituto Nacional de Colonização e Reforma A gçráriaKg - Q uilogram aM-LA - Área de ma:a em solo latossolo amarelo.MOS - M atéria orgânica do soloM PST - M ovimento Pela Sobrevivência da Transam azônicca e X inguMT - Estado do Mato GrossoM T-DNIT - Ministério dos Transportes - Departamento N aacional de Infra-estruturaM-TR - Área de mata em solo terra roxaPA - Estado do ParáNF - N ão-fum igadoNtotal - Nitrogênio total do soloONGs - Organizações Não-Govemamentais

RESP - Respiração basalRSQ - Roça Sem QueimarSAF - Sistem a AgroflorestalSQ - LA - Á rea sem queima em solo latossolo amarelioSQ -TR - Á rea sem queima em solo terra roxaSTR - Sindicato de Trabalhadores Rurais.TR B M - Taxa de respiração específica da biom assa miicrobianapg - M icro gram a

SUM ÁRIO1 INTRODUÇÃO12 OBJETIVOS12.1 OBJETIVO GERAL2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS113 REVISÃO DE LITERATURA13.1 DESEN VO LV IM ENTO SUSTENTÁVEL, AM A ZÔ N IA E A G R IC U LTU R A1'FAM ILIAR - UM RETROSPECTO NECESSÁRIO3.2 A GRICU LTURA FAM ILIAR COMO BASE PARA O D ESEN V O LV IM EN TO2SUSTENTÁVEL DA AM AZÔNIA3.3 0 SURGIM ENTO DO PROJETO ROÇA SEM Q UEIM A R NA2.TRA N SA M AZÔN ICA E XINGU3.4 PROJETO ROÇA SEM QUEIMAR: UMA EX PERIÊN CIA À LUZ DOS3 PRINCÍPIOS DA AGROECOLOGIA3.4.1 Formas e práticas para preparo da área em sistem a de roça sem queim a.3.3.5 INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE DO SOLO NO C O N T EX TO DOrPROJETO ROÇA SEM QUEIM AR3.5.1 Estoque de serrapilheira no Solo3.5.2 M atéria Orgânica do Solo3.5.3 Carbono da Biom assa Microbiana do Solo3.5.4 Atividade M icrobiana - Respiração Basal3.5.5 Carbono O rgânico do Solo3.5.6 Nitrogênio Total do solo3.5.7 índices derivados3.5.7.1 Relação Carbono Microbiano / Carbono orgânico3.5.7.2 Relação Carbono Orgânico / Nitrogênio total3.5.7.3 Quociente m etabólico - Taxa de respiração específicaM?í\]4 M ÉTODOSV,ukkk4.1 DESCRIÇÃO DA AREA4.1.1 Localização4.1.2 Clima4.1.3 Vegetação e Solo4.2 C aracterização e histórico das parcelas estudadas4.2.1 Apresentação visual das áreas estudadas.uVi18iCil4.3 COLETA E PREPARO DAS AMOSTRAS NO CA M POi34.4 M ETODOLOGIA DE LABORATÓRIOi6

4.4.1 Característi: s químicas e granulométricas do solho 56C4.4.2 Estoque de Serrapilheirac4.4.3 M atéria orginicac4.4.4 C arbono orjânico do soloc.4.4.5 Nitrogênio t*tal do soloc,4.4.6 Conversão dos dados para estoque / área (M OS, CCorg, Ntotal).ç4.4.7 C arbono Buraassa Microbiana do solo4.4.8 Respiração lasal da biomassa microbiana do solo 5.1 SOLO DE MEDICILANDIA (AREA SEM Q U E IM A I SQ-TR, COM Q U EIM AtCQ-TR E M ATA M-TR).5.1.1 Estoque de serapilheira (ES) - Matéria Orgânicaa do Solo (MOS).5.1.2 Carbono orgânico do solo (Corg) - Nitrogênio total do solo (Ntotal) Relação C arbono orgânico e Nitrogênio total (Corg / Ntttotal).5.1.3 C arbono da biomassa microbiana (Cmic) - Relaçç:ão Carbono m icrobianoe carbono orgâni:o (Cmic / Corg) - Respiração Basssal (Resp ) - Q uocientemetabólico (qC02).5.2 SOLO DE URUARÁ-(ÁREA SEM QUEIMA-SQ -LA , E ÁREA DE M ATAt667- M-LA)5.2.1 Estoque de íerrapilheira (ES) - Matéria orgânica i do solo (MOS).5.2.2 Carbono or'ãnico do solo (Corg) - Nitrogênio total do solo (Ntotal) Relação Carbono rgânico e nitrogênio total (Corg/Nto*ttal)5.2.3 Carbono da biomassa microbiana (Cmic) - Relaçç:ão C arbono m icrobianoe carbono orgâni:c (Cmic / Corg) - Respiração Bass:al (Resp ) - Q uocientemetabólico (qC 02).7776. CONCLUSOES7REFERENCIAS BELIOGRAFICAS7

131. INTRO DUÇÃOA agriculiua é uma atividade antrópica esseneiical para toda e qualquer socndle,independente do ivel de desenvolvimento. A grande quiaestão contem porânea é saber caom antê-laprodutvi semafetardrasticamenteos(cdiferentesecossistem astern es(G U A LB E R TO e: d , 2003).O desem ovm ento da agricultura nos am bierm tes tropicais evolui à cusaiadeteriorização progessiva dos recursos naturais, em fíu m ção da perda da biodiveradeassociada à remocã) da vegetação original e conseqüentes; degradação do solo, em fur.çídaredução da fertilidaie e aumento da erosão. A definição ( de um m anejo sustentável recu oentendim ento do òncionamento do ecossistema em respcoosta às práticas agrícolas utilkais,tanto no que diz res eito à produção, quanto no que en v o h w e o am biente.O solo poJ er considerado a base de sustentaççção dos sistem as agrícolas. Asai,perdas nas propneiices, que reduzam a capacidade de sussfctentar o crescim ento vegetal oi ieim pliquem riscos inibientais, causam impacto negativreo de grande significação paaiscom unidades ruras com repercussões no meio urbano». Por outro lado, a melhcraloam biente edáfico em efeitos positivos sobre todo o am biente, revestindo de galeim portância o conhccimento da qualidade do solo e sua qiuuantificação via indicadores :í:i s.quím icos e biológicos (REICHERT et al., 1990).São vários s fatores que contribuem para a depggradação das propriedades :í:i s.quím icas e biológcas do solo, como por exemplo,ii) retirada da vegetação n;tül(M ARCH IO RI JLMOR; MELO, 2000); ii) cultivo co n n tín u o e intensivo (PAIVA e .2001); iii) retirada (os nutrientes do sistema pelas colheiittas sucessivas (A LV IN , 1989;/)sistem as de cultivc com revolvimento do solo (G ON ÇA L7W ES; C ER E T T A , 1999); v) jioiamecanização (ALV/RENGA; DAV1DE. 1999).

Entre osfitores que tomam o solo insustentávebll em term os produtivos e ambiet,e stá o uso do fo»( como forma de limpeza das áreas parirra a im plantação de cultivos agríe(FEA RN SID E. ] 3; HOMMA, 1998; NEPSTAD et al.,.„ 1999).O fogo. ma das mais antigas tecnologias incorjrrporadas aos sistem as de produçoutilizado até os das atuais, por facilitar a limpeza d a a i área e p o r

Data de defesa: 25 de agosto de 2005. Banca Examinadora: Dra. Tatiana Deane de Abreu Sá (orientadora) EMBRAPA AMAZÔNIA/ORIENTAL _ v A d l l l l l l d U U I) ( . Cleo Marcelo orientaçõ s e contribuições na análise dos dados. A Tereza Primo e Ronaldo Oliveira, em especial, pelai contribuição nas análises laboratoriiis.

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