CAPÍTULO 1- OPERAÇÕES ARITMÉTICAS BÁSICAS

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INTITUTO FEDERAL DE SANTA CATARINACAMPUS JOINVILLEDEPARTAMENTO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃOCOORDENAÇÃO DE ELETROELETRÔNICACURSO TÉCNICO CONCOMITANTE EM ELETROELETRÔNICAFUNDAMENTOS TECNOLÓGICOSProfª. Bárbara Taques

ÍNDICECAPÍTULO 1- OPERAÇÕES ARITMÉTICAS BÁSICAS.31. Operações Aritméticas Básicas.32. Cálculo de Expressões Numéricas.33. Operações com Expressões Algébricas.4CAPÍTULO 2 – UNIDADES E NOTAÇÕES NUMÉRICAS.7CAPÍTULO 3-OPERAÇÕES COM CALCULADORAS.10CAPÍTULO 4-PORCENTAGEM.121.2.3.X A .12100X . A .12Aumentar uma quantia A de X%: 1 100 X . A .13Diminuir uma quantia A de X%: 1 100 Tomar X% de uma quantia A:CAPÍTULO 5- VETORES.151. Adição de vetores.162. Multiplicação de vetores.18CAPÍTULO 6 - MATRIZES.211. Definição.212. Representação Algébrica.213Matriz Quadrada.224. Matriz Transposta.225. Igualdade de Matrizes.236. Matriz Unidade ou Matriz Identidade.237. Adição e Subtração de matrizes.238. Matriz Oposta.249. Propriedades da adição de matrizes.2410.Multiplicação de um número real por uma matriz.2411.Multiplicação de matrizes.2412.Propriedades da multiplicação de matrizes.2713.Inversa de uma matriz.27CAPÍTULO 7-DETERMINANTES.30CAPÍTULO 8- FUNÇÕES.321DEFINIÇÃO.322GRÁFICO DE UIMA FUNÇÃO:.333FUNÇÃO PAR E FUNÇÃO ÍMPAR.334. FUNÇÃO CRESCENTE E FUNÇÃO DECRESCENTE.355. FUNÇÃO POLINOMIAL.356. FUNÇÃO EXPONENCIAL.37CAPÍTULO 9- TRIGOMOMETRIA.411. CIRCUNFERÊNCIA.412. TRIÂNGULO.423. TRIGONOMETRIA.434. FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS.43REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.542

CAPÍTULO 1- OPERAÇÕES ARITMÉTICAS BÁSICAS1. Operações Aritméticas BásicasSeja um número real e m e n inteiros positivos. Poderá ser observado asseguintes propriedades de potenciação:a n a a a . aa0 1a1 a(n vezes)n 1 a n , a 0 a a n a m a n m(Produto de potência de mesma base:repete a base e soma os expoentes)a 0a n a m a n m ,(divisão de potência de mesma base: repete a base e subtrai os expoentes) a m n a n m(potência de potência:repete a base e multiplica os expoentes)nan a n ,b b OBS.:b 0I - a ímpar negatiuvo2II - 2 3 2 3 2 6 a par positivo22 3 2 9 512EXEMPLO:a) 3 3 3 3 3 27212 1 1 a) 3 2 2 3 392. Cálculo de Expressões NuméricasPara calcular corretamente qualquer expressão numérica, é necessário obedeceralgumas prioridades. Então, deve-se ter em mente que os cálculo devem ser feitos naseguinte ordem:Parênteses ( ), colchetes [ ] e chaves { }Potência e raizMultiplicação e DivisãoSoma e SubtraçãoOBS.:denominadores.I-Soma e subtração de fração: deve-se tirar o MMC entre os3

II-Produto de fração: deve-se multiplicar numerador comnumerador e denominador com denominador. Ex.:III-2 4 2 48 3 5 3 5 15Divisão de fração: repete o primeiro e multiplica pelo2 7 2 5 10inverso do segundo. Ex.: 3 5 3 7 21IV-Multiplicação e divisão de números reais: MultiplicaçãoDivisãoV- Soma e subtração de números reais: Prevalece o sinal domaior.EXEMPLOSa) 18 6 10 6 2 12 7 8 8 18 2 2 12 7 0 18 4 5 22 5 17b)3 1 2 5 3 1 10 5 5 6 1 4 3 1 2 5 3 10 5 5 6 3 3 1 2 8 10 5 5 18 3 1 16 10 25 18 3 16 10 43 3 6 43 253. Operações com Expressões AlgébricasExpressões algébricas são expressões que envolvem letras ou números e letras,como por exemplo:a b3x 82 x 2 5x 62x 2 y3a 2 bc3x bc8As letras são chamadas de variáveis e os números que as acompanham sãochamados de coeficientes. Podemos fazer as seguintes operações com expressõesalgébricas:Adição e SubtraçãoSó pode-se adicionar ou subtrair termos semelhantes e, essa operação será feitasobre os coeficientes, mantendo-se a parte literal. Observar que, se não houver termosemelhante para operar, ele apenas será repetido.Ex.: 3a 5b 7c 6a 8b c 3a 6a 5b 8b 7c c 9a 3b 6cMultiplicaçãoA multiplicação deverá ser feita multiplicando-se primeiro os coeficientes,depois a parte literal, obedecendo-se as regras de potenciação e a regra dadistribuitividade e, por fim, adicionando-se os termos semelhantes.Ex.: 5 x 2 x 1 5 x 10 x 1 5 x 2 5 x 10 x 10 5 x 2 15x 104

Divisão de Polinômios por MonômioEste tipo de divisão deverá ser realizado, dividindo-se cada termo do polinômiopelo monômio, lembrando-se das regras de potenciação.Ex.: 6a 3 4a 2 8 2a 6a 3 4a 284 3a 2 2a 2a2a 2aaProdutos NotáveisProdutos notáveis, como o próprio nome diz, são produtos que aparecem combastante freqüência na resolução de problemas. Como exemplo, a tabela abaixo mostraos mais usados. a b 2 a 2 2ab b 2 a b 2 a 2 2ab b 2 a b a b a 2 b 2EXEMPLOSa) 2 xy 2 x2 5 y 3 xy 2 x 2 y 2 xy 3xy 2 x 2 6 x 2 5 y 3 y xy 4 x 2 2 yc) x2 3 y x 3 y x 3 3x 2 y 3 yx 9 y 2EXERCÍCIOS:1Calcular o valor das expressões abaixo:a)24b) 2 5 4 d) 3 2 3 3 5 213 10244 8e) f)2Calcular o valor numérico das expressões abaixo:a) 17 14 21 12 7 10 1 4 10b) 3 5 3 5 3 5 3 5 c) 8 27 12 7 3 16 1 7 d) 148 53 2 2 2 3 3 2 5 4 3 e) 2 7 2 2 65 2 2 43 2 2 2 210 1 1 3 5 2 3 f) 2 5 4 6 3 5 11 7 14 11 g)2 6 3 4 5

34Efetuar as operações abaixo:a) 2 xy 5 x y 2 3 2 xy x 3 3 y 2 b) 2a 10a 3 18a 2 8a g) 6 y y 3 5 y 1 h) x y 3 3 2 x i) x 2 x y j) 6 x 3 4 x 2 8 2 x Desenvolver os produtos indicados:a) x 2 2k) 5 3 x 2l) 2 x 3 y 2 3 2x 5 2m) 6

CAPÍTULO 2 – UNIDADES E NOTAÇÕES NUMÉRICAS1.1 SISTEMA INTERNACIONALDE UNIDADES (S.I.)O Sistema Internacional de Unidades (SI) foi adotado em 1960 pelaConferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM), e foi composta por seis unidadesbásicas, dadas na tabela abaixo:GRANDEZASUNIDADE undosCarga ElétricacoulombCTemperaturakelvinKIntensidade Luminosa candelacdUnidades derivadas importantes na teoria de circuitos:Força (F): A unidade fundamental de força é Newton (N), que é a forçarequerida para acelerar uma massa de 1kg a 1 metro por segundo por segundo,1((m/s)/s).1N 1kg m/s2Trabalho ou Energia (W): Um joule é o trabalho realizado por uma força de1N aplicada em uma distância de 1m.1J 1N*mPotência (P): É a velocidade na qual um trabalho é realizado ou que a energiaé dissipada. Definido como 1J/s.1W 1J/sMúltiplos Decimais e Prefixos S.I.MÚLTIPLO PREFIXO m-610Microµ10-9Nanon-1210PicopExemplos: 1000m 1km1000ml 1l350ml 0,35l7

Notação de Engenharia:Um número deve possuir um coeficiente maior ou igual a um; base dez eexpoente múltiplo de 3. Para associarmos com os prefixos de S.I.Exemplo:FORMASEPARAÇÃO EMNOTAÇÃO EMNORMALMILHARESENGENHARIA310001k1 1062,4 1024000002,4M 60,0000110μ10 10 34,57 100,004574,57mObs.: Quando precisar efetuar soma ou subtração destes números, tomarcuidado para que tenham o expoente com a mesma ordem algébrica.Ex.: 2 10 4 3 10 3 20 10 3 3 10 3 20 3 10 3 23 10 3Multiplicação: a 10 m b 10 n a b 10 m na 10 m aDivisão: 10 m nb 10 n bnPotenciação: a 10 m a n 10 m.nEXERCÍCIOS:1 Escrever da melhor forma as seguintes medidasa) 0,0000456Mmb) 230000μsc) 873000gd) 0,00034Ke) 0,0038kgf) 182400mKg) 0,000230Gm2Passar para a notação de engenhariaa. 56800b. 347000c. 3200000d. 0,0036e. 0,789f. 0,0032g. 0,02h. 830000i. 74230j. 0,000025k. 0,0347l. 1940000m. 0,000003n. 37500008

3Resolver as seguintes operações dando o resultado na notação 00.10-5)(400.102)/(5.104)(2.105)2(3.106)29

CAPÍTULO 3-OPERAÇÕES COM CALCULADORASAs calculadoras usadas neste curso devem ser calculadoras científicas. Isto é,calculadoras que possuem operações a mais que as simples operações básicas de soma,subtração, multiplicação e divisão. Esta deve conter funções de uso na engenharia,como funções trigonométricas; logarítmicas e outras.O uso da calculadora é diferenciado para cada marca e tipo de calculadora.Portanto para aprender a realizar algumas operações básicas, nada melhor que realizarestas operações para cada caso em particular, se necessário com auxílio do manual decalculadora especificada. Para ajudar neste aprendizado, segue abaixo algumasoperações que devem ser executadas com as devidas calculadoras científicas.EXERCÍCIOS:1Resolver as operações abaixo, com auxílio de calculadora:a)sen(30 )b) sen 6 c)3,2 10 3 4,1 10 3d)1134e)34 2 5f) 3 cos 2 g)cos 45 h) 1,4 10 2i) 1,28 10 34,25 10 5,33 10j) 3 tan 1 cos sin 4 2 k)cos 1 tan 32 l)ln 32 4,12m)ln 37,3 e 5 3,2 10 2 4 10 3 3 4 2 2 2,47 10 4 310

,125)]Observação: Não esquecer de usar as devidas notações estudadas no capítulo 2.11

CAPÍTULO 4-PORCENTAGEMA expressão “por cento” significa por cada cem, e se representa com o sinal %.Pode-se expressar uma porcentagem em forma de fração ou como decimal.75% 75100Fracionária3X% 0,75ou 4 DecimalX100FracionáriaTRÊS SITUAÇÕES MUITO IMPORTANTES:1. Tomar X% de uma quantia A:X A100Quando se quer calcular 25% de 1200 pode-se utilizar a famosa regra de trêscomo segue:100%-----------1200onde K 25% -----------K25.1200 K 300100Logo, 300 é 25% de 1200.Uma outra forma mais simples e adequada de se fazer a mesma coisa:Calcular 25% de 1200 significa TOMAR 25% de 1200.25.1200 1000,25.1200 300O que fizemos foi simplesmente deslocar “a vírgula” duas casas à esquerda de25%, que resultou em 0,25, e em seguida multiplicarmos por 1200.Pode-se notar que25é a forma fracionária de 25% e que 0,25 é a sua forma100decimal.Mais um exemplo: Quanto é 30% de 90?Resolução: 0,30.90 27 2. Aumentar uma quantia A de X%: 1 Resposta:27.X . A100 Seja A uma quantia que será aumentada de X por cento.Nota-se que “A X% de A” equivale à quantia A aumentada em X%.12

Algebricamente escreve-se: A X.A100Fatorando a expressão, que equivale a colocar A em evidência, obtêm-seX 1 . A , onde100 X 1 pode ser chamado de Fator de Aumento.100 EXEMPLOS: 7 .200 1,07.200 214100 15 .200 1,15.200 230Aumentar 200 de 15% significa 1 100 99 .200 1,99.200 398Aumentar 200 de 99% significa 1 100 100 .200 2.200 400Aumentar 200 de 100% significa 1 100 155 .200 2,55.200 510Aumentar 200 de 155% significa 1 100 Aumentar 200 de 7% significa 1 Observa-se agora que os valores 1,07 1,15 1,99 2 2,55 são Fatores de Aumentodo valor 200.Dica: Note que para valores percentuais maiores ou iguais a 10% e menoresque 100% basta escrever “1”, seguido do valor percentual para que se obtenha o Fatorde Aumento. 3. Diminuir uma quantia A de X%: 1 X . A100 Seja A uma quantia que será diminuída de X por cento.Pode-se observar que “A-X% de A” equivale à quantia A diminuída de X%.Algebricamente escreve-se: A X A100Fatorando a expressão, que equivale a colocar A em evidência, obtêm-seX 1 A , onde100 X 1 pode ser chamado de Fator de Diminuição.100 EXEMPLOS: 7 200 0,93.200 186100 15 200 0,85.200 170Diminuir 200 de 15% significa 1 100 30 200 0,70.200 140Diminuir 200 de 30% significa 1 100 Diminuir 200 de 7% significa 1 13

Observa-se que os valores 0,93 0,95 0,70 são Fatores de Diminuição do valor200.Exemplificando:12 A 0,12.A10012 A 1,12.AAumentar uma quantia A de 12%: 1 100 12 A 0,88.ADiminuir uma quantia A de 12%: 1 100 Tomar 12% de uma quantia A:EXERCÍCIOS1.Calcular 10% 2Um produto teve dois aumentos consecutivos de 20%. Qual foi o total deaumentos?Uma mercadoria que custava R 2400,00 sofreu um aumento passando a custarR 2700,00. A taxa de aumento foi de quantos por cento?15 é 25% de que número?Quanto é 2,5% de R 60,00?Um produto no valor R 2000,00 teve um desconto de 35%. Qual é o seu valorapós o desconto?14

CAPÍTULO 5- VETORESVetor é o símbolo matemático utilizado para representar o módulo, a direção eo sentido de uma grandeza física vetorial.O vetor é representado por meio de uma seta com origem O e extremidade A.O AvFigura 1A indicação algébrica de um vetor é feita da seguinte forma: v OA vPara que um vetor fique caracterizado é preciso conhecer seu módulo ouintensidade, direção e sentido. Seu módulo pode ser representado pela letra sem a flechasobre ela, ou da forma;⃗v vO módulo de um vetor é a medida do comprimento da flecha que o representa;a direção e o sentido da flecha dão a direção e o sentido do vetor.Por exemplo, um deslocamento de 40 metros para nordeste, numa escala de 1cm por 10 metros, seria representado por uma fecha de 4 cm de comprimento, formandoum ângulo de 45º com a direção horizontal e com a ponta da flecha na extremidadesuperior direita.3m45ºFigura 2Força, velocidade, aceleração, intensidade de campo elétrico e induçãomagnética são exemplos de grandezas vetoriais. Muitas leis da física podem serexpressas numa forma compacta pelo uso de vetores e os cálculos que envolvem estasleis ficam, desta forma, muito simplificados.As grandezas que ficam caracterizadas apenas por um número e uma unidade,tendo consequentemente apenas um valor numérico, são denominadas escalares. Massa,comprimento, tempo, densidade, energia, temperatura, tensão e corrente elétrica sãoexemplos de grandezas escalares. Os escalares se combinam de acordo com as regras daálgebra ordinária.Já as grandezas vetoriais possuem algumas propriedades particulares para asoperações entre si. Abaixo podemos observar algumas delas:1. Adição de vetores15

Dados os vetores a A O e b B O , o vetor soma ou resultante r éobtido graficamente traçando-se pelas extremidades de cada um deles uma paralela aooutro.ACαβαBOFigura 3 O vetor a , pode ser decomposto em duas componentes ax e ay; assim como ovetor b pode decomposto em bx e by, como mostrado na figura abaixo: ay bxaxFigura 4 O vetor r , que é resultante da soma dos dois vetores, terá como componentes rx e ry, a soma das componentes dos vetores a (ax e ay) e b (bx e by):rx ax bxery ay byComo pode ser visto na figura abaixo;ry ayrxaxbxFigura 5 Cálculo do módulo do vetor r16

Como mostrado na Figura 5, o vetor r , forma um triângulo retângulo comsuas componentes, rx e ry, podendo assim, o seu módulo, ser calculado com a ajuda doteorema de Pitágoras:r 2 rx2 ry2De acordo com a figura 5, rx e ry podem ser substituídos pela soma dascomponentes ax, bx e ay, by:r 2 a x bx a y b y 22Como pode-se observar na Figura 4:axaa x a cos cos ayesin ea y a sin esin aDo mesmo modo;cos bxbbybb y b sin , sendo o ângulo θ, o ângulo entre obx b cos e vetor b , e o eixo x. Que neste exemplo é zero. Portanto o módulo de r , torna-se: r a cos b cos 2 a sin b sin 2r a 2 cos 2 2ab cos cos b 2 cos 2 a 2 sin 2 2ab sin sin b 2 sin 2 r a 2 cos 2 sin 2 b 2 cos 2 sin 2 2ab cos cos sin sin De posse das seguintes relações trigonométricas:cos 2 a cos 2 b 1ecos a b cos a cos b sin a sin bPode-se reescrever a equação da forma:r a 2 b 2 2ab cos EXEMPLO: O módulo do vetor r , resultante da soma dos vetores a 4 30 e b 3 45 , é dado por:r 16 9 2 4 3 cos 30 45 2,601 Cálculo do ângulo do vetor rPara o cálculo do ângulo do vetor resultante, usa-se a teoria do triânguloretângulo.17

ry cateto opostoθtan rx cateto adjacente ry tan 1 rxCO ry CA rx 2. Multiplicação de vetoresExistem três tipos de multiplicações para vetores:1.2.3.Multiplicação de um vetor por um escalarMultiplicação de dois vetores, de modo a resultar um escalar;Multiplicação de dois vetores, de modo a resultar um vetor.Produto EscalarO produto escalar de dois vetores é considerado como produto do módulo deum dor vetores pelo componente do outro na direção do primeiro. E pode ser dado por; a b ab cos Onde θ é o ângulo entre os vetores a e b .Produto Vetorial O produto vetorial entre dois vetores, a e b , indicado por a b , é outro vetor c , sendo c a b , cujo módulo é:c ab sin , Sendo o ângulo entre a e b . A direção de c é dada por definição, perpendicular ao plano determinado por a e b . O sentido do vetor c pode ser dado pela regra da mão direita: Envolvendo os dedos da mão direita, de forma que estes empurrem o vetor a em direção ao vetor b ; o sentido do vetor c será dado pelo sentido do dedo polegar.18

Pode-se notar que: b a é um vetor diferente de a b , pois a ordem dos vetores no produto vetorial é importante. Na realidade a b b a ,pois o móduloserá igual, mas o sentido destas duas operações será oposto.Um exemplo do uso desta operação é o cálculo da força elétrica gerada a partirdo produto vetorial, do produto corrente elétrica com comprimento do fio; e campomagnético. F i l BEXERCÍCIOS:1Um ponto material está sujeito simultaneamente a duas velocidades demódulos 4m/s e 6m/s, formando um ângulo de 60º entre si. Calcular omódulo da velocidade resultante sobre o ponto material.2Determinar a intensidade (módulo) do vetor soma de dois vetoresperpendiculares entre si e cujos módulos são 3m e 4m. 3 a)Dados os vetores a , b e c , determinar: f)R1 a bb)R2 a bc)R3 a bd)R4 a ce)R5 a c g)R7 b ch)R8 b ci)R9 b c 23460º75º20ºxx4 yyy R6 a cx Determinar o vetor r , soma destes vetores:19

y21-4-3-2-11234x-1-25Determinar o produto escalar e vetorial para os vetores citados nosexercícios 1 e 2.20

CAPÍTULO 6 - MATRIZES1. DefiniçãoAs matrizes são tabelas de números reais utilizadas em quase todos os ramosda ciência e da engenharia.Várias operações executadas por cérebros eletrônicos são computações pormatrizes. São utilizadas na Estatísticas, na Economia, na Física Atômica etc.O conjunto ordenado dos números que formam a tabela é denominado matriz ecada número é chamado elemento da matriz.Uma matriz é indicada pelo seu número de linhas e colunas. Uma matriz dom n (lê-se:m por n), com m, n 1, é uma tabela formada por m n elementostipodispostos em m linhas e n colunas.Exemplo:Uma matriz do tipo 4 3 (lê-se: quatro por três), isto é, uma matriz formadapor 4 linhas e três colunas.Representa-se uma matriz colocando-se seus elementos entre parênteses ouentre colchetes. 20 12 15 18 25 15 20 21 1810915ou 20 12 15 18181091525 15 20 21 Observação: para indicar a ordem de uma matriz, dizemos primeiro o númerode linhas e, em seguida, o número de colunas.Exemplos: 2 3 7 6 4 1 1 : matriz de ordem 2 3 (2 linhas e 3 colunas)8 2 : matriz de ordem 1 3 (1 linha e 3 colunas) 0,4 3 : matriz de ordem 2 1 (2 linha e 1 coluna) 5 2. Representação AlgébricaUtiliza-se letras maiúsculas para indicar matrizes genéricas e letras minúsculascorrespondentes para os elementos.Algebricamente, uma matriz a pode ser representada por:

a11 a 21A a m1a12 a 22 am 2 a1n a 2 n com m e n a mn Como o quadro A é bastante extenso, a matrizabreviadamente por:m n será representadaA a ij m nO elemento aij possui dois índices: o primeiro, i, representa a linha, e osegundo, j, indica a coluna. Com essas duas informações (linha e coluna) pode-selocalizar o elemento.Assim, tem-se:a11(lê-se: a um um) elemento localizado na 1ª linha e 1ª coluna.a32(lê-se: a três dois) elemento localizado na 3ª linha e 2ª coluna.3Matriz QuadradaSe o número de linhas de uma matriz for igual ao número de colunas, a matrizé dita quadrada.Quando faz-se referência a um matriz quadrada n n , pode-se dizer que a suaordem é n em vez de n n .Exemplo; 3A 14 é uma matriz de ordem 2.0 Observações:1.Quando uma matriz tem todos os seus elementos iguais azero, diz-se que é uma matriz nula.2.Os elementos aij de uma matriz quadrada, em que i j,forma uma diagonal denominada diagonal principal. A outra diagonal échamada diagonal secundária.4.Matriz TranspostaSe A é uma matriz de ordem m n , denomina-se transposta de A a matriz deordem n m obtida pela troca ordenada das linhas pelas colunas.Indica-se transposta de A por A t .Exemplo: 1A 3 22 5 0 3 2Observações: 1t a sua transposta é A 2 352 0 2 3

2. a 1ª linha de A é igual à 1ª coluna de At;3. a 2ª linha de A é igual à 2ª coluna de At;4. a 3ª linha de A é igual à 3ª coluna de At;5.Igualdade de MatrizesSejam as matrizes A e B de mesma ordem. Se cada elemento de A for igual aoelemento correspondente (elemento que ocupa a mesma posição) de B, as matrizes A eB são ditas iguais.Assim sendo A aij m n e B bij m n ,A B aij bij6.Matriz Unidade ou Matriz IdentidadeA matriz quadrada de ordem n, em que todos os elementos da diagonalprincipal são iguais a 1 (um) e os demais elementos são iguais a 0 (zero), é denominadamatriz unidade ou matriz identidade.Representa-se a matriz unidade por In.Exemplo: 1I 3 0 07.0100 0 é uma matriz unidade de ordem 3.1 Adição e Subtração de matrizesA adição ou subtração de duas matrizes, A e B, do mesmo tipo é efetuadaadicionando-se ou subtraindo-se, respectivamente, os seus elementos correspondentes.Exemplo:3 4 1 2 e B , tem-se: 7 2 1 5 4 3 1 2 4 1 3 2 A B 2 1 5 7 2 5 1 7 Sendo A 4 3 1A B 2 1 5 5 1 3 8 2 4 1 3 2 35 7 2 5 1 7 7 6 De modo geral, se A a ij m n , B bij m n e C cij m n , tem-se:Adição: C B A Cij aij bijSubtração: C B A C ij aij bij8.Matriz Oposta

Denomina-se matriz oposta de uma matriz A a matriz –A, cujos elementos sãoos simétricos dos elementos correspondentes de A. 2A 6 5 2 A 7 65 7 Observa-se que –A, matriz oposta da matriz A, é obtida trocando-se os sinais detodos os elementos de A.Desse modo, a subtração de matrizes também pode ser efetuada assim:C A B C A B oposta deBLogo, para obter a matriz c, que é a diferença das matrizes A e B, adiciona-se amatriz A à matriz oposta de B.9.Propriedades da adição de matrizesPara matrizes A, B e C, de mesmo tipo m n , valem as propriedades:A 0 AComutativa: A B B AElemento neutro:A A 0Associativa: A B C A C B Elemento oposto:Observação, Neste caso, 0 representa a matriz nula do tipo10.m n .Multiplicação de um número real por uma matrizPara multiplicar um número real por uma matriz, multiplica-se o número portodos os elementos da matriz, e o resultado é uma matriz do mesmo tipo.Dada uma matriz A aij e um número real k, chama-se produto de k por A amatriz B bij , em que bij k aij .B k A bij k aij 25 3 23 5 615 Assim, A , então B 3 A 3 6 3 3 3 6 9 18 11.Multiplicação de matrizesObservar a seguinte situação:Um empresário oferece mensalmente alimentos a dois orfanatos. Para o 1ºorfanato são doados 25kg de arroz, 20kg de carne e 32kg de batata. Para o 2º orfanatosão doados28kg de arroz, 24kg de feijão, 35kg de carne e 38 kg de batata. O empresáriofaz a cotação de preços em dois supermercados. Esta é a cotação anual, em reais:PRODUTO(1kg)ArrozFeijãoSUPERMERCADO 1SUPERMERCADO 2SUPERMERCADO 31,001,501,001,201,101,30

CarneBatata6,000,807,000,606,500,50Determinar o gasto mensal desse empresário, por orfanato, supondo que todosos produtos sejam adquiridos no mesmo estabelecimento e que este represente a melhoropção de compra.Com a matriz A, será representado a compra dos produtos para os doisorfanatos: 25A 282024303532 38 1 orfanato orfanato2O preço dos produtos nos dois supermercados será representado pela matriz B:B 1,00 1,50 6,00 0,80sup ermercado11,001,207,000,601,10 1,30 6,50 0,50 sup ermercado 2sup ermercado3Calculando o gasto mensal do empresário nas seis situações possíveis:Com o 1º orfanato:Supermercado1 25.1,00 20.1,50 30.6,00 32.0,80 260,60Supermercado2 25.1,00 20.1,20 30.7,00 32.0,60 278,2Supermercado3 25.1,10 20.1,30 30.6,50 32.0,50 264,5Com o 2º orfanato:Supermercado1 28.1,00 24.1,50 35.6,00 38.0,80 304,4Supermercado2 28.1,00 24.1,20 35.7,00 38.0,60 324,6Supermercado3 28.1,10 24.1,30 35.6,50 38.0,50 308,5Estes resultados podem ser representados pela matriz C: 260,6C 304,4278,2324,6264,5 308,5 Portanto, a melhor opção é comprar os produtos no supermercado 1.A matriz C, assim obtida, é denominada matriz produto de A por B, e indicadapor:C A BNeste exemplo, C é uma matriz do tipo 2 3 , dada por: 25C 2820243035 1,0032 1,50 38 6,00 0,801,001,207,000,601,10 1,30 6,50 0,50

Pode-se observar que cada elemento da matriz C é a soma dos produtos doselementos de uma linha da matriz A pelos correspondentes elementos da coluna demesma ordem da matriz B.Como, na multiplicação de matrizes, deve-se “multiplicar linha por coluna”, ouseja, multiplicar o 1º número da linha pelo 1º número da coluna, o 2º número da linhapelo 2º número da coluna etc., então a quantidade de colunas de A deve ser igual àquantidade de linhas de B. A matriz produto C terá número de linhas de A e o númerode colunas de B.iguaisExemplo: Dadas as matrizes A3 4 e B4 2iguaisdiferentesGeneralizando, pode-se dizer que, dada uma matriz A a ij m n e uma matrizB b jk n p , denomina-se produto de A por B a matriz C c jk m p , tal que oelemento cjk é a soma dos produtos dos elementos da i-ésima linha de A pelos elementoscorrespondentes da j-ésima coluna de B.nC A B aij b jk a11b1k a12 b2 k ain bnkj 1A letra maiúscula sigma (Σ) é o símbolo de somatório.Considerando as matrizes a11A a 21 a 31a12 ba 22 , B 11 b21a 32 b12 b22 e a matrizC A B . a11 a 21 a3112.a12 ba 22 11ba32 21 a11b11 a12 b21b12 a 21b11 a 22 b21b22 a31b11 a32 b21a11b12 a12 b22 a 21b12 a 22 b22 a31b12 a32 b22 Propriedades da multiplicação de matrizesDadas as matrizes A, B e C de modo que as somas e os produtos estejamdefinidos, valem as propriedades;Associativa

A B C A B CDistribuitiva-à esquerda: B C A B A C A-à direita: A B C A B A CObservações: A B e B A podem ser indicados por AB e BA respectivamente.A multiplicação de matrizes não é comutativa. Existem matrizes A e Btais que AB BASe ocorrer AB BA, pode-se dizer que A e B comutam.Na multiplicação de matrizes não vale a lei do anulamento do produto,isto é, podemos ter AB 0. 2 1Se A 0 0e B

(Produto de potência de mesma base:repete a base e soma os expoentes) an am an m, a 0 (divisão de potência de mesma base: repete a base e subtrai os expoentes) am n an m (potência de potência:repete a base e multiplica os expoentes) n n n

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